Faça sua inscrição na Lista VIP do Surtei a Toa e garanta sua vaga na ÚLTIMA turma!

Ganhe novos superpoderes para se relacionar e ser amada, saber receber, saber colocar limites e se comunicar, existir verdadeiramente e poder mostrar seu coração de verdade com coragem em qualquer relação.

Existe muita vida te esperando!

As inscrições para a próxima turma do Surtei a Toa serão abertas no dia 18 de Julho

Acompanho de perto cada turma do Surtei a Toa, e por isso as vagas são realmente limitadas (diferente dos meus demais cursos).

Mais de 200 mil mulheres me acompanham em todos meus canais, e não consigo atender nem 1% dessas mulheres em uma turma do Surtei.

A única forma de garantir sua vaga é participando da Lista VIP e fazendo sua inscrição na primeira hora do dia

Então se esse movimento faz sentido pra você, não deixe de entrar na Lista VIP e ter a chance de viver essa transformação ❤️

E AGORA AQUI ESTÁ TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O SURTEI À TOA:

Você parece "resolvidona" por fora, mas por dentro... sente que não é bem assim?

Se você está com dificuldades de se relacionar com outros e com você mesma, esse curso é para você e vou te explicar porque e como ele vai te ajudar.

"O curso mais FODA, incrível e lindo de toda a minha vida. Voltei a respirar e existir. Voltei a viver."

- Michelli

Um curso online para mulheres que querem amadurecer e aprender a se relacionar do ZERO com ela, com os outros e com a vida!

Surtei a Toa conta com muita pesquisa prática e extensa, feita com todo carinho do mundo, e com ensinamentos raros que não você não encontra com facilidade em outros lugares.


Ele foi criado para você, mulher, incrível, possível e real que:

Cansou de ser fortona, fazer tudo sozinha e por dentro se sentir pesada demais;

Cansou de se isolar, se esconder atrás de máscaras e papéis, e tentar ser perfeita;

No fundo se sente “carentona”, paradoxalmente, tentando agradar todo mundo;

Cansou de atrair e viver os mesmos padrões nas relações (amorosas, amizades,familiares, trabalho, etc)

Quer ser conhecida, amada e amar de verdade;

Quer aprender a sentir o que sente de e ser mais verdadeira com a sua vida;

Quer amadurecer e aprender a se relacionar como uma adulta.

O Surtei a Toa foi feito pra te devolver pra você mesma e te ensinar a criar relações completamente diferentes e satisfatórias em qualquer área da sua vida.

Esse é o meu curso mais completo e transformador. Inteiro com aulas gravadas para você assistir quando e onde quiser, com Sessões de Perguntas e Respostas ao Vivo comigo para tirar todas as dúvidas que você tiver.

Acredite. Este será dos melhores investimentos da sua vida. A frase que eu mais escuto das minhas alunas, é que este curso é um grande divisor de águas na vida delas. Com certeza será na sua também.

Tem muita vida te esperando pela frente!

"Um dos melhores investimentos da minha vida. O processo de cura está sendo incrível e lindo. Jamais imaginei se o curso fosse tocar em tantas feridas que eu sequer sabia que tinha. Me sinto bem mais madura. Aprendo a estabelecer limites, fazer pedidos, lidar com a vergonha, mudar comportamentos abusivos comigo mesma. Não tenho palavras para agradecer como se curso mudou a minha vida."

- Floral L.

Pode ser muito provável que você tenha várias áreas da sua vida indo muito bem e você até sabe atrair relacionamentos amorosos, de amizade… mas no fundo:

Sente que não sabe o que é se relacionar ou o que é um relacionamento saudável.

Não sabe se comunicar nas relações: o que está sentindo, quais são seus limites, suas necessidades, pois talvez ainda não tenha clareza de que possui: limites, necessidades e sentimentos. E muito possivelmente tem medo da reação do outro, caso comunique algo nesse sentido.

Talvez você teve que amadurecer cedo na vida, mas a base de fingir que amadureceu, e hoje, lá no fundo do seu coração, se sente fingindo que dá conta de tudo.

Talvez você se culpe, se cobre, se exija e se critique demais, passando sempre dos seus limites: quer ser perfeita para só então começar a ir pra vida e pro mundo, seja na carreira ou em relações. E talvez você acredite piamente que é isso que precisa para ter para ter relações melhores.

Talvez não saiba que sente vergonha internalizada e vergonha de si mesma e que tenta nunca entrar em contato.

Pode ser que você se relacione através de comportamentos codependentes se relacionando através de papéis, performance do que faz para o outro, e talvez tentando salvar o outro ou querendo ser salva.

Pode ser que pense que só sexo é o que é necessário para criar uma relação e não sabe o que seria necessário para criar o resto.

Pode ser que se atraia por pessoas: com medo de compromisso, desajustados, viciados, irresponsáveis. E que pessoas mais estáveis não lhe atraiam, e você as considere tediosas.

Pode ser aquela pessoa que quer salvar, consertar, aconselhar todo mundo… mas nunca tem alguém do seu lado para te apoiar, ou se tem não consegue receber e pedir ajuda.

Se torna mãe/terapeuta/coach/recreadora/nutricionista enfermeira/psiquiatra nas suas relações…

Talvez se envolva em dramas sempre nos mesmos padrões.

Se você se identificou com algumas posturas acima, saiba que não adianta só conquistar novas relações e sim, amadurecer sua personalidade e curar padrões internos que te fazem recriar as mesmas situações e pessoas num looping infinito.

E como você ainda não amadureceu em algumas áreas da vida, você não consegue nomear o que sente, como sente e então, se desespera, deixando sua vida seca. Provavelmente falta suculência na sua vida. Ela anda ser cor.

Talvez não saiba o que sente ou como sentir, e quando consegue sentir se desespera

Pode ser que tenha medo de intimidade com outra pessoa, apesar de dizer que é o que mais quer.

Pode estar "masculinizada demais": sem estar em contato com seu lado feminino e com a sua energia feminina que promove bem-estar, te permite receber, ter prazer, ir com mais calma e sentir o que sente.

Talvez esteja pisando em ovos para falar com as pessoas: desde seu chefe, amigos, familiares, relações amorosa e até o cara do Uber.

Pode se sentir constantemente a beira de um ataque de nervos ou depressão.

Pode sentir que ninguém a conhece de verdade.

Pode ser comunicativa, mas tem uma vida dupla:

Pode ser viciada em autoconhecimento ou estar em spiritual bypass (fuga ou escape espiritual) fazer mil cursos, ler mil livros, mas talvez sem perceber você faça isso para não entrar em contato de verdade consigo mesma, como sentir e com o que é desconfortável.

Pode sentir que precisa fazer demais ou se doar demais para ter amor das pessoas. Que precisa ser admirada e vista como "fortona" para ser amada. Ou que sua carência poderá garantir o cuidado dos outros.

Mesmo após anos de psicanálise, muitos cursos, práticas e livros, sinto que o Surtei a Toa foi o meu primeiro passo de verdade a entrar em contato comigo mesma. Essa tarefa é individual, mas é primordial que haja uma guiança em grupo de apoio.

- Clara L.

Quando o assunto é LIMITES e NECESSIDADES:

Sabe como comunicar cada vez com mais clareza quais são os seus limites em qualquer relação com graciosidade.

Descobre e terá a clareza de quais são as suas necessidades. Saberá como pedir e comunicar o que você realmente precisa nas relações.

Sabe dizer não.

Sabe dizer sim melhores.

Sabe lidar com conflitos e saberá que pode entrar em qualquer relação ou situação, porque tem exata clareza dos seus limites e sabe que pode se proteger.

Quando o assunto é VOCÊ MESMA:

Você descobre qual é o grande segredo para realizar a cura da sua criança interior.

Pratica com maestria a autocompaixão e não a pena de si.

Aprende a se tratar bem e ser gentil com você em qualquer parte de qualquer processo seu.

Sai do sufocamento emocional que carregava praticamente a vida toda e aprende a lidar com suas emoções como adulta.

Sabe criar uma relação sólida com você mesma te tirando da carência afetiva.

Se permite sentir o que verdadeiramente sente.

Sabe como ficar com você mesma.

Quando o assunto são RELACIONAMENTOS & INTIMIDADE:

Aprende a entrar nas relações de igual para igual e o que fazer para não se colocar como superior ou inferior.

Aprende a comunicar o que sente sem dramas e acusações, de maneira segura.

Aprende e sabe exatamente como escolher e como transformar relacionamentos, sejam quais forem, em relacionamentos saudáveis.

Aprende sobre como estabelecer a verdadeira intimidade e com quem estabelecer ela.

Aprende a amar melhor e se doar sem se sacrifiicar.

Sabe e cria conexão profunda com os outros e se permite ser vista, escutada e compreendida.

Transforma relações antigas em relações seguras. E sabe atrair e reconhecer pessoas seguras para se relacionar.

Aprende a sair de máscaras e papéis: fortona, carente demais, a salvadora, a mãezona, a perdida e outros.

Não precisa FAZER DEMAIS para ser amada. Não precisa SE DOAR DEMAIS para ser amada.

Aprende a se doar de forma produtiva e saudável!

Quando o assunto é VERGONHA e CULPA:

Você toma consciência da sua vergonha internalizada que, com certeza, a corrói e a impede de se expor na vida e nas relações. Então, começa seu processo de cura interior.

Se permite ser vista e conhecida de verdade por quem você deseja.

Aprende a lidar com a sua culpa.

Começa a revolução no seu perfeccionismo: Aprende a errar, celebrar o erro e se arriscar mais.

Aprende a se divertir mais.

Sai do isolamento físico e emocional.

Tem mais coragem para se expor nas relações.

Se abre mais para a vida!

Quando o assunto é FAMÍLIA:

Ganha destreza para lidar com situações em família.

Está curando a relação com a mãe e/ou com o pai dentro de você.

Consegue exercer o pertencimento a sua família, independente do tipo de relação que tenha.

Sai da posição de pai ou mãe dos pais ou irmãos e toma seu lugar na hierarquia da sua família, independente de qual seja sua situação familiar, o que a fortalece para o resto da sua vida.

Quando o assunto são COMPORTAMENTOS CODEPENDENTES x SAUDÁVEIS:

Você sabe como parar com comportamentos não saudáveis, como: tentar salvar o outro, ser invasiva, aconselhar demais, esperar alguém te salvar e permite com leveza que cada um se salve.

Se liberta de compulsões e de escapes: trabalhar demais, comer demais, netflix demais, sexo demais, compras demais, beber demais e outros.

Quando o assunto é SUA ENERGIA
FEMININA & MASCULINA:


Você saberá entrar em contato com sua energia feminina.

E usar sua energia masculina

Quando o assunto é AMADURECIMENTO EMOCIONAL:

Para de deixar sua criança dominar sua vida.

Amadurece emocionalmente.

Quando o assunto é SUA VIDA:

Sente que finalmente existe, encarnou e tem uma vida própria pra chamar de si.

Apropria-se da sua vida.

Está em contato com a realidade e não com a fantasia.

Toma decisões melhores.

Está focada na solução e não no drama.

Abre mão do controle, sabe relaxar e se divertir mais.

Tem clareza de seus valores e o que é essencial para você.

Sabe o que quer e o que vale a pena utilizar seu tempo e energia.

Estas são algumas das transformações profundas do Surtei a Toa e do meu trabalho com mulheres.

Essa é uma das minhas maiores missões: te ajudar a sentir que você realmente existe e que pode ser feliz!

"Melhor decisão do ano! O Surtei me deu ferramentas que sei que vão me ajudar pro resto da vida! Esse curso é amor, transformação."

O Surtei a Toa é um processo de desenvolvimento pessoal para mulheres
AMADURECEREM E SE RELACIONAREM e é dividido em 6 pilares práticos:

VOCÊ GANHA "SUPER-PODERES" AO MUDAR SEUS COMPORTAMENTOS ATRAVÉS DESTES PILARES:

Entender que você existe (sair desse vazio que você sente quase desde de sempre e não entende porque) e isso te dá o superpoder de finalmente focar no que vai te fazer feliz.

Mostrar seu coração de verdade com mais coragem, e com medo também, mas agora você terá o superpoder de lidar com esse medo e achar lindo que você é humana por isso.

Sentir o que você sente, entrar em contato com o que são as suas necessidades e poder falar e pedir o que precisa (isso não te dá o poder de garantir que irá receber um sim, mas que saberá o que fazer com a resposta que receber).

Saber expor seus limites e isso te dá o superpoder de entrar em qualquer situação, pois você sabe que pode se cuidar, ou seja, você acaba arriscando mais porque perde o medo da vida e dos outros.

O superpoder de amar mais o outro sem tentar controlar ou consertar o outro (não tem coisa mais maravilhosa do que sentir isso no seu coração).

Ser amada e saber receber. Receber é outro superpoder subestimado. Você não tem ideia de como sua vida e relações mudam quando você aprende a fazer isso.

"As mudanças são IMPRESSIONANTES. Tenho uma vida pela frente pra te agradecer por dividir de um jeito tão libertador tudo o que aprendeu."

Pudesse sentir o que você sente de verdade;

Soubesse quais são seus limites e como comunicá-los;

Tivesse amadurecimento emocional para lidar com a vida;

Sentisse pertencimento a sua história e na sua família;

Abraçasse as dores da sua criança ferida e ativasse a sua adulta;

Soubesse lidar e bancar a culpa e se permitir errar e arriscar muito mais;

Tomasse consciência da sua vergonha internalizada e soubesse lidar com ela;

Ativasse a sua Energia Feminina e aprendesse a receber mais da vida;

Pudesse se mostrar e expor quem você é;

Soubesse criar uma conexão mais profunda e segura com os outros se permitindo ser vista, escutada e compreendida (pudesse ser isso para os outros também);

Vivesse dentro das relações e não se vendo de fora;

Parasse de pisar em ovos;

Parasse de pirar tentando ser: mãe, terapeuta, recreadora, coach, enfermeira, nutricionista dos outros

Aprendesse a amar e ajudar de forma saudável e pudesse receber mais amor também;

Se permitisse ser conhecida de verdade;

Saísse do isolamento emocional.

Como a sua vida seria?

Quando foi que você parou de acreditar que isso seria possível para você?

Eu descobri que tem MUITA vida esperando pela gente. Podemos ter uma vida digna e feliz de fato, podemos ter relações sólidas, divertidas, gostosas e profundamente nutridoras.

Eu sei que muitas de nós não tem o registro da experiência do que é ter isso (eu não tinha) e eu quero te ajudar a ter tudo isso e sentir isso no seu coração (e não na sua cabeça!).

Eu quero te ajudar a: entrar na sua vida, e talvez pela primeira vez, se sentir viva de verdade!

E AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE DE TUDO ISSO, VOU TE CONTAR COMO O SURTEI A TOA 10.0 VAI FUNCIONAR:

Serão 12 semanas com aulas gravadas e 1 módulo liberado semanalmente e a cada semana terão a sessão ao Vivo com Perguntas e Respostas comigo, para você tirar todas as suas dúvidas ou trazer alguma questão que você queira trabalhar.

Serão abordados: conteúdos novos, exercícios, práticas, ferramentas e estratégias. Além de espaço perguntas e respostas diretamente comigo.

* As aulas da Sessão de Perguntas e Respostas serão ao vivo, mas ficarão gravadas e guardadas na nossa área de alunas para quem não possa participar ao vivo, possa ver e rever sempre que quiser no seu período de acesso.

Veja relatos de quem já fez o Surtei à Toa

Entendi Ari, mas não sei se o Surtei a Toa 10.0 é para mim ainda…

Pra quem é o Surtei?

Mulheres casadas e solteiras, enroladas, héteros, bis, homo, o que for. Para mulheres com comportamentos codependentes, independentes, fortonas, ou carentes assumidas, ou tudo isso junto e misturado.

Este é um trabalho para mulheres que cansaram de esperar a salvação vir de fora e estão comprometidas em mudar.


Pra quem não é o Surtei?

Pra quem não gosta de ler, trocar, estudar e crescer. Ou para quem esteja buscando respostas prontas e não tem paciência para passar pelo processo conscientização e de mudanças de comportamentos. E não desejam viver uma jornada, a sua jornada, com tempo e dedicação.

Não é um lugar para uma “cura rápida”, e sim um lugar para aprendermos novos comportamentos e olharmos pra dentro.

A cura vai vir de você, seu trabalho, do quanto você está disposta a se priorizar ao invés dos outros. E também de você buscar outras formas de apoio profissional especializado e adequado para trabalhar questões que surjam e mereçam atenção e carinho. Você merece!

*Também não é para quem está buscando a cura de algum desequilíbrio específico, unicamente por esse canal. Este curso não substitui terapia personalizada. Saiba que se você tem uma condição séria, é necessário que você tenha acompanhamento terapêutico adequado, com a atenção e o cuidado para você, que você merece.

Eu realmente acredito que uma das coisas mais importantes na vida é focar em nos sentirmos bem. Ao mesmo tempo, também acredito que precisamos sentir mais do que for que estejamos sentindo. 

Acontece que, ao meu ver, estas duas coisas – tantas vezes paradoxais – precisam ser olhadas com cuidado, porque o assunto é complexo. E muitas vezes é abordado de forma simples mundo afora. 

Como codependente eu me treinei a vida toda para não sentir. Pra me controlar, parecer ser forte, alegre, confiante, estar sempre bem, e me treinei pra não chorar e demonstrar minha vulnerabilidade. Foi um treino exaustivo e que por conta disso hoje me pede que eu tenha muita atenção em me destreinar. 

Nós mulheres em recuperação da codependência, fortonas-tá-tudo-bem-cmg-não-preciso-de-ninguém, que achávamos que era bom dar conta de tudo sozinhas, precisamos treinar o nosso sentir, assim como nós que “sentimos demais”. E vou explicar um pouco sobre estes dois casos.

Sentir é viver. Nós precisamos sentir. Faz parte do que somos como humanos. Eu amo muito o fato que eu posso sentir agora.

Isso “de sentir” é uma confusão danada e dá trabalho. Mas para mim: é só isso que vale a pena. Sentir é a alegria do meu viver mesmo quando estou sentindo coisas desconfortáveis que na hora são uma grande M. Mas agora, finalmente, estou viva e sei que estou, porque sinto.

Durante muito tempo achei que se só me sentisse bem teria uma vida maravilhosa. E eu por conta disso conquistei muitas coisas boas… na minha carreira. 

Viver conectando tão pouco com o que se sente nos deixa sem informação sobre que relações nutrir, que limites estabelecer, que vontades seguir. As coisas acabam vindo muito da cabeça e muito pouco do coração. Logo, pras coisas da cabeça ficamos ótimas, mas pras do coração… como percebemos, nem tanto. 

Quando eu cheguei no ápice do que considerava: bem sucedida, me vi sozinha. Porque, sim, tinha muita gente ao meu lado me apoiando. Mas de verdade, eu não sentia que tinha alguém pra comemorar comigo.

Eu me sentia isolada porque eu não me compartilhava de verdade. Ninguém sabia o tava acontecendo dentro de mim e na grande maioria das vezes nem eu mesma. A solidão era por estar sozinha de mim, principalmente.

PORÉM… TODA VIA, ENTRETANTO, PRECISAMOS TER CUIDADO COM O OPOSTO: 

Só ficarmos presas no nosso sentir, numa auto-referência auto-centrada – muitas vezes ainda muito infantil. E uma grande pegadinha para quem é altamente sensível também.

“A minha dor. O meu sentir.”. Podemos ficar muito tempo lambendo feridas…

Quando estamos mais no modo da “carente” ou “eu sinto demais”. Também precisamos treinar o nosso sentir, de uma forma madura. Muitas vezes esse “sentir demais” é uma forma de nos proteger e nos distrair de realmente apenas sentir e entrar em contato com o que acontece dentro. 

Muitas vezes o que parece “sentir demais” é o sentimento de desespero e desamparo. Desespero de estar sentindo algo e resistindo. 

Precisamos treinar sentir e aprender a nos amparar. Saber que nós podemos nos cuidar e ficar com nós mesmas quando os sentimentos, emoções e sensações vem. E não entenda isso como: “não ser bom compartilhar o que você sente”. Poder compartilhar o que sentimos é muito bom e muito importante pro nosso processo e pra vida! 

Mas já parou pra pensar que muitas vezes passamos uma vida desejando que alguém nos salve (e salvar é sempre uma palavra chave pra codependência) de tudo que se passa dentro, sem nem perceber que é isso que estamos buscando? E sem perceber que “sentindo demais”, muitas vezes, estamos fugindo do nosso sentir…  às vezes usando os problemas dos outros porque nos permite nos distrair, às vezes usando o nosso trabalho excessivo, vícios, dramas pra isso também.

AGORA NESTE PROCESSO TODO E COMPLEXO DE APRENDER A SENTIR IR DE UM OPOSTO PARA O OUTRO FAZ PARTE:

Do não sentir nada pro drama. Muitas vezes é assim que muitos processos acontecem. Comigo certamente foi assim. E foi muito válido. Hoje vejo que o importante é ter consciência que isso faz parte, e então não nos demorarmos muito mais do que necessário, nem no não sentir nem no sentir da auto-referência, auto-centrada.

A questão é complexa, né? 

Não somos robôs e não aprendemos a sentir linearmente e perfeitamente. O que acredito que podemos fazer é aprender a lidar com o que sentimos de uma forma mais madura e adulta. Desenvolver mais recursos, ferramentas, conhecimento e prática. Aprender a lidar com o que foi sentido lá trás e como cuidamos de nós e do que sentimos. E saber que é muito importante buscarmos ajuda quando necessário. 

E isso demanda um processo de aprendizagem como pra qualquer outra coisa. Ou seja, toma tempo, é preciso investir nisso, cair, levantar, tentar de novo, ter compaixão com a gente, e seguir crescendo e melhorando.

Então, quem sabe, antes da gente se apressar em se sentir bem, podemos (sem tentar fazer isso perfeitamente, porque ninguém consegue):

  • Primeiro: ACEITAR. Sentir o que precisa ser sentido, sentir no corpo. Sem a história do porquê estamos sentindo. Sem pensar, sem tentar controlar ou racionalizar. Isso é muito importante pra nós – na verdade, para todo mundo.

    Nos dar este espaço de sentir de uma maneira mais crua porém com a consciência de não precisar reagir. Isso é um treino: Aprender que podemos sentir o que for sem precisar tomar uma decisão ou ação. E “apenas” validar e tentar, minimamente, acolher o que sente.

  • Depois de nos aproximar da emoção ou sentimento, podemos então olhar com carinho para ele, com mais distância para amadurecer e entender o que quer nos dizer e o que está nos informando. Porque certamente está:

    1) Sabe aquela sensação de “Por que eu costumo sentir tanto disso?” ou “Porque isso se repete tanto comigo”? Elas podem nos mostrar se estamos projetando algo do nosso passado no presente. As vezes tem alguma coisa ali que ainda nos prende, uma ferida não olhada ou uma forma antiga de ver as coisas. Será que posso/preciso amadurecer aqui? O que preciso processar para poder viver, e ver, esta situação com olhos do presente?

    2) Podemos nos perguntar também: Será que estou “sentindo” estes sentimentos ou resistindo? A dor maior vem sempre do tanto que resistimos sentir – sem resistir, as emoções passam com mais “facilidade”.

    E eu odeio e amo ao mesmo tempo ter que dizer que: Amadurecer envolve lidar com desconforto e não sair correndo ou jogar a responsa para outras pessoas.

    Em grande parte, não é só sobre o que sentimos e pensamos, afinal vamos sentir de tudo e vamos ter tantos pensamentos inconscientes. É muito, ou tão mais, sobre a nossa relação com o que sentimos e pensamos. Sobre como vamos lidar com nós mesmas enquanto sentimos e sobre como escolheremos lidar com aquilo que sentimos, criando mais resistências ou não.

    3) O que sentimos é um grande GPS, quando estamos no presente, sem projetar tanto do que foi lá atrás, isso pode nos informar de um limite que precisa ser colocado, uma decisão que precisa ser tomada, uma necessidade que precisamos buscar atender, uma correção que precisamos fazer com nós ou outros, etc.

Amadurecer pede que a gente desenvolva novas maneiras de ver e lidar com a vida. E essa nova maneira de ver a vida a gente não adota simplesmente no fast-food-terapia pelo instragram de alguém, isso vem de um processo e desejo profundo de crescer, amadurecer e querer mudar. E envolve botar a mão na massa, sentar e ficar com o que incomoda.

DO QUE EU SEI ATÉ HOJE, QUANDO O ASSUNTO É SENTIR BONS REMÉDIOS SÃO:  

Tirar o auto-julgamento, o certo ou errado, estar consciente do que se sente e ter muita auto-compaixão por nós sem precisarmos ficar na autopiedade. 

E como sabemos: Ninguém aqui é perfeito. Muitas vezes se jogar na autopiedade também vai acontecer. Quando eu me vejo fazendo isso – e hoje o legal é estar consciente que estou fazendo isso – me dou uns momentos para me vitimizar e ser imatura – que cada vez duram menos – e aí me digo: “Okay, Ariana, agora que você já se vitimizou vamos ao que interessa: O que vamos fazer com tudo isso”.

Aí sei que posso olhar mais com a confiança da adulta que sou – e estou batalhando pra ser – e posso olhar de frente para a realidade do que está rolando dentro de mim e para o que está acontecendo fora.

Realidade. Do que sinto dentro. Realidade do que acontece fora. Realidade, sempre a realidade.

E isso tudo não é nem um pouco fácil quando passamos os anos nos julgando, controlando, analisando cada emoção, nos punindo, massacrando nossas emoções ou nos distraindo do que sentíamos.

Mas é super possível para – grande maioria – de nós.

Vamos deixar o que sentimos tomar ar, ventilar, existir e nos darmos tempo e as ferramentas que precisamos.

Sabendo que somos seres humanos complexos e mais que focar só em só sentir bem – que é muito válido –  podemos focar em sentir melhor e amadurecer.

 Já estamos neste processo.

E como sempre, lembremos: Podemos fazer coisas difíceis.

Cuide de você!

E AGORA ME CONTA: Como foi pra você ler e sentir tudo isso? Sempre quero saber. Qual seu desafio, limitação ou dificuldade no momento, ou deste a