Faça sua inscrição na Lista VIP do Surtei a Toa e garanta sua vaga na ÚLTIMA turma!

Ganhe novos superpoderes para se relacionar e ser amada, saber receber, saber colocar limites e se comunicar, existir verdadeiramente e poder mostrar seu coração de verdade com coragem em qualquer relação.

Existe muita vida te esperando!

As inscrições para a próxima turma do Surtei a Toa serão abertas no dia 18 de Julho

Acompanho de perto cada turma do Surtei a Toa, e por isso as vagas são realmente limitadas (diferente dos meus demais cursos).

Mais de 200 mil mulheres me acompanham em todos meus canais, e não consigo atender nem 1% dessas mulheres em uma turma do Surtei.

A única forma de garantir sua vaga é participando da Lista VIP e fazendo sua inscrição na primeira hora do dia

Então se esse movimento faz sentido pra você, não deixe de entrar na Lista VIP e ter a chance de viver essa transformação ❤️

E AGORA AQUI ESTÁ TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O SURTEI À TOA:

Você parece "resolvidona" por fora, mas por dentro... sente que não é bem assim?

Se você está com dificuldades de se relacionar com outros e com você mesma, esse curso é para você e vou te explicar porque e como ele vai te ajudar.

"O curso mais FODA, incrível e lindo de toda a minha vida. Voltei a respirar e existir. Voltei a viver."

- Michelli

Um curso online para mulheres que querem amadurecer e aprender a se relacionar do ZERO com ela, com os outros e com a vida!

Surtei a Toa conta com muita pesquisa prática e extensa, feita com todo carinho do mundo, e com ensinamentos raros que não você não encontra com facilidade em outros lugares.


Ele foi criado para você, mulher, incrível, possível e real que:

Cansou de ser fortona, fazer tudo sozinha e por dentro se sentir pesada demais;

Cansou de se isolar, se esconder atrás de máscaras e papéis, e tentar ser perfeita;

No fundo se sente “carentona”, paradoxalmente, tentando agradar todo mundo;

Cansou de atrair e viver os mesmos padrões nas relações (amorosas, amizades,familiares, trabalho, etc)

Quer ser conhecida, amada e amar de verdade;

Quer aprender a sentir o que sente de e ser mais verdadeira com a sua vida;

Quer amadurecer e aprender a se relacionar como uma adulta.

O Surtei a Toa foi feito pra te devolver pra você mesma e te ensinar a criar relações completamente diferentes e satisfatórias em qualquer área da sua vida.

Esse é o meu curso mais completo e transformador. Inteiro com aulas gravadas para você assistir quando e onde quiser, com Sessões de Perguntas e Respostas ao Vivo comigo para tirar todas as dúvidas que você tiver.

Acredite. Este será dos melhores investimentos da sua vida. A frase que eu mais escuto das minhas alunas, é que este curso é um grande divisor de águas na vida delas. Com certeza será na sua também.

Tem muita vida te esperando pela frente!

"Um dos melhores investimentos da minha vida. O processo de cura está sendo incrível e lindo. Jamais imaginei se o curso fosse tocar em tantas feridas que eu sequer sabia que tinha. Me sinto bem mais madura. Aprendo a estabelecer limites, fazer pedidos, lidar com a vergonha, mudar comportamentos abusivos comigo mesma. Não tenho palavras para agradecer como se curso mudou a minha vida."

- Floral L.

Pode ser muito provável que você tenha várias áreas da sua vida indo muito bem e você até sabe atrair relacionamentos amorosos, de amizade… mas no fundo:

Sente que não sabe o que é se relacionar ou o que é um relacionamento saudável.

Não sabe se comunicar nas relações: o que está sentindo, quais são seus limites, suas necessidades, pois talvez ainda não tenha clareza de que possui: limites, necessidades e sentimentos. E muito possivelmente tem medo da reação do outro, caso comunique algo nesse sentido.

Talvez você teve que amadurecer cedo na vida, mas a base de fingir que amadureceu, e hoje, lá no fundo do seu coração, se sente fingindo que dá conta de tudo.

Talvez você se culpe, se cobre, se exija e se critique demais, passando sempre dos seus limites: quer ser perfeita para só então começar a ir pra vida e pro mundo, seja na carreira ou em relações. E talvez você acredite piamente que é isso que precisa para ter para ter relações melhores.

Talvez não saiba que sente vergonha internalizada e vergonha de si mesma e que tenta nunca entrar em contato.

Pode ser que você se relacione através de comportamentos codependentes se relacionando através de papéis, performance do que faz para o outro, e talvez tentando salvar o outro ou querendo ser salva.

Pode ser que pense que só sexo é o que é necessário para criar uma relação e não sabe o que seria necessário para criar o resto.

Pode ser que se atraia por pessoas: com medo de compromisso, desajustados, viciados, irresponsáveis. E que pessoas mais estáveis não lhe atraiam, e você as considere tediosas.

Pode ser aquela pessoa que quer salvar, consertar, aconselhar todo mundo… mas nunca tem alguém do seu lado para te apoiar, ou se tem não consegue receber e pedir ajuda.

Se torna mãe/terapeuta/coach/recreadora/nutricionista enfermeira/psiquiatra nas suas relações…

Talvez se envolva em dramas sempre nos mesmos padrões.

Se você se identificou com algumas posturas acima, saiba que não adianta só conquistar novas relações e sim, amadurecer sua personalidade e curar padrões internos que te fazem recriar as mesmas situações e pessoas num looping infinito.

E como você ainda não amadureceu em algumas áreas da vida, você não consegue nomear o que sente, como sente e então, se desespera, deixando sua vida seca. Provavelmente falta suculência na sua vida. Ela anda ser cor.

Talvez não saiba o que sente ou como sentir, e quando consegue sentir se desespera

Pode ser que tenha medo de intimidade com outra pessoa, apesar de dizer que é o que mais quer.

Pode estar "masculinizada demais": sem estar em contato com seu lado feminino e com a sua energia feminina que promove bem-estar, te permite receber, ter prazer, ir com mais calma e sentir o que sente.

Talvez esteja pisando em ovos para falar com as pessoas: desde seu chefe, amigos, familiares, relações amorosa e até o cara do Uber.

Pode se sentir constantemente a beira de um ataque de nervos ou depressão.

Pode sentir que ninguém a conhece de verdade.

Pode ser comunicativa, mas tem uma vida dupla:

Pode ser viciada em autoconhecimento ou estar em spiritual bypass (fuga ou escape espiritual) fazer mil cursos, ler mil livros, mas talvez sem perceber você faça isso para não entrar em contato de verdade consigo mesma, como sentir e com o que é desconfortável.

Pode sentir que precisa fazer demais ou se doar demais para ter amor das pessoas. Que precisa ser admirada e vista como "fortona" para ser amada. Ou que sua carência poderá garantir o cuidado dos outros.

Mesmo após anos de psicanálise, muitos cursos, práticas e livros, sinto que o Surtei a Toa foi o meu primeiro passo de verdade a entrar em contato comigo mesma. Essa tarefa é individual, mas é primordial que haja uma guiança em grupo de apoio.

- Clara L.

Quando o assunto é LIMITES e NECESSIDADES:

Sabe como comunicar cada vez com mais clareza quais são os seus limites em qualquer relação com graciosidade.

Descobre e terá a clareza de quais são as suas necessidades. Saberá como pedir e comunicar o que você realmente precisa nas relações.

Sabe dizer não.

Sabe dizer sim melhores.

Sabe lidar com conflitos e saberá que pode entrar em qualquer relação ou situação, porque tem exata clareza dos seus limites e sabe que pode se proteger.

Quando o assunto é VOCÊ MESMA:

Você descobre qual é o grande segredo para realizar a cura da sua criança interior.

Pratica com maestria a autocompaixão e não a pena de si.

Aprende a se tratar bem e ser gentil com você em qualquer parte de qualquer processo seu.

Sai do sufocamento emocional que carregava praticamente a vida toda e aprende a lidar com suas emoções como adulta.

Sabe criar uma relação sólida com você mesma te tirando da carência afetiva.

Se permite sentir o que verdadeiramente sente.

Sabe como ficar com você mesma.

Quando o assunto são RELACIONAMENTOS & INTIMIDADE:

Aprende a entrar nas relações de igual para igual e o que fazer para não se colocar como superior ou inferior.

Aprende a comunicar o que sente sem dramas e acusações, de maneira segura.

Aprende e sabe exatamente como escolher e como transformar relacionamentos, sejam quais forem, em relacionamentos saudáveis.

Aprende sobre como estabelecer a verdadeira intimidade e com quem estabelecer ela.

Aprende a amar melhor e se doar sem se sacrifiicar.

Sabe e cria conexão profunda com os outros e se permite ser vista, escutada e compreendida.

Transforma relações antigas em relações seguras. E sabe atrair e reconhecer pessoas seguras para se relacionar.

Aprende a sair de máscaras e papéis: fortona, carente demais, a salvadora, a mãezona, a perdida e outros.

Não precisa FAZER DEMAIS para ser amada. Não precisa SE DOAR DEMAIS para ser amada.

Aprende a se doar de forma produtiva e saudável!

Quando o assunto é VERGONHA e CULPA:

Você toma consciência da sua vergonha internalizada que, com certeza, a corrói e a impede de se expor na vida e nas relações. Então, começa seu processo de cura interior.

Se permite ser vista e conhecida de verdade por quem você deseja.

Aprende a lidar com a sua culpa.

Começa a revolução no seu perfeccionismo: Aprende a errar, celebrar o erro e se arriscar mais.

Aprende a se divertir mais.

Sai do isolamento físico e emocional.

Tem mais coragem para se expor nas relações.

Se abre mais para a vida!

Quando o assunto é FAMÍLIA:

Ganha destreza para lidar com situações em família.

Está curando a relação com a mãe e/ou com o pai dentro de você.

Consegue exercer o pertencimento a sua família, independente do tipo de relação que tenha.

Sai da posição de pai ou mãe dos pais ou irmãos e toma seu lugar na hierarquia da sua família, independente de qual seja sua situação familiar, o que a fortalece para o resto da sua vida.

Quando o assunto são COMPORTAMENTOS CODEPENDENTES x SAUDÁVEIS:

Você sabe como parar com comportamentos não saudáveis, como: tentar salvar o outro, ser invasiva, aconselhar demais, esperar alguém te salvar e permite com leveza que cada um se salve.

Se liberta de compulsões e de escapes: trabalhar demais, comer demais, netflix demais, sexo demais, compras demais, beber demais e outros.

Quando o assunto é SUA ENERGIA
FEMININA & MASCULINA:


Você saberá entrar em contato com sua energia feminina.

E usar sua energia masculina

Quando o assunto é AMADURECIMENTO EMOCIONAL:

Para de deixar sua criança dominar sua vida.

Amadurece emocionalmente.

Quando o assunto é SUA VIDA:

Sente que finalmente existe, encarnou e tem uma vida própria pra chamar de si.

Apropria-se da sua vida.

Está em contato com a realidade e não com a fantasia.

Toma decisões melhores.

Está focada na solução e não no drama.

Abre mão do controle, sabe relaxar e se divertir mais.

Tem clareza de seus valores e o que é essencial para você.

Sabe o que quer e o que vale a pena utilizar seu tempo e energia.

Estas são algumas das transformações profundas do Surtei a Toa e do meu trabalho com mulheres.

Essa é uma das minhas maiores missões: te ajudar a sentir que você realmente existe e que pode ser feliz!

"Melhor decisão do ano! O Surtei me deu ferramentas que sei que vão me ajudar pro resto da vida! Esse curso é amor, transformação."

O Surtei a Toa é um processo de desenvolvimento pessoal para mulheres
AMADURECEREM E SE RELACIONAREM e é dividido em 6 pilares práticos:

VOCÊ GANHA "SUPER-PODERES" AO MUDAR SEUS COMPORTAMENTOS ATRAVÉS DESTES PILARES:

Entender que você existe (sair desse vazio que você sente quase desde de sempre e não entende porque) e isso te dá o superpoder de finalmente focar no que vai te fazer feliz.

Mostrar seu coração de verdade com mais coragem, e com medo também, mas agora você terá o superpoder de lidar com esse medo e achar lindo que você é humana por isso.

Sentir o que você sente, entrar em contato com o que são as suas necessidades e poder falar e pedir o que precisa (isso não te dá o poder de garantir que irá receber um sim, mas que saberá o que fazer com a resposta que receber).

Saber expor seus limites e isso te dá o superpoder de entrar em qualquer situação, pois você sabe que pode se cuidar, ou seja, você acaba arriscando mais porque perde o medo da vida e dos outros.

O superpoder de amar mais o outro sem tentar controlar ou consertar o outro (não tem coisa mais maravilhosa do que sentir isso no seu coração).

Ser amada e saber receber. Receber é outro superpoder subestimado. Você não tem ideia de como sua vida e relações mudam quando você aprende a fazer isso.

"As mudanças são IMPRESSIONANTES. Tenho uma vida pela frente pra te agradecer por dividir de um jeito tão libertador tudo o que aprendeu."

Pudesse sentir o que você sente de verdade;

Soubesse quais são seus limites e como comunicá-los;

Tivesse amadurecimento emocional para lidar com a vida;

Sentisse pertencimento a sua história e na sua família;

Abraçasse as dores da sua criança ferida e ativasse a sua adulta;

Soubesse lidar e bancar a culpa e se permitir errar e arriscar muito mais;

Tomasse consciência da sua vergonha internalizada e soubesse lidar com ela;

Ativasse a sua Energia Feminina e aprendesse a receber mais da vida;

Pudesse se mostrar e expor quem você é;

Soubesse criar uma conexão mais profunda e segura com os outros se permitindo ser vista, escutada e compreendida (pudesse ser isso para os outros também);

Vivesse dentro das relações e não se vendo de fora;

Parasse de pisar em ovos;

Parasse de pirar tentando ser: mãe, terapeuta, recreadora, coach, enfermeira, nutricionista dos outros

Aprendesse a amar e ajudar de forma saudável e pudesse receber mais amor também;

Se permitisse ser conhecida de verdade;

Saísse do isolamento emocional.

Como a sua vida seria?

Quando foi que você parou de acreditar que isso seria possível para você?

Eu descobri que tem MUITA vida esperando pela gente. Podemos ter uma vida digna e feliz de fato, podemos ter relações sólidas, divertidas, gostosas e profundamente nutridoras.

Eu sei que muitas de nós não tem o registro da experiência do que é ter isso (eu não tinha) e eu quero te ajudar a ter tudo isso e sentir isso no seu coração (e não na sua cabeça!).

Eu quero te ajudar a: entrar na sua vida, e talvez pela primeira vez, se sentir viva de verdade!

E AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE DE TUDO ISSO, VOU TE CONTAR COMO O SURTEI A TOA 10.0 VAI FUNCIONAR:

Serão 12 semanas com aulas gravadas e 1 módulo liberado semanalmente e a cada semana terão a sessão ao Vivo com Perguntas e Respostas comigo, para você tirar todas as suas dúvidas ou trazer alguma questão que você queira trabalhar.

Serão abordados: conteúdos novos, exercícios, práticas, ferramentas e estratégias. Além de espaço perguntas e respostas diretamente comigo.

* As aulas da Sessão de Perguntas e Respostas serão ao vivo, mas ficarão gravadas e guardadas na nossa área de alunas para quem não possa participar ao vivo, possa ver e rever sempre que quiser no seu período de acesso.

Veja relatos de quem já fez o Surtei à Toa

Entendi Ari, mas não sei se o Surtei a Toa 10.0 é para mim ainda…

Pra quem é o Surtei?

Mulheres casadas e solteiras, enroladas, héteros, bis, homo, o que for. Para mulheres com comportamentos codependentes, independentes, fortonas, ou carentes assumidas, ou tudo isso junto e misturado.

Este é um trabalho para mulheres que cansaram de esperar a salvação vir de fora e estão comprometidas em mudar.


Pra quem não é o Surtei?

Pra quem não gosta de ler, trocar, estudar e crescer. Ou para quem esteja buscando respostas prontas e não tem paciência para passar pelo processo conscientização e de mudanças de comportamentos. E não desejam viver uma jornada, a sua jornada, com tempo e dedicação.

Não é um lugar para uma “cura rápida”, e sim um lugar para aprendermos novos comportamentos e olharmos pra dentro.

A cura vai vir de você, seu trabalho, do quanto você está disposta a se priorizar ao invés dos outros. E também de você buscar outras formas de apoio profissional especializado e adequado para trabalhar questões que surjam e mereçam atenção e carinho. Você merece!

*Também não é para quem está buscando a cura de algum desequilíbrio específico, unicamente por esse canal. Este curso não substitui terapia personalizada. Saiba que se você tem uma condição séria, é necessário que você tenha acompanhamento terapêutico adequado, com a atenção e o cuidado para você, que você merece.

Desde a minha volta aqui as redes sociais e com este blog já toquei um pouco nesse assunto e ele sempre chama muita atenção e gera muitas perguntas. Eu acho um tema super mega delicado, afinal para muitas de nós, família não é sinônimo de coisas bonitinha, agradáveis, seguras, e fáceis, e é bem dolorido olhar, admitir, e também dolorido muitas vezes olhar pro lado e ver que pra muita gente família de origem é um lugar aparentemente bom de se estar.  Eu vou arriscar e tentar o meu melhor explorando apenas essa parte dele dentro da minha visão e ponto de vista. Eu não conheço a sua história, e sei que tem muitas situações extremamente delicadas, mas vamos ver aonde conseguimos chegar hoje!

Começo explicando que isso não é um post pra que a gente saia culpando ninguém e também não me sinto capacitada para te dizer como lidar com todas as suas dores do passado, porque estou aqui curando as minhas também.

Mas uma coisa eu sei: precisamos ter modelos. As vezes a gente precisa que alguém desenhe pra gente mesmo! Se ninguém me ensinou a me relacionar saudavelmente ou eu não vi muito disso, eu preciso que me ensinem e eu preciso estar disposta a aprender admitindo que não sei.

Quando eu comecei a entender que: na minha cabeça a minha relação de filha estava invertida eu percebi que na verdade não sabia muito bem “ser filha”, mesmo tendo sido filha desde o meu primeiro dia no planeta Terra.

E aí percebi que a TV, filmes, e literatura, podem ser muito úteis nesse processo. Apesar deles também cagarem a nossa sociedade por um lado, com alguns modelos de relação não saudáveis enaltecidos, depois que a gente aprende a diferenciar isso, aprende o que são LIMITES, como estabelecer eles nas relações, e aprende mais sobre as relações familiares fica divertido observar as relações nas séries, filmes, livros, etc. e ajuda na aprendizagem.

Quando assisto, vou vendo na “prática” – claro que é ficção – aquilo que as vezes só entendi na teoria. É a parte que a vida “desenha” pra mim. Mas não eu pra copiar, não pra ficar presa endurecida num modelo, mas pra ter um registro, ao menos, pra poder chamar quando a gente não tem referência nenhuma. Ou pra quando se esquece, ou quando revê aquilo na nossa vida a gente poder dizer: Aha! E aí a gente pode assistir algo e pensar: “Hummm posso fazer um pouco mais assim na minha vida também”, ou podemos ver e pensar sobre como não queremos (mais) agir, ou no que pode ser feito numa determinada situação.

E pra mim ver filhas sendo apenas filhas e mães e pais sendo mães e pais tem me ajudado a entender como posso encontrar a filha em mim, e ver meus pais no lugar de pais. Novamente, não buscando um lugar utópico, que também as mídias podem insinuar, mas sim apenas para encontrar mais daquilo em mim. Puxar, chamar, invocar. Sabe?

E eu tenho aprendido muito nos últimos 2 anos sobre como ocupar o meu verdadeiro lugar, na minha família. E isso significa muito na minha recuperação, cura ou processo – chame como quiser – em relação a Codependecia, porque estão intimamente relacionados e você vai entender um pouco mais a seguir:

Este pedaço do livro “Mulheres que amam demais” pode te ajudar a entender como isso aconteceu, como invertemos os papéis e como nos tornamos as fortonas, codependentes-independentes (como tenho gostado de chamar também – valeu Julinha pela ideia). E depois trago um pouco da constelação sistêmica familiar do Bert Hellinger, que nos ajuda a entender, pela teoria colocada em prática, como podemos ir revertendo isso dentro de nós (as vezes fora não dá, infelizmente, mas dentro de nós podemos mudar e isso é o mais importante):

A maioria de nós cresce e mantém os papéis adotados em nossas famílias de origem. Para muitas de nós que amamos demais, esses papéis significam que NEGAMOS nossas próprias necessidades ao tentarmos suprir as necessidades de outros membros da família.

Talvez, tivéssemos sido forçadas pelas circunstâncias a crescer rápido demais, assumindo prematuramente responsabilidades, porque um dos nossos pais estava muito doente física ou emocionalmente para exercer suas funções parentais. Ou talvez, um dos nossos pais estivesse ausente devido à morte ou ao divórcio e tivéssemos tentado preencher esse vazio, ajudando a cuidar de nossos irmãos e da mãe ou do pai ausente. Talvez tivéssemos nos tornado a mãe em casa enquanto nossa própria mãe trabalhava para sustentar a família. Ou vivido com ambos os pais, mas como um estava zangado, frustrado ou infeliz e o outro não reagia solidariamente vimo-nos no papel de confidente, ouvindo detalhes de seu relacionamento co que não podíamos lidar emocionalmente. Procedíamos assim porque temíamos pela mãe ou pelo pai que sofria caso não recebesse atenção, e também temíamos a perda do amor se não representássemos o papel destinado a nós.

E então não nos protegemos, e nossos pais também não nos protegeram, porque precisavam nos considerar mais forte do que éramos.” Pelo medo de perder amor, pelo medo pelos nossos pais, mesmo sendo imaturas tomamos estas responsabilidades e acabamos protegendo-os. Quando isso aconteceu aprendemos cedo e bem demais como cuidar de todo mundo, exceto de nós mesmas“. ~ Robin Norwood, Mulheres que amam demais.

Responsabilidades como: se sentir responsável pelo bem estar do casamento dos pais, bem estar dos avós ou pessoas da casa, mãe/pai depressivos, alcoólatras, etc. Algum dos pais ausentes, nós como confidentes, conselheiras, melhores amigos responsáveis por animar os pais, um membro da família caótico que tomava toda atenção dos pais e eles não davam conta, etc…

Essas coisas nos fizeram:

1) “crescer antes do tempo”, somos elogiados por isso, funcionamos muito bem no mundo, e aprendemos coisas úteis, mas não dá pra crescer antes do tempo, não totalmente, uma parte fica interrompida, a emocional, e as coisas ficam fora de lugar. Sabemos muito das coisas mas sabemos pouco de nós e do sentir.

2) Acreditar que nós éramos responsáveis pelo que veio antes de nós, que estava acima de nós, quando nós deveríamos ser cuidados. Trocamos as ordens internas e externas, e então se cuidamos de quem veio antes de nós, quem cuidará de nós, pensando nesta ordem da coisa?

3) Acreditar no que todo codependente acredita: NOSSO AMOR VAI SALVAR! E muito disso faz a gente se atrair por pessoas problemáticas para: curar, salvar ou controlar através do nosso AMOR, tão potente. “Eles que apenas não provaram o nosso amor ainda, mas quando provarem…”, “nunca mais vão nos abandonar” e dentro de nós estamos inconscientemente pensando: e finalmente vão nos dar o que queremos. (Lembra do meus últimos posts aqui? eu falo sobre como a gente não aprende muito sobre necessidades, sobre pedir ou sentir que tem direito, e como isso faz a gente usar esse amor para manipular o receber de volta, e tá tudo bem tá? Foi assim que teve que ser até agora.).

4) Fez a gente acreditar que precisamos ser “mais do que somos” para funcionar no mundo, que precisávamos ser perfeitos para quem nos amava não se perder, ou as coisas não ficarem fora de lugar ou controle.

Você vê como isso causa uma puta de uma confusão dentro da gente? A parte “boa” por assim dizer, é que a gente não precisa ir lá trás e consertar tudo o que houve, porque infelizmente não dá. E claro, que tem benefícios imensos na terapia em rever tudo isso e olhar com calma e resgatar o passado. Mas o que quero dizer nesse momento em relação a isto é mudando agora nosso comportamentos vamos mudando lentamente porém profundamente estas ideias erradas sobre quem precisamos ser para ser amados. Sobre o que merecemos, sobre nossas necessidades, etc. (É bem interessante. Você pode conversar mais sobre isso com algum especialista ou com seu terapeuta para ter apoio nessa tarefa!).

E no meu ano sabático (2017) eu pude me aprofundar um pouco mais em constelações familiares (Thanks, Bert Hellinger). E apesar de já ter me aventurado muito nas constelações há anos… só então ali a teoria começou a fazer sentido pra mim e começou a mudar a minha experiência profundamente: Quando eu sou filha, e deixo de tentar ser mãe dos meus pais ou irmãs, eu vou para o que é meu, as coisas começam a fluir diferente (foi a promessa da constelação…). E pra mim… olha, elas começaram mesmo. Tenho praticado, com apoio do meu terapeuta, com mudanças sutis – os melhores tipo de mudança as vezes – no meu comportamento que vem mudando tudo, completamente.

Então se você é como eu, que teve muitas vezes que estar nesse lugar trocado e entendeu amor dessa maneira confusa, saiba: Você não é responsável por fazer seus pais se sentirem bem. Você não é esposa, marido, mãe deles, você é apenas filha e você é apenas irmã dos seus irmãos. E isso é suficiente porque isso é verdadeiro, isso é a ordem, isso é o que você é.

(Esse texto continua aqui sobre: o que temos que abrir mão e o que ganhamos abrindo mão de certos comportamentos e a cena do This is Us e um pouco de La Casa de Papel pra gente!).

(E como sempre eu quero saber de você! Como é isso pra você e também me diz se você gostaria que eu trouxesse mais exemplos filmes e séries pra relacionar com o que temos falado por aqui?)