Faça sua inscrição na Lista VIP do Surtei a Toa e garanta sua vaga na ÚLTIMA turma!

Ganhe novos superpoderes para se relacionar e ser amada, saber receber, saber colocar limites e se comunicar, existir verdadeiramente e poder mostrar seu coração de verdade com coragem em qualquer relação.

Existe muita vida te esperando!

As inscrições para a próxima turma do Surtei a Toa serão abertas no dia 18 de Julho

Acompanho de perto cada turma do Surtei a Toa, e por isso as vagas são realmente limitadas (diferente dos meus demais cursos).

Mais de 200 mil mulheres me acompanham em todos meus canais, e não consigo atender nem 1% dessas mulheres em uma turma do Surtei.

A única forma de garantir sua vaga é participando da Lista VIP e fazendo sua inscrição na primeira hora do dia

Então se esse movimento faz sentido pra você, não deixe de entrar na Lista VIP e ter a chance de viver essa transformação ❤️

E AGORA AQUI ESTÁ TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O SURTEI À TOA:

Você parece "resolvidona" por fora, mas por dentro... sente que não é bem assim?

Se você está com dificuldades de se relacionar com outros e com você mesma, esse curso é para você e vou te explicar porque e como ele vai te ajudar.

"O curso mais FODA, incrível e lindo de toda a minha vida. Voltei a respirar e existir. Voltei a viver."

- Michelli

Um curso online para mulheres que querem amadurecer e aprender a se relacionar do ZERO com ela, com os outros e com a vida!

Surtei a Toa conta com muita pesquisa prática e extensa, feita com todo carinho do mundo, e com ensinamentos raros que não você não encontra com facilidade em outros lugares.


Ele foi criado para você, mulher, incrível, possível e real que:

Cansou de ser fortona, fazer tudo sozinha e por dentro se sentir pesada demais;

Cansou de se isolar, se esconder atrás de máscaras e papéis, e tentar ser perfeita;

No fundo se sente “carentona”, paradoxalmente, tentando agradar todo mundo;

Cansou de atrair e viver os mesmos padrões nas relações (amorosas, amizades,familiares, trabalho, etc)

Quer ser conhecida, amada e amar de verdade;

Quer aprender a sentir o que sente de e ser mais verdadeira com a sua vida;

Quer amadurecer e aprender a se relacionar como uma adulta.

O Surtei a Toa foi feito pra te devolver pra você mesma e te ensinar a criar relações completamente diferentes e satisfatórias em qualquer área da sua vida.

Esse é o meu curso mais completo e transformador. Inteiro com aulas gravadas para você assistir quando e onde quiser, com Sessões de Perguntas e Respostas ao Vivo comigo para tirar todas as dúvidas que você tiver.

Acredite. Este será dos melhores investimentos da sua vida. A frase que eu mais escuto das minhas alunas, é que este curso é um grande divisor de águas na vida delas. Com certeza será na sua também.

Tem muita vida te esperando pela frente!

"Um dos melhores investimentos da minha vida. O processo de cura está sendo incrível e lindo. Jamais imaginei se o curso fosse tocar em tantas feridas que eu sequer sabia que tinha. Me sinto bem mais madura. Aprendo a estabelecer limites, fazer pedidos, lidar com a vergonha, mudar comportamentos abusivos comigo mesma. Não tenho palavras para agradecer como se curso mudou a minha vida."

- Floral L.

Pode ser muito provável que você tenha várias áreas da sua vida indo muito bem e você até sabe atrair relacionamentos amorosos, de amizade… mas no fundo:

Sente que não sabe o que é se relacionar ou o que é um relacionamento saudável.

Não sabe se comunicar nas relações: o que está sentindo, quais são seus limites, suas necessidades, pois talvez ainda não tenha clareza de que possui: limites, necessidades e sentimentos. E muito possivelmente tem medo da reação do outro, caso comunique algo nesse sentido.

Talvez você teve que amadurecer cedo na vida, mas a base de fingir que amadureceu, e hoje, lá no fundo do seu coração, se sente fingindo que dá conta de tudo.

Talvez você se culpe, se cobre, se exija e se critique demais, passando sempre dos seus limites: quer ser perfeita para só então começar a ir pra vida e pro mundo, seja na carreira ou em relações. E talvez você acredite piamente que é isso que precisa para ter para ter relações melhores.

Talvez não saiba que sente vergonha internalizada e vergonha de si mesma e que tenta nunca entrar em contato.

Pode ser que você se relacione através de comportamentos codependentes se relacionando através de papéis, performance do que faz para o outro, e talvez tentando salvar o outro ou querendo ser salva.

Pode ser que pense que só sexo é o que é necessário para criar uma relação e não sabe o que seria necessário para criar o resto.

Pode ser que se atraia por pessoas: com medo de compromisso, desajustados, viciados, irresponsáveis. E que pessoas mais estáveis não lhe atraiam, e você as considere tediosas.

Pode ser aquela pessoa que quer salvar, consertar, aconselhar todo mundo… mas nunca tem alguém do seu lado para te apoiar, ou se tem não consegue receber e pedir ajuda.

Se torna mãe/terapeuta/coach/recreadora/nutricionista enfermeira/psiquiatra nas suas relações…

Talvez se envolva em dramas sempre nos mesmos padrões.

Se você se identificou com algumas posturas acima, saiba que não adianta só conquistar novas relações e sim, amadurecer sua personalidade e curar padrões internos que te fazem recriar as mesmas situações e pessoas num looping infinito.

E como você ainda não amadureceu em algumas áreas da vida, você não consegue nomear o que sente, como sente e então, se desespera, deixando sua vida seca. Provavelmente falta suculência na sua vida. Ela anda ser cor.

Talvez não saiba o que sente ou como sentir, e quando consegue sentir se desespera

Pode ser que tenha medo de intimidade com outra pessoa, apesar de dizer que é o que mais quer.

Pode estar "masculinizada demais": sem estar em contato com seu lado feminino e com a sua energia feminina que promove bem-estar, te permite receber, ter prazer, ir com mais calma e sentir o que sente.

Talvez esteja pisando em ovos para falar com as pessoas: desde seu chefe, amigos, familiares, relações amorosa e até o cara do Uber.

Pode se sentir constantemente a beira de um ataque de nervos ou depressão.

Pode sentir que ninguém a conhece de verdade.

Pode ser comunicativa, mas tem uma vida dupla:

Pode ser viciada em autoconhecimento ou estar em spiritual bypass (fuga ou escape espiritual) fazer mil cursos, ler mil livros, mas talvez sem perceber você faça isso para não entrar em contato de verdade consigo mesma, como sentir e com o que é desconfortável.

Pode sentir que precisa fazer demais ou se doar demais para ter amor das pessoas. Que precisa ser admirada e vista como "fortona" para ser amada. Ou que sua carência poderá garantir o cuidado dos outros.

Mesmo após anos de psicanálise, muitos cursos, práticas e livros, sinto que o Surtei a Toa foi o meu primeiro passo de verdade a entrar em contato comigo mesma. Essa tarefa é individual, mas é primordial que haja uma guiança em grupo de apoio.

- Clara L.

Quando o assunto é LIMITES e NECESSIDADES:

Sabe como comunicar cada vez com mais clareza quais são os seus limites em qualquer relação com graciosidade.

Descobre e terá a clareza de quais são as suas necessidades. Saberá como pedir e comunicar o que você realmente precisa nas relações.

Sabe dizer não.

Sabe dizer sim melhores.

Sabe lidar com conflitos e saberá que pode entrar em qualquer relação ou situação, porque tem exata clareza dos seus limites e sabe que pode se proteger.

Quando o assunto é VOCÊ MESMA:

Você descobre qual é o grande segredo para realizar a cura da sua criança interior.

Pratica com maestria a autocompaixão e não a pena de si.

Aprende a se tratar bem e ser gentil com você em qualquer parte de qualquer processo seu.

Sai do sufocamento emocional que carregava praticamente a vida toda e aprende a lidar com suas emoções como adulta.

Sabe criar uma relação sólida com você mesma te tirando da carência afetiva.

Se permite sentir o que verdadeiramente sente.

Sabe como ficar com você mesma.

Quando o assunto são RELACIONAMENTOS & INTIMIDADE:

Aprende a entrar nas relações de igual para igual e o que fazer para não se colocar como superior ou inferior.

Aprende a comunicar o que sente sem dramas e acusações, de maneira segura.

Aprende e sabe exatamente como escolher e como transformar relacionamentos, sejam quais forem, em relacionamentos saudáveis.

Aprende sobre como estabelecer a verdadeira intimidade e com quem estabelecer ela.

Aprende a amar melhor e se doar sem se sacrifiicar.

Sabe e cria conexão profunda com os outros e se permite ser vista, escutada e compreendida.

Transforma relações antigas em relações seguras. E sabe atrair e reconhecer pessoas seguras para se relacionar.

Aprende a sair de máscaras e papéis: fortona, carente demais, a salvadora, a mãezona, a perdida e outros.

Não precisa FAZER DEMAIS para ser amada. Não precisa SE DOAR DEMAIS para ser amada.

Aprende a se doar de forma produtiva e saudável!

Quando o assunto é VERGONHA e CULPA:

Você toma consciência da sua vergonha internalizada que, com certeza, a corrói e a impede de se expor na vida e nas relações. Então, começa seu processo de cura interior.

Se permite ser vista e conhecida de verdade por quem você deseja.

Aprende a lidar com a sua culpa.

Começa a revolução no seu perfeccionismo: Aprende a errar, celebrar o erro e se arriscar mais.

Aprende a se divertir mais.

Sai do isolamento físico e emocional.

Tem mais coragem para se expor nas relações.

Se abre mais para a vida!

Quando o assunto é FAMÍLIA:

Ganha destreza para lidar com situações em família.

Está curando a relação com a mãe e/ou com o pai dentro de você.

Consegue exercer o pertencimento a sua família, independente do tipo de relação que tenha.

Sai da posição de pai ou mãe dos pais ou irmãos e toma seu lugar na hierarquia da sua família, independente de qual seja sua situação familiar, o que a fortalece para o resto da sua vida.

Quando o assunto são COMPORTAMENTOS CODEPENDENTES x SAUDÁVEIS:

Você sabe como parar com comportamentos não saudáveis, como: tentar salvar o outro, ser invasiva, aconselhar demais, esperar alguém te salvar e permite com leveza que cada um se salve.

Se liberta de compulsões e de escapes: trabalhar demais, comer demais, netflix demais, sexo demais, compras demais, beber demais e outros.

Quando o assunto é SUA ENERGIA
FEMININA & MASCULINA:


Você saberá entrar em contato com sua energia feminina.

E usar sua energia masculina

Quando o assunto é AMADURECIMENTO EMOCIONAL:

Para de deixar sua criança dominar sua vida.

Amadurece emocionalmente.

Quando o assunto é SUA VIDA:

Sente que finalmente existe, encarnou e tem uma vida própria pra chamar de si.

Apropria-se da sua vida.

Está em contato com a realidade e não com a fantasia.

Toma decisões melhores.

Está focada na solução e não no drama.

Abre mão do controle, sabe relaxar e se divertir mais.

Tem clareza de seus valores e o que é essencial para você.

Sabe o que quer e o que vale a pena utilizar seu tempo e energia.

Estas são algumas das transformações profundas do Surtei a Toa e do meu trabalho com mulheres.

Essa é uma das minhas maiores missões: te ajudar a sentir que você realmente existe e que pode ser feliz!

"Melhor decisão do ano! O Surtei me deu ferramentas que sei que vão me ajudar pro resto da vida! Esse curso é amor, transformação."

O Surtei a Toa é um processo de desenvolvimento pessoal para mulheres
AMADURECEREM E SE RELACIONAREM e é dividido em 6 pilares práticos:

VOCÊ GANHA "SUPER-PODERES" AO MUDAR SEUS COMPORTAMENTOS ATRAVÉS DESTES PILARES:

Entender que você existe (sair desse vazio que você sente quase desde de sempre e não entende porque) e isso te dá o superpoder de finalmente focar no que vai te fazer feliz.

Mostrar seu coração de verdade com mais coragem, e com medo também, mas agora você terá o superpoder de lidar com esse medo e achar lindo que você é humana por isso.

Sentir o que você sente, entrar em contato com o que são as suas necessidades e poder falar e pedir o que precisa (isso não te dá o poder de garantir que irá receber um sim, mas que saberá o que fazer com a resposta que receber).

Saber expor seus limites e isso te dá o superpoder de entrar em qualquer situação, pois você sabe que pode se cuidar, ou seja, você acaba arriscando mais porque perde o medo da vida e dos outros.

O superpoder de amar mais o outro sem tentar controlar ou consertar o outro (não tem coisa mais maravilhosa do que sentir isso no seu coração).

Ser amada e saber receber. Receber é outro superpoder subestimado. Você não tem ideia de como sua vida e relações mudam quando você aprende a fazer isso.

"As mudanças são IMPRESSIONANTES. Tenho uma vida pela frente pra te agradecer por dividir de um jeito tão libertador tudo o que aprendeu."

Pudesse sentir o que você sente de verdade;

Soubesse quais são seus limites e como comunicá-los;

Tivesse amadurecimento emocional para lidar com a vida;

Sentisse pertencimento a sua história e na sua família;

Abraçasse as dores da sua criança ferida e ativasse a sua adulta;

Soubesse lidar e bancar a culpa e se permitir errar e arriscar muito mais;

Tomasse consciência da sua vergonha internalizada e soubesse lidar com ela;

Ativasse a sua Energia Feminina e aprendesse a receber mais da vida;

Pudesse se mostrar e expor quem você é;

Soubesse criar uma conexão mais profunda e segura com os outros se permitindo ser vista, escutada e compreendida (pudesse ser isso para os outros também);

Vivesse dentro das relações e não se vendo de fora;

Parasse de pisar em ovos;

Parasse de pirar tentando ser: mãe, terapeuta, recreadora, coach, enfermeira, nutricionista dos outros

Aprendesse a amar e ajudar de forma saudável e pudesse receber mais amor também;

Se permitisse ser conhecida de verdade;

Saísse do isolamento emocional.

Como a sua vida seria?

Quando foi que você parou de acreditar que isso seria possível para você?

Eu descobri que tem MUITA vida esperando pela gente. Podemos ter uma vida digna e feliz de fato, podemos ter relações sólidas, divertidas, gostosas e profundamente nutridoras.

Eu sei que muitas de nós não tem o registro da experiência do que é ter isso (eu não tinha) e eu quero te ajudar a ter tudo isso e sentir isso no seu coração (e não na sua cabeça!).

Eu quero te ajudar a: entrar na sua vida, e talvez pela primeira vez, se sentir viva de verdade!

E AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE DE TUDO ISSO, VOU TE CONTAR COMO O SURTEI A TOA 10.0 VAI FUNCIONAR:

Serão 12 semanas com aulas gravadas e 1 módulo liberado semanalmente e a cada semana terão a sessão ao Vivo com Perguntas e Respostas comigo, para você tirar todas as suas dúvidas ou trazer alguma questão que você queira trabalhar.

Serão abordados: conteúdos novos, exercícios, práticas, ferramentas e estratégias. Além de espaço perguntas e respostas diretamente comigo.

* As aulas da Sessão de Perguntas e Respostas serão ao vivo, mas ficarão gravadas e guardadas na nossa área de alunas para quem não possa participar ao vivo, possa ver e rever sempre que quiser no seu período de acesso.

Veja relatos de quem já fez o Surtei à Toa

Entendi Ari, mas não sei se o Surtei a Toa 10.0 é para mim ainda…

Pra quem é o Surtei?

Mulheres casadas e solteiras, enroladas, héteros, bis, homo, o que for. Para mulheres com comportamentos codependentes, independentes, fortonas, ou carentes assumidas, ou tudo isso junto e misturado.

Este é um trabalho para mulheres que cansaram de esperar a salvação vir de fora e estão comprometidas em mudar.


Pra quem não é o Surtei?

Pra quem não gosta de ler, trocar, estudar e crescer. Ou para quem esteja buscando respostas prontas e não tem paciência para passar pelo processo conscientização e de mudanças de comportamentos. E não desejam viver uma jornada, a sua jornada, com tempo e dedicação.

Não é um lugar para uma “cura rápida”, e sim um lugar para aprendermos novos comportamentos e olharmos pra dentro.

A cura vai vir de você, seu trabalho, do quanto você está disposta a se priorizar ao invés dos outros. E também de você buscar outras formas de apoio profissional especializado e adequado para trabalhar questões que surjam e mereçam atenção e carinho. Você merece!

*Também não é para quem está buscando a cura de algum desequilíbrio específico, unicamente por esse canal. Este curso não substitui terapia personalizada. Saiba que se você tem uma condição séria, é necessário que você tenha acompanhamento terapêutico adequado, com a atenção e o cuidado para você, que você merece.

Pra variar comecei a  escrever um postzinho e virou postzão, mas acho que ele, modéstia parte, ficou muito bom. Lets, Bridget Jones, shaw we?. Na verdade não vou falar da Bridget especificamente (adoraria, e quem sabe in the future), mas vou falar de nós e como a gente se coloca esses planos de atrair situações diferentes nas nossas relações e o que acontece quando somos codependentes e também vou falar um pouco da minha jornada amorosa!

Quem ai se identifica com essa imagem? Eu respondi suspirando: Ai, como eu amo a Bridget Jones. Ela foi muito musa pra muitas nós de toda uma geração, não é mesmo? Eu fui MUITO fã. Juro! Ao ponto de ter sido o único filme que eu tinha o cartaz colado no meu quarto até os 24 anos de idade mais ou menos. E agora, quanto mais aprofundo minhas pesquisas internas e externas, sobre codependencia emocional, eu entendo mais ainda o porquê disso.

Eu amei essa imagem, primeiro porque me lembrou dela e do filme, e me deu vontade de assistir de novo, mas também porque essa é uma cena tão clássica. Quem já não escreveu algo parecido no seu diário, já não fez afirmações, já intentou e se botou novas metas?

Eu achava que estava em busca disso. E sabe gente, uma coisa a gente precisa entender é que: a gente sabe muito pouco sobre nós mesmas. A gente acha que está mirando em uma coisa, mas está agindo de maneira completamente oposta. Calma! Isso não é pra te machucar. Mas é para te dizer que: “Peraí, nisso tudo tem muito mais do que você imagina”, e tem coisas rolando dentro de você que na verdade talvez você nem tenha percebido ainda…

Eu demorei MUITO tempo para perceber que só me enredava com todos os tipos descritos na imagem. Eu demorei tempo pra perceber “Hello, eu posso ter algum “problema”, quando dois dos meus grandes relacionamentos foram com pessoas com vícios em drogas”. Por muito tempo achei que era destino ou uma coincidência, sabe? E isso mesmo quando eu já estudava muito autoconhecimento. E claro, como eu também já estive no mundo das drogas, pensava que isso me dava uma vantagem pra lidar com aquelas pessoas. Que eu estava ali, porque eu era tão fofa e iluminada e poderia ajudá-los.

Mas pegando a minha vida amorosa toda, não foi só isso, além dos viciados em drogas, teve os viciados em trabalho (como eu já fui), teve os comprometidos, do tipo, “ops, descobri mais tarde”. Eu já paguei aluguel de namorado que nem morava comigo, teve o professor 26 mais velho e eu menor de idade, teve histórias abusivas, teve os caras distantes, estranhos inacessíveis, teve os badboys de todos os tipos, teve relacionamento platônico de mais de um ano, teve até um ex-presidiário e teve também os longos e muitas vezes constrangedores (com a consciência que eu tinha me sentia muito mal por isso) tempos sem ninguém. Teve a coisa toda.

Ah, também teve os que se apaixonaram loucamente por mim e que eu fiquei um tempo que eram aparentemente legais, mas no fundo eu sabia que não queria nada com eles, e esse assunto é bem interessante também, porque tem muita coisa aí sobre padrões nas mulheres que fazem isso, e que quase ninguém fala (querem que eu fale, se identifica?! já fez muito isso também?). Ah, e devo acrescentar que as “sogras” todas me adoravam, afinal eu estava super ajudando, para não dizer, tentando “salvar” o filho delas.

Então vamos lá entender um pouco sobre isso: Quando temos comportamentos codependentes, enraizados na nossa forma de nos relacionar – ou desde a infância ou adquiridos ao longo da vida, quer a gente saiba ou não que agimos assim – quando encontrarmos a pessoa(ou pessoas, em quaisquer situações) legais, as chances são muito grandes da gente: 1) achar um tédio 2) nem perceber essa pessoa. E é aí que as nossas metas bem intencionadas a la diáriozinho da Bridget vão pro saco.

Ou então, achamos que escolhemos a pessoa legal, mas é quando a gente olha pra nossa vida amorosa, ou até me outras relações, e olha pro estrago e pensa: “Putz, sério? De novo? Eu jurava que tinha escolhido diferente dessa vez”.

Geralmente a nossa história fez a gente associar amor a coisas estranhas, confusas, embaçadas, turbulentas e dolorosas. Adicione a receita “Para se associar a relações tóxicas” a nossa apurada e bem desenvolvida “alta tolerância pra o sofrer” (fique de olho nisso em você! estamos dispostas e abertas a sofrer pra ter alguém!) por termos nos tornamos muito boas em fingir que a dor não existia. E fingir que a dor não existia, ou existe, fez com que a gente tenha se dessensibilizado dela (temporariamente – é reversível, aos poucos) tanto emocionalmente quanto fisicamente. Então quando estamos de frente pra ela: nem percebemos. Não percebemos que estamos em situações que geralmente uma pessoa com padrões mais saudáveis de entendimento de amor, sairia literalmente correndo! Mas nós não. Sabe o que a gente faz o que? A gente pensa assim: ” Vou me esforçar mais um pouquinho. Só mais um pouco, na próxima vai”.

A verdade é que:  No fundo queremos salvar, consertar ou mudar a outra pessoa e isso nos faz nos sentir especiais, e  também de alguma maneira substitui a nossa tarefa de termos que nos amar a nós mesmas (pleonasmo?). Se estamos focadas no outro não precisamos focar em nós, e se o outro me acha especial ou eu acho que sou especial para o outro porque o ajudo, salvo ou estou no projeto “te fazer um ser melhor”, eu posso fazer o que, sem quase ninguém perceber, principalmente eu mesma, o que eu mais desejo: fugir de mim. Fugir de ficar comigo. Fugir de ficar com todos os sentimentos do passado que por mais que tenhamos “nos dessensibilizado”, estão dentro de nós pedindo socorro, pedindo colo. Eu posso fugir da tarefa de real-oficial: me dar colo. E que ainda não sabemos fazer. Porque não recebemos, não nos ensinaram, não nos mostraram, e nem sabíamos que merecíamos ou poderíamos.

Então temos que estar atentas a nossa ligação forte com o conceito: “Meu amor vai salvar, vai mudar, vai consertar…” ou “É só eu amar mais pouquinho, tolerar mais um pouquinho, ser um pouquinho mais compreensiva” (Explico essa relação do amor que salva no post sobre papel de filha!). Então o cara bacana, que não precisa ser salvo, não funciona pra nós porque não aciona a adrenalina do DESAFIO. Não estamos bem em busca de amor e calmaria como acreditamos, estamos em busca de algo pra superar, que deixamos em aberto lá de trás. O pessoa legal não rola tanto porque “nosso amor tem que salvar” não cabe.

E na verdade, a parte mais interessante e mais difícil de se perceber quando estamos nos recuperando desse tipo de comportamentos é que: usamos tudo isso a nossa favor. O que Ariana? Eu não posso estar usando isso a meu favor. Sim, my precious, usamos de certa forma como proteção porque temos: medo. (abraço na gente!) A gente usa o problema dos outros pra disfarças nossas dificuldades de envolvimento e intimidade, e não é por mal, mas fazemos isso, e precisamos olhar pra isso, com amor e carinho. A gente usa uma relação difícil como um escudo que não deixa ver o que tá por debaixo, o medo do amor, o medo da entrega e da falta de controle. Como o obstáculo, a conquista, fica tão grande, nem dá pra ver que um dia se realmente fosse bom ficar com aquela pessoa, não saberíamos o que fazer. Ficamos viciadas nessa parte turbulenta, porque acalmaria parece “doer” ou incomodar mais.

Precisamos olhar pra nós mesmas e encarar que não aprendemos muito sobre intimidade, sobre comunicar o que sentimos de verdade,  sobre nossas verdadeiras necessidades, que não aprendemos quase nada sobre conviver em paz e que não aprendemos a lidar com nossas emoções, apenas aprendemos a controlar elas (porque foi preciso controlar, e aí quando examinamos nossa história vamos entendemos nossos porquês). E com isso entender que hoje buscamos situações não para amar, mas para controlar. Não buscamos uma relação emocionalmente espontânea. Então relações com pessoas problemáticas são pratos cheios por que antes de mais nada elas precisam, elas pedem para serem controladas e melhoradas. E/ou também relações instáveis exigem que de novo nós controlemos o que sentimos, e essa dinâmica emocional é tão familiar para nós que de alguma forma é confortável que nem percebemos.

E sabe um coisa MUITO LOUCA que eu percebi sobre mim depois de começar a estudar sobre codependencia e até agora bate forte aqui no meu coração? Eu percebi, que eu nunca, juro, nun-ca, tinha parado pra me perguntar sobre nenhum cara que eu fiquei, me relacionei ou namorei, a simples pergunta: “Essa pessoa me faz me sentir bem?”. Gente, eu fiquei cho-ca-da. Eu tinha estudado tantas coisas, mas era tão inconsciente que dê tudo eu não focava no principal, no básico. E era porque: eu nem sabia que isso estava em jogo. E talvez, você também não tenha percebido que nem sabe que isto está sim em jogo. Eu, inconscientemente, nem percebia, que merecia isso, que era digna disso, que isso poderia ser algo normal.

Geralmente a minha pergunta era: Ele me ama? Ele gosta de mim? Vou conseguir conquistá-lo? Ele precisa de mim? Eu posso mudar esse jeito difícil dele? Ele me faz me sentir num jogo? Isso é um desafio? Como posso me sentir no controle aqui? Foi (e está) sendo extremamente curativo,  perceber que talvez tenha vivido a minha vida toda feito MUITO POUCO essa pergunta em muitas outras relações também. Saber se eu de fato gosto e me sinto bem com alguém é algo relativamente novo.

Outra coisa que acontece muito, e que usamos pra disfarçar o quanto tememos a intimidade real e que também pegou fundo no meu coração, foi perceber como eu usava o sexo. Sexo sempre foi mais fácil pra mim. Usei tantas vezes sexo para disfarçar como as coisas não eram tão boas assim entre eu e uma pessoa, outras usei sexo pra controlar e ser amada, merecer atenção ou carinho. Usei sexo quando na verdade queria era ser abraçada. Usei sexo pra me sentir superior a outras mulheres, e até pra competir com o próprio cara. E as vezes a gente pensa: “ah, o sexo é tão bom com essa pessoa” que pensa que o resto vai se encaixar naturalmente.  E muitas vezes não é bem assim, se tirar o sexo, não sobra nada. E gente que fique claro aqui que não estou dizendo que não acho que a gente possa ter uma relação só de sexo com alguém se a gente quiser, masssss, que a gente saiba que é apenas isso. E não misture outras coisas. Precisamos aprender a saber o que queremos de cada relação. Se é só sexo o que você quer, okay. Saiba disso, de verdade. E observe como você se comporta se condiz com isso. E aprenda a se proteger (literalmente, aprenda, leia, faça cursos sobre limites porque é um dos grandeeees ingredientes da recuperação da codependencia emocional).

Saibamos também que muitas vezes para algumas pessoas os comportamentos codependentes podem ser passageiros, e elas se curam/recuperam sozinhas. Mas pra maioria de nós, não. Para muitas de nós é praticamente a única forma que sabemos nos relacionar. E mesmo que a gente possa culpar o mundo pela impossibilidade de: apenas termos o que queremos – amar e sermos amadas, vamos precisar olhar se no fundo a gente quer realmente isso e sabe o que é isso.

E tá tudo bem. Depois que vamos tomando consciência é importante nos lembrar que esse é justamente o nosso ponto de partida da jornada mais real da vida: a jornada de volta a nós mesmas. Pra ficarmos sozinhas e sermos totalmente-independentes-não-preciso-de-ninguém? Não. E eu gosto de explicar sempre que você pode ler isso a palavra CODEPENDENTE e se ver como uma pessoa “independente, sem carências” e que não é do tipo que vai atrás de relações toda hora. Afinal a palavra “codependencia” vamos combinar não ajuda e te leva a pensar em alguém dependente, alguém que admite explicitamente suas carências. Mas muitas vezes as codependentes geralmente são as fortonas isoladas a muito tempo. Leia o post em que explico que estamos tão desconectadas do nosso sentir que não sentimos a nossa carência. Mas ela está ali sim só temos muito medo de sentir.

Então para finalizar, algo importante. (Sim, se me deixar vira livro). Depois que vamos entendo um pouco mais sobre codependencia e essas dinâmicas, vai ficando claro: os parceiros que nos atraem demonstraram, geralmente, na primeira interação seus grandes “defeitos” e o que lá na frente iria fazer a gente sofrer (no “mulheres que amam demais” ela descreve muito bem isso). E é louco, mas é justamente, aquela coisa que vai fazer a gente sofrer lá na frente, que no início os tornaram tão atrativos pra nós. É inconsciente. Sem você perceber ele deu sinais claros no comportamento, deixou várias dicas. Sabe assim quando você não entende de um assunto vê de fora e parece algo simples e depois que aprende vê o quão complexo é? Tipo eu com cerâmica, eu vejo uma peça e penso o quanto levou pra fazer, lixar, esmaltar, queimar, coisas que se você não entende do assunto nem percebe né? Quando você entende sobre codependencia, começa a ficar claro para você como nas primeiras interações estava tudo lá sim, você consegue ver muito mais claramente.

E isso é muito bom, porque nos mostra que tudo é aprendível. Tudo isso que citei aqui que não aprendemos, e faço questão de usar esse termo, não foi porque viemos com defeito de fábrica, como nós pensamos, e sim apenas porque não aprendemos, não vivemos aquilo ainda pra saber. Igual comida boa, se você não comeu, nem nota quando está comendo porcaria, mas depois que sabe o caminho do que é bom, nunca mais ninguém vai poder tirar isso de você… e isso é um excelente notícia. “Só” precisamos ter paciência (e até pra ter paciência é preciso aprender como ter paciência, com paciência, eita) com nós mesmas, perdoar os nossos erros, e seguir, porque é assim que se aprende algo novo.

A questão toda é amor próprio. Eu sei é clichê (como eu odeio clichês). Mas o dia que fincamos o nosso pé nesse caminho, tudo começa a mudar. É uma longa estrada pela frente? Sim. Cheiaaaa de altos e baixos? Sim! Vamos precisar de apoio? Com certeza! Mas aos poucos, mesmo que pouco, esse pouco começa a mudar tudo.

Espero que esse texto tenha te ajudado e como sempre: 1) eu quero muito saber se você gostou, se fez sentido, deixa comentários pra mim aqui embaixo. Fale coisas, rs! 2) se gostou, te peço para me ajuda a divulgar essas palavras e conhecimento se fizer sentido pra você! Obrigada! 3) E eu estou preparando mais materiais sobre esse assunto e se você quiser saber mais quando sair assine a minha newsletter aqui do lado, pra eu poder te avisar!

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