Faça sua inscrição na Lista VIP do Surtei a Toa e garanta sua vaga na ÚLTIMA turma!

Ganhe novos superpoderes para se relacionar e ser amada, saber receber, saber colocar limites e se comunicar, existir verdadeiramente e poder mostrar seu coração de verdade com coragem em qualquer relação.

Existe muita vida te esperando!

As inscrições para a próxima turma do Surtei a Toa serão abertas no dia 18 de Julho

Acompanho de perto cada turma do Surtei a Toa, e por isso as vagas são realmente limitadas (diferente dos meus demais cursos).

Mais de 200 mil mulheres me acompanham em todos meus canais, e não consigo atender nem 1% dessas mulheres em uma turma do Surtei.

A única forma de garantir sua vaga é participando da Lista VIP e fazendo sua inscrição na primeira hora do dia

Então se esse movimento faz sentido pra você, não deixe de entrar na Lista VIP e ter a chance de viver essa transformação ❤️

E AGORA AQUI ESTÁ TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O SURTEI À TOA:

Você parece "resolvidona" por fora, mas por dentro... sente que não é bem assim?

Se você está com dificuldades de se relacionar com outros e com você mesma, esse curso é para você e vou te explicar porque e como ele vai te ajudar.

"O curso mais FODA, incrível e lindo de toda a minha vida. Voltei a respirar e existir. Voltei a viver."

- Michelli

Um curso online para mulheres que querem amadurecer e aprender a se relacionar do ZERO com ela, com os outros e com a vida!

Surtei a Toa conta com muita pesquisa prática e extensa, feita com todo carinho do mundo, e com ensinamentos raros que não você não encontra com facilidade em outros lugares.


Ele foi criado para você, mulher, incrível, possível e real que:

Cansou de ser fortona, fazer tudo sozinha e por dentro se sentir pesada demais;

Cansou de se isolar, se esconder atrás de máscaras e papéis, e tentar ser perfeita;

No fundo se sente “carentona”, paradoxalmente, tentando agradar todo mundo;

Cansou de atrair e viver os mesmos padrões nas relações (amorosas, amizades,familiares, trabalho, etc)

Quer ser conhecida, amada e amar de verdade;

Quer aprender a sentir o que sente de e ser mais verdadeira com a sua vida;

Quer amadurecer e aprender a se relacionar como uma adulta.

O Surtei a Toa foi feito pra te devolver pra você mesma e te ensinar a criar relações completamente diferentes e satisfatórias em qualquer área da sua vida.

Esse é o meu curso mais completo e transformador. Inteiro com aulas gravadas para você assistir quando e onde quiser, com Sessões de Perguntas e Respostas ao Vivo comigo para tirar todas as dúvidas que você tiver.

Acredite. Este será dos melhores investimentos da sua vida. A frase que eu mais escuto das minhas alunas, é que este curso é um grande divisor de águas na vida delas. Com certeza será na sua também.

Tem muita vida te esperando pela frente!

"Um dos melhores investimentos da minha vida. O processo de cura está sendo incrível e lindo. Jamais imaginei se o curso fosse tocar em tantas feridas que eu sequer sabia que tinha. Me sinto bem mais madura. Aprendo a estabelecer limites, fazer pedidos, lidar com a vergonha, mudar comportamentos abusivos comigo mesma. Não tenho palavras para agradecer como se curso mudou a minha vida."

- Floral L.

Pode ser muito provável que você tenha várias áreas da sua vida indo muito bem e você até sabe atrair relacionamentos amorosos, de amizade… mas no fundo:

Sente que não sabe o que é se relacionar ou o que é um relacionamento saudável.

Não sabe se comunicar nas relações: o que está sentindo, quais são seus limites, suas necessidades, pois talvez ainda não tenha clareza de que possui: limites, necessidades e sentimentos. E muito possivelmente tem medo da reação do outro, caso comunique algo nesse sentido.

Talvez você teve que amadurecer cedo na vida, mas a base de fingir que amadureceu, e hoje, lá no fundo do seu coração, se sente fingindo que dá conta de tudo.

Talvez você se culpe, se cobre, se exija e se critique demais, passando sempre dos seus limites: quer ser perfeita para só então começar a ir pra vida e pro mundo, seja na carreira ou em relações. E talvez você acredite piamente que é isso que precisa para ter para ter relações melhores.

Talvez não saiba que sente vergonha internalizada e vergonha de si mesma e que tenta nunca entrar em contato.

Pode ser que você se relacione através de comportamentos codependentes se relacionando através de papéis, performance do que faz para o outro, e talvez tentando salvar o outro ou querendo ser salva.

Pode ser que pense que só sexo é o que é necessário para criar uma relação e não sabe o que seria necessário para criar o resto.

Pode ser que se atraia por pessoas: com medo de compromisso, desajustados, viciados, irresponsáveis. E que pessoas mais estáveis não lhe atraiam, e você as considere tediosas.

Pode ser aquela pessoa que quer salvar, consertar, aconselhar todo mundo… mas nunca tem alguém do seu lado para te apoiar, ou se tem não consegue receber e pedir ajuda.

Se torna mãe/terapeuta/coach/recreadora/nutricionista enfermeira/psiquiatra nas suas relações…

Talvez se envolva em dramas sempre nos mesmos padrões.

Se você se identificou com algumas posturas acima, saiba que não adianta só conquistar novas relações e sim, amadurecer sua personalidade e curar padrões internos que te fazem recriar as mesmas situações e pessoas num looping infinito.

E como você ainda não amadureceu em algumas áreas da vida, você não consegue nomear o que sente, como sente e então, se desespera, deixando sua vida seca. Provavelmente falta suculência na sua vida. Ela anda ser cor.

Talvez não saiba o que sente ou como sentir, e quando consegue sentir se desespera

Pode ser que tenha medo de intimidade com outra pessoa, apesar de dizer que é o que mais quer.

Pode estar "masculinizada demais": sem estar em contato com seu lado feminino e com a sua energia feminina que promove bem-estar, te permite receber, ter prazer, ir com mais calma e sentir o que sente.

Talvez esteja pisando em ovos para falar com as pessoas: desde seu chefe, amigos, familiares, relações amorosa e até o cara do Uber.

Pode se sentir constantemente a beira de um ataque de nervos ou depressão.

Pode sentir que ninguém a conhece de verdade.

Pode ser comunicativa, mas tem uma vida dupla:

Pode ser viciada em autoconhecimento ou estar em spiritual bypass (fuga ou escape espiritual) fazer mil cursos, ler mil livros, mas talvez sem perceber você faça isso para não entrar em contato de verdade consigo mesma, como sentir e com o que é desconfortável.

Pode sentir que precisa fazer demais ou se doar demais para ter amor das pessoas. Que precisa ser admirada e vista como "fortona" para ser amada. Ou que sua carência poderá garantir o cuidado dos outros.

Mesmo após anos de psicanálise, muitos cursos, práticas e livros, sinto que o Surtei a Toa foi o meu primeiro passo de verdade a entrar em contato comigo mesma. Essa tarefa é individual, mas é primordial que haja uma guiança em grupo de apoio.

- Clara L.

Quando o assunto é LIMITES e NECESSIDADES:

Sabe como comunicar cada vez com mais clareza quais são os seus limites em qualquer relação com graciosidade.

Descobre e terá a clareza de quais são as suas necessidades. Saberá como pedir e comunicar o que você realmente precisa nas relações.

Sabe dizer não.

Sabe dizer sim melhores.

Sabe lidar com conflitos e saberá que pode entrar em qualquer relação ou situação, porque tem exata clareza dos seus limites e sabe que pode se proteger.

Quando o assunto é VOCÊ MESMA:

Você descobre qual é o grande segredo para realizar a cura da sua criança interior.

Pratica com maestria a autocompaixão e não a pena de si.

Aprende a se tratar bem e ser gentil com você em qualquer parte de qualquer processo seu.

Sai do sufocamento emocional que carregava praticamente a vida toda e aprende a lidar com suas emoções como adulta.

Sabe criar uma relação sólida com você mesma te tirando da carência afetiva.

Se permite sentir o que verdadeiramente sente.

Sabe como ficar com você mesma.

Quando o assunto são RELACIONAMENTOS & INTIMIDADE:

Aprende a entrar nas relações de igual para igual e o que fazer para não se colocar como superior ou inferior.

Aprende a comunicar o que sente sem dramas e acusações, de maneira segura.

Aprende e sabe exatamente como escolher e como transformar relacionamentos, sejam quais forem, em relacionamentos saudáveis.

Aprende sobre como estabelecer a verdadeira intimidade e com quem estabelecer ela.

Aprende a amar melhor e se doar sem se sacrifiicar.

Sabe e cria conexão profunda com os outros e se permite ser vista, escutada e compreendida.

Transforma relações antigas em relações seguras. E sabe atrair e reconhecer pessoas seguras para se relacionar.

Aprende a sair de máscaras e papéis: fortona, carente demais, a salvadora, a mãezona, a perdida e outros.

Não precisa FAZER DEMAIS para ser amada. Não precisa SE DOAR DEMAIS para ser amada.

Aprende a se doar de forma produtiva e saudável!

Quando o assunto é VERGONHA e CULPA:

Você toma consciência da sua vergonha internalizada que, com certeza, a corrói e a impede de se expor na vida e nas relações. Então, começa seu processo de cura interior.

Se permite ser vista e conhecida de verdade por quem você deseja.

Aprende a lidar com a sua culpa.

Começa a revolução no seu perfeccionismo: Aprende a errar, celebrar o erro e se arriscar mais.

Aprende a se divertir mais.

Sai do isolamento físico e emocional.

Tem mais coragem para se expor nas relações.

Se abre mais para a vida!

Quando o assunto é FAMÍLIA:

Ganha destreza para lidar com situações em família.

Está curando a relação com a mãe e/ou com o pai dentro de você.

Consegue exercer o pertencimento a sua família, independente do tipo de relação que tenha.

Sai da posição de pai ou mãe dos pais ou irmãos e toma seu lugar na hierarquia da sua família, independente de qual seja sua situação familiar, o que a fortalece para o resto da sua vida.

Quando o assunto são COMPORTAMENTOS CODEPENDENTES x SAUDÁVEIS:

Você sabe como parar com comportamentos não saudáveis, como: tentar salvar o outro, ser invasiva, aconselhar demais, esperar alguém te salvar e permite com leveza que cada um se salve.

Se liberta de compulsões e de escapes: trabalhar demais, comer demais, netflix demais, sexo demais, compras demais, beber demais e outros.

Quando o assunto é SUA ENERGIA
FEMININA & MASCULINA:


Você saberá entrar em contato com sua energia feminina.

E usar sua energia masculina

Quando o assunto é AMADURECIMENTO EMOCIONAL:

Para de deixar sua criança dominar sua vida.

Amadurece emocionalmente.

Quando o assunto é SUA VIDA:

Sente que finalmente existe, encarnou e tem uma vida própria pra chamar de si.

Apropria-se da sua vida.

Está em contato com a realidade e não com a fantasia.

Toma decisões melhores.

Está focada na solução e não no drama.

Abre mão do controle, sabe relaxar e se divertir mais.

Tem clareza de seus valores e o que é essencial para você.

Sabe o que quer e o que vale a pena utilizar seu tempo e energia.

Estas são algumas das transformações profundas do Surtei a Toa e do meu trabalho com mulheres.

Essa é uma das minhas maiores missões: te ajudar a sentir que você realmente existe e que pode ser feliz!

"Melhor decisão do ano! O Surtei me deu ferramentas que sei que vão me ajudar pro resto da vida! Esse curso é amor, transformação."

O Surtei a Toa é um processo de desenvolvimento pessoal para mulheres
AMADURECEREM E SE RELACIONAREM e é dividido em 6 pilares práticos:

VOCÊ GANHA "SUPER-PODERES" AO MUDAR SEUS COMPORTAMENTOS ATRAVÉS DESTES PILARES:

Entender que você existe (sair desse vazio que você sente quase desde de sempre e não entende porque) e isso te dá o superpoder de finalmente focar no que vai te fazer feliz.

Mostrar seu coração de verdade com mais coragem, e com medo também, mas agora você terá o superpoder de lidar com esse medo e achar lindo que você é humana por isso.

Sentir o que você sente, entrar em contato com o que são as suas necessidades e poder falar e pedir o que precisa (isso não te dá o poder de garantir que irá receber um sim, mas que saberá o que fazer com a resposta que receber).

Saber expor seus limites e isso te dá o superpoder de entrar em qualquer situação, pois você sabe que pode se cuidar, ou seja, você acaba arriscando mais porque perde o medo da vida e dos outros.

O superpoder de amar mais o outro sem tentar controlar ou consertar o outro (não tem coisa mais maravilhosa do que sentir isso no seu coração).

Ser amada e saber receber. Receber é outro superpoder subestimado. Você não tem ideia de como sua vida e relações mudam quando você aprende a fazer isso.

"As mudanças são IMPRESSIONANTES. Tenho uma vida pela frente pra te agradecer por dividir de um jeito tão libertador tudo o que aprendeu."

Pudesse sentir o que você sente de verdade;

Soubesse quais são seus limites e como comunicá-los;

Tivesse amadurecimento emocional para lidar com a vida;

Sentisse pertencimento a sua história e na sua família;

Abraçasse as dores da sua criança ferida e ativasse a sua adulta;

Soubesse lidar e bancar a culpa e se permitir errar e arriscar muito mais;

Tomasse consciência da sua vergonha internalizada e soubesse lidar com ela;

Ativasse a sua Energia Feminina e aprendesse a receber mais da vida;

Pudesse se mostrar e expor quem você é;

Soubesse criar uma conexão mais profunda e segura com os outros se permitindo ser vista, escutada e compreendida (pudesse ser isso para os outros também);

Vivesse dentro das relações e não se vendo de fora;

Parasse de pisar em ovos;

Parasse de pirar tentando ser: mãe, terapeuta, recreadora, coach, enfermeira, nutricionista dos outros

Aprendesse a amar e ajudar de forma saudável e pudesse receber mais amor também;

Se permitisse ser conhecida de verdade;

Saísse do isolamento emocional.

Como a sua vida seria?

Quando foi que você parou de acreditar que isso seria possível para você?

Eu descobri que tem MUITA vida esperando pela gente. Podemos ter uma vida digna e feliz de fato, podemos ter relações sólidas, divertidas, gostosas e profundamente nutridoras.

Eu sei que muitas de nós não tem o registro da experiência do que é ter isso (eu não tinha) e eu quero te ajudar a ter tudo isso e sentir isso no seu coração (e não na sua cabeça!).

Eu quero te ajudar a: entrar na sua vida, e talvez pela primeira vez, se sentir viva de verdade!

E AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE DE TUDO ISSO, VOU TE CONTAR COMO O SURTEI A TOA 10.0 VAI FUNCIONAR:

Serão 12 semanas com aulas gravadas e 1 módulo liberado semanalmente e a cada semana terão a sessão ao Vivo com Perguntas e Respostas comigo, para você tirar todas as suas dúvidas ou trazer alguma questão que você queira trabalhar.

Serão abordados: conteúdos novos, exercícios, práticas, ferramentas e estratégias. Além de espaço perguntas e respostas diretamente comigo.

* As aulas da Sessão de Perguntas e Respostas serão ao vivo, mas ficarão gravadas e guardadas na nossa área de alunas para quem não possa participar ao vivo, possa ver e rever sempre que quiser no seu período de acesso.

Veja relatos de quem já fez o Surtei à Toa

Entendi Ari, mas não sei se o Surtei a Toa 10.0 é para mim ainda…

Pra quem é o Surtei?

Mulheres casadas e solteiras, enroladas, héteros, bis, homo, o que for. Para mulheres com comportamentos codependentes, independentes, fortonas, ou carentes assumidas, ou tudo isso junto e misturado.

Este é um trabalho para mulheres que cansaram de esperar a salvação vir de fora e estão comprometidas em mudar.


Pra quem não é o Surtei?

Pra quem não gosta de ler, trocar, estudar e crescer. Ou para quem esteja buscando respostas prontas e não tem paciência para passar pelo processo conscientização e de mudanças de comportamentos. E não desejam viver uma jornada, a sua jornada, com tempo e dedicação.

Não é um lugar para uma “cura rápida”, e sim um lugar para aprendermos novos comportamentos e olharmos pra dentro.

A cura vai vir de você, seu trabalho, do quanto você está disposta a se priorizar ao invés dos outros. E também de você buscar outras formas de apoio profissional especializado e adequado para trabalhar questões que surjam e mereçam atenção e carinho. Você merece!

*Também não é para quem está buscando a cura de algum desequilíbrio específico, unicamente por esse canal. Este curso não substitui terapia personalizada. Saiba que se você tem uma condição séria, é necessário que você tenha acompanhamento terapêutico adequado, com a atenção e o cuidado para você, que você merece.

(continuação do post parte 1: onde eu contextualizo um pouco do que acontece com a gente e como os papéis podem estar invertidos na nossa história e dentro de nós)

E então conforme venho entendendo e aceitando coisas da minha história, a teoria das constelações familiares, ajudam no processo da codependencia. Pois me mostram que eu não preciso: querer, me colocar, ou deixarem me colocar acima dos meus pais ou irmãos mais velhos. Claro que isso não vai acontecer perfeitamente, mas no geral, na raiz da relação é muito importante entender isso. E assim, comecei a entender que filhos: recebem e agradecem. E só. E eu sei que parece radical, mas dá um alívio sabe? O resto é bônus! Claro que vou querer contribuir para o bem estar deles, SE eu puder, e COMO eu puder, sendo apenas filha. Que alívio saber: “Eu nunca fui responsável pelo bem estar deles.”

E para que isso aconteça, me vem em mente algumas coisas que:

Temos que abrir mão:

  • O senso de ser especial com nosso amor tão potente e incrível que salva o outro.
  • O senso de sermos mais responsáveis, sensatas do que somos.
  • A ideia de que sabemos o que é melhor para o outro, de querer salvar, resolver a vida do outro, tirar ele de onde ele está.
  • De “poupar” nossos pais. Sabe isso de poupar? De se preocupar antes de nós mesmas se eles vão ficar bem? De evitar “brigar” (impor limites, etc.) com o pai ou mãe porque estamos tentando os proteger ou poupa-los, para que ELES não fiquem mal? Eu não estou dizendo pra você ir brigar (talvez pra alguém que não seja codependente e não tenha sido criada num lar disfuncional, isso pode ser bem o contrário). Mas para mim e para muitas de nós, muitas vezes é exatamente essa a liberdade que a gente precisa agora, saber que se for preciso, nós estamos em primeiro lugar e não precisamos ser mais as responsáveis nem por toda a relação (medo de não falarem mais com a gente) e nem pelo bem estar deles (medo de ficarem mal e de quem vai salvar ele? Eles precisam e na verdade sabem se virar sozinhos). E também porque quando brigamos em família é muitas vezes quando confiamos no amor, sabemos que podemos nos colocar e ainda sim seremos amados, e isso é mega importante para nós isso internalizarmos.

E o que ganhamos, abrindo mão disso?

  • Podemos errar! (vamos dando adeus ao perfeccionismo)
  • Podemos pedir ajuda!
  • Podemos não saber…
  • Podemos querer, pedir, receber…
  • Vamos equilibrando o sentir-se: ora superior, ora inferior aos outros. Se a gente fica nesse papel acima do nosso natural, vamos nos colocar acima e o outro abaixo, e provavelmente porque achamos que devemos estar acima no fundo vamos nos sentir muito aquém desse lugar tão acima e isso é o que nos fará nos sentirmos, na verdade, muito inferiores, entende? Colocamos uma meta irreal (e ai dobramos, rs). E ai tentamos compensar esse senso se inferioridade masis ainda de muitas formas e/ou ficando mais acima ainda pra ninguém perceber e a gente não se sentir vulnerável ou de alguma forma nos desassociamos do nosso sentir para não sentir toda a nossa vergonha, e outros sentimentos desconfortáveis de acharmos que não somos o bastante (simplesmente porque a meta é irreal desde o começo!).
  • E ao invés de nos sentirmos especiais, quase perfeitos e superiores, ganhamos de nos sentir “normais”! Yay! Especiais todos somos, mas de uma forma igual. Pessoas “normais” é o queremos ser, pessoas possíveis, pessoas imperfeitas, com qualidades e defeitos. Pessoas que por isso conseguem amar saudavelmente de igual para igual, uma outra pessoa que também se sabe “normal” (nesse sentido, pq normal ninguém é graças a Deus!). Pessoas que podem errar, pedir desculpas, mudar e não precisam se proteger do medo de não serem perfeitas.
  • Podemos ser mais “mimados”! – Hãn? Mimada, eu? Jamais!. Esse é o pior pesadelo pro codependente se achar mimado! Em resumo, muito do que eu olhava e considerava com uma pessoa mimada, na verdade era uma pessoa sendo “normal”… sendo filha, então talvez você também possa começar a descobrir algo parecido. Ser mais “mimada” e “egoísta” pode te lembrar que você existe de verdade e que tem necessidades, pode pedir e receber e não precisa se preocupar tanto com o outro.
  • E dependendo da situação, muitas vezes, podemos até ganhar mães e pais “novos”, que talvez nunca tenhamos experimentado. Imperfeitos? Sim. Vão nos dar o que queremos? Não do jeito que queremos, mas talvez vez um pouco mais do jeito que eles conseguem… e talvez, isso possa ser suficiente pra que a gente mude e ai vá em busca de receber e pedir de outras pessoas e larga mão dessa dinâmica. p.s.: Eles podem no início forçarem para continuar no velho lugar “trocado” (é preciso ser firme, por isso a terapia) porém com o tempo, eles mesmos se sentem melhores nos seus papéis.

E então agora, um vídeo da série THIS IS US – uma das séries mais fodas e lindas que eu já vi na vida, uma obra de arte eu diria, que me faz chorar, que me faz sentir, me ver em todos personagens, me curar e curar a minha história e me conectar comigo.

Esse pedaço meu tocou quando eu vi, me chamou atenção e me lembrou desse post que tava com vontade de escrever. E eu consegui filmar… Nele você vai ver uma mãe, explicando uma coisa fundamental para a filha: “Não é seu trabalho me fazer me sentir bem, esse é o meu trabalho!”. Esse é o meu destaque do vídeo. O resto dele tem muitas outras coisas que chamam atenção e quem vê a série todo sabe também que a mãe, Rebecca, peca em muitas coisas – natural como todo ser humano, claro – e que tudo isso poderia ser comentado, mas agora fiquemos com esta parte e atenção ao destaque:

E para finalizar, queria trazer um exemplo de filha que me tocou demaaaaais. De uma outra série que me marcou muito esse ano que foi: La casa de Papel. Que além da gente querer transar com todo mundo do elenco, e dela ser impecável, o que me marcou foi a personagem da Raquel, a policial-negociadora-investigadora. Vocês viram? Vocês lembram dela? Se alguém não viu e até melhor porque pode ver e notar isto, e pra quem já viu, não sei se vai lembrar porque talvez não estivesse de olho nisso.

 

 

 

 

 

Mas a Raquel, é uma personagem forte: investigadora fodona, vida profissional em destaque, negocia como ninguém, é mega inteligente, etc. Mas o interessante é a relação com a mãe dela. Eu achei muito legal como eles deram esse lado vulnerável pra ela. Na relação com a mãe, esta mulher que também já é mãe e tem seus 40 anos, é totalmente filha… é bonito de ver, ela continua sendo para a sua mãe apenas sua filha.

Ela liga para a mãe só pra chorar, deita no colo e recebe cafuné, se permite ocupar esse lugar de filha perante a mãe. Filha que pede ajuda, filha que não fica tentando salvar a mãe, filha que não tenta ser mais forte que a mãe. E isso me ajudou, foi me dando repertório, e toda vez que eu perdia referência de como ser filha eu lembrava da Raquel com a mãe dela, não da Raquel no profissional, no mundo, mas da Raquel filha. Mesmo sendo ficção. Eu pensava: eu acho que eu também não me coloco muito nesse lugar aí não é? Será que eu posso me deixar também pedir, mudar de assunto, falar das minhas necessidades e talvez me abrir pra receber esse colo e cafuné e ver no que dá? Tem que ser firme… não vamos receber de forma perfeita, longe disso, mas a gente vai se autorizar, talvez pela primeira vez, a viver e ser ver de uma maneira diferente!

Espero de coração que tenha ajudado, como falei antes, esse tema é mega difícil, mas acho muito importante falarmos sobre isso! Um beijo gigante, Ari

Agora me conta de você! Como é isso pra você e também me diz se você gostaria que eu trouxesse mais exemplos filmes e séries pra relacionar com o que temos falado por aqui? E não deixe de compartilhar ou trazer pra essa conversa mais alguém possa precisar desse assunto! Muito obrigada