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Codependencia: precisamos falar sobre isso

Parte #2: “Ninguém aqui tem diploma de recreadora” + importâncias que precisamos saber para mudar

1 de outubro de 20186 de outubro de 2018

Essa é a segunda parte do texto: Parte #1: “Ninguém aqui tem diploma de recreadora” sobre agradar, poupar, proteger, tranquilizar, encobrir, fazer todo mundo se sentir confortável o tempo todo, cuidar e ajudar. Se você ainda não o leu, nele conto um pouco da recreadora em mim. Leia aqui.


(continuando)

Mas como age uma recreadora?

Pois bem, vejamos alguns exemplos cotidianos de como se comporta a RECREADORA em nós. Do diploma que precisamos rasgar. Do curso que precisamos parar de atender: O curso de formação de recreadoras para a Vida:

O outro me machucou, emocionalmente (ou até fisicamente) e estou o que? Estou lá tentando amenizar pra ele. Pra ele não ficar desconfortável com o que fez. Estou lá, preocupada com o outro sofrer de culpa e ficar triste. Preocupada, porque, afinal, algo em mim me diz: eu aguento (sou mais forte, logo superior). Sem perceber que eu não aguento é ver o outro no desconforto.

Já se viu fazendo isso? De recreadora do outro, pra fazer ele se animar, quando a machucada foi você?

Ou então. Sabe quando alguém acabou de fazer algum tipo de cagada ou em família, no trabalho, ou em algum grupo que você está, e tudo que você tá louca que aconteça é que todo mundo só volte a se sentir confortável de novo? E quem tem a tarefa de fazer isso na sua cabeça é sempre você? Você sempre precisa amenizar o ambiente. Se esse é SEMPRE o papel que você precisa fazer, ele provavelmente, vem do diploma de recreadora.

Pode acontecer quando estamos num restaurante/loja onde somos atendida e alguém erra alguma coisa. Algo que era responsabilidade dela mas que algo dentro de nós nos diz assim: EU tenho que fazer ela se sentir bem pelo erro que cometeu? Sou EU quem precisa salvaguardar os sentimentos desta pessoa.

Podemos confundir nossa pessoa física e pessoa jurídica também. Como trabalhei em comércio desde nova: o cliente sempre tem razão e o bem estar dele vem em primeiro lugar – virou meu lema. Então sempre fui muito bem recompensada por essa qualidade de fazer o outro se sentir bem, o que me confundiu mais ainda porque me deu muito destaque, e rápido, profissionalmente. Levei o lema do trabalho pra vida, mas isso não pode funcionar como um valor.

Você pode perceber por exemplo, também, quando entra num estabelecimento, ou numa festa que está meio vazia, se você se vê sofrendo e com muito medo. Temos medo de que o lugar vai falir, ou ficamos mal pela festa ou pelo negócio ainda estar começando. Queremos logo ajudar. (E tudo bem as vezes, não é mesmo?). Mas já percebeu que o que não queremos é ver ninguém tendo que lidar de fato com a realidade? Com as dores do processo de ter que construir as coisas, de esperar, de lidar com o processo do que é simplesmente viver. Não queremos que as pessoas tenham que lidar com as consequências de que se as coisas não forem bem feitas e pensadas talvez o negócio não dará certo mesmo por enquanto. Que se não construímos relações sólidas, ou se não nos priorizarmos talvez as pessoas não virão a festa.

A verdade é que a gente passa mal com o desconforto do outro. E arrisco dizer com quase muita certeza de que é porque nós não queremos sentir. E, calma, respiremos.  Se abrace, pois temos nosso legítimos motivos para termos desenvolvido tanto medo disso. No fundo dizemos que sentimos muito mas não queremos sentir, e o que dói é a resistência. E por estarmos de alguma forma longe de nós, do nosso sentir, de nossos verdadeiros sentimentos, vontades, gostos e desgostos, o sentir do outro nos ameaça.

Percebi, que a recreadora em mim, quer sempre que o outro se sinta super a vontade perto de mim, querer que o outro confie muito e rápido em mim sem termos nos dado tempo de construirmos isso de verdade, ou nem de saber se queremos construir isso.

Já descobri até poupar meu próprio diário de mim mesma. Escrevo diário desde meus, 6 anos de idade, mais ou menos. E descobri que para ele eu tinha que dar uma aliviada ou dizer que tava de alguma forma no controle pra poupá-lo. Percebi fazer isso porque senti a vida toda que os adultos a minha volta não iam dar conta de mim. Então aprendi a poupá-los e hoje vejo, e me estou me perdoando por isso, o quanto eu perdi deles me conhecerem de verdade. Poupei até meu diário de me conhecer. Ou seja, me poupei de eu mesma saber de mim. E com isso eu não demonstrei nem pra eles, e nem pra mim mesma o que precisava.

A recreadora em mim quando o outro contava piada chata, sem graça e incomôda, até mesmo sobre mim, ou quando o outro era irônico e sarcátisco de uma maneira que me incomodava, ria ou sorria pra não deixar o outro sem platéia e nem o deixá-lo sem graça. Não dando a chance dele poder entender que o que ele falou não era tão, ou nada, bom assim.

A recreadora em mim quer até resolver as tensões que acontecem dentro de mim. Se alguém não me fizesse me sentir bem por algum motivo, e eu de alguma forma desenvolvesse uma antipatia, eu precisava resolver até isso. Me esforçar um pouco mais pra gostar dela, porque a recreadora em mim não poderia sentir esses desconfortos.

E antes da gente seguir pro final deixa eu dizer uma coisa importante:

Eu não vivi só sendo a agradável tá? Pelo contrário, quem me conhece poderá dizer, que sempre oscilei muito, entre querer agradar demais e ir para o “foda-se-todo-mundo-eu-não-ligo-pra-ninguém”, sabe como? É o que muitas de nós fazemos tentando sair da coisa toda de ser recreadora. E tudo isso trouxe coisas boas? Sim. Mas no fundo eu tava ainda querendo aprovação através desse papel. Ainda estava querendo agradar, querendo me provar mais forte. Me fazer de tô-nem-ái sem ser de verdade, assim como agradar demais, só me isolava, me fechava, ou fortalecia no outro a ideia de que eu tava mais bem resolvida do que tava e de que não precisava de ninguém.

Dito isso, podemos continuar. Você pode estar pensando: Me explica melhor Ariana isso de “não estamos aqui para fazer o outro se sentir bem”.

Deixar de ser recreadora, não é sobre fazer mal pro outro. Não é sobre deixar o outro mal propositalmente, não é sobre negar ajuda. Nem deixar de ser legal.

É sobre priorizar a única coisa que temos controle: nós mesmas. É sobre focar no que é nosso. A nossa parte.

Dizemos que estamos mal, tristes, que não temos vontade, não sabemos o que desejamos ou não sabemos o que queremos fazer da vida. Mas como poderíamos nos sentir diferentes, se na verdade, silenciosamente ou não, nossa meta ainda é: fazer o outro se sentir bem e tirar o desconforto do mundo.

Pra mim parece necessário ouvir: “Não temos curso de recreadora” muitas vezes. É um grande alívio! É o tipo de coisa que é bom pra mim lembrar todos os dias e quiça considerar tatuar, na testa, rs. E isso não inválida jamais viver em harmonia com o outros, ou deixar de me envolver, e me relacionar. Pelo contrário, faz eu entrar mais com tudo mais inteira do que pela metade nas coisas. Faz eu poder estar em contato com tudo que quero e também com o que eu não quero. E isso é o que faz com que eu possa começar a criar intimidade real, ter relações mais reais, verdadeiras e saudáveis.

Deixar o outro saber realmente o que se passa em mim, e deixar o outro fazer a parte dele: expressar o que se passa dentro dele. E poder começar a crescer de verdade numa relação. E isso é o que eu quero.

Para uma codependente, recuperação significa: se dar permissão de se sentir “egoísta”. Egoísta no sentido do que ela considerava antes ser egoísta, mas que na verdade não é (você só será egoísta mesmo se NUNCA ligar para o que o outro sente ou se NUNCA quiser compartilhar nada, ou se SEMPRE apenas dizer não).

Parar de ser recreadora significa que podemos perceber que: A gente perde tanto tempo tentando provar ser boa porque na verdade a gente não acredita ser. E começar a cuidar disso. Começar a se saber suficiente.

Parar de ser recreadora significa parar de tentar perdoar todo mundo (ufa, que alívio) e sim começar a se perdoar por tudo que sentimos. Deixar de focar no outro. Parar de tentar ser um ideal de pessoa que só sente coisas boas. E olhar pra nossa própria culpa, nos darmos o colo que precisamos, e nos liberar do passado que carregamos como peso.

Saber que aturar o comportamento ruim do outro, poupar o outro de respostas emocionais negativas, ou negar dizer como nós nos sentimos (e não como eles nos fazem nos sentir), não é se relacionar saudavelmente. Pode ser difícil pro outro lidar com a parte dele, sim. Talvez ele precise aprender sobre isso e pode ser difícil pra nós testemunharmos isso também. Mas talvez seja isso que precisamos para mudar e crescer, da mesma forma.

Não ser uma recreadora é saber que desconforto e tensão precedem a expansão e a transformação. Quando nos metemos no processo do outro tentando o tirar prematuramente do desconforto, muitas vezes estamos tirando o outro de justamente aquilo que ele precisa passar para acertar lá na frente. É lembrar que o doente só vai buscar ajuda quando ele sente a dor dele.

E isto é estar na realidade. O outro sentir o que é do outro e nós o que é nosso. Chama-s realidade, e é o único lugar onde as coisas realmente acontecem. E isso é difícil. Estar de fato na realidade. Pelo menos pra mim. Mas cada dia tem melhorado um pouco mais.

Largar a recreadora é aceitar que a vida é desconfortável, e que ela nos pede coragem de atravessar os desconfortos.(Penso que talvez eu tenha nascida ariana, pra descobrir essa verdadeira coragem em mim). Tudo que vale a pena viver vem com desconforto. Pra nascer, ou pra dar início a qualquer coisa e precisamos sair do conforto.

E a gente nasceu, e passou por desconfortos para termos uma vida. Uma vida nossa. Gastar ela pra tirar o desconforto emocional do outro, que pode fazer ele crescer, não pode de ser a nossa razão de estar aqui não é mesmo?

Parar de recrear para parar de achar que para sermos amadas precisamos nos esforçar e ir além dos nossos limites.

Carregamos muita culpa, inconsciente, pela ideia de que precisamos ser boazinhas, e jamais conseguimos chegar nesse ideal. Andamos por ai, todos nós pelo mundo, com síndromes de impostores porque temos que esconder quem somos de verdade. Esconder que nós sentimos tudo, sobre todo mundo, o tempo inteiro.

Eu preciso estar de olho na parte em uma parte em mim que prefere morrer do que ver o outro desconfortável. Porque ser recreadora do outro é muitas vezes o oposto de ser compassiva e boa pra mim mesma.

A verdade é que nos enganamos de compreensivas. Sim, leia com amor: Primeiro porque não somos com nós mesmas, e segundo porque só somos compreensivas até a página dois, quando estamos em relações superficiais sem a nossa entrega, sem nos mostrarmos de verdade, ou seja, no controle. Quando realmente entramos na relações para ter entrega e intimidade nos deparamos com uma “eu” nossa muito diferente da recreadora, cheia de intolerâncias, que encontra um milhão de defeitos nos outros, como de fato fazemos com nós mesmas. E assim nós nos protegemos do amor, por medo. Achamos defeitos nele. Em nós, nos outros. Mas calma. Respiremos. A gente precisa se perdoar por isso, saber que faz parte, se abracar e saber: é bom saber disso sabe por que?

Saber que não somos tão compreensivas assim nos deixa livres para abandonar mais facilmente a máscara da recreadora. Aceitar quem somos e o que sentimos e olhar pro medos é o primeiro passo para ficarmos com nós mesmas. Saber que, sim, tem partes nossas intolerantes nos ajuda a poder amadurecer e crescer. E entender que muito disso é saudável porque nos indica que não aceitamos tudo, e que gostamos de algumas coisas e outras não. E cada passo que nos olhamos com mais verdade confiamos mais em nós mesmas e nos sentimos menos mentirosas, assim vamos nos sentido seguras pra ser quem realmente somos com o que realmente sentimos.

Respiremos. Você não está sozinha.

E agora, separei para nós, de uma texto da Bethany Webster (valeu Bethany e valeu Mel Setubal por me enviar esse texto!) fatos e dicas importantes para PARAR DE TENTAR RESOLVER A TENSÃO E O DESCONFORTO de todos e do mundo.

Leia com atenção e carinho:

>> Aqui exemplos de como não ser mais uma recreadora que corre pra resolver o desconforto e tensões da vida:

  • permitir que as pessoas experimentarem seus desapontamentos sem precisar correr para consertá-los
  • colocar limites sem se sentir obrigada a dar explicação
  • dizer não como uma frase completa em sim mesma
  • confiar que todos os outros adultos podem tomar conta das suas próprias necessidades
  • não atribuir a insatisfação das pessoas a algo que você fez de errado
  • permitir que as pessoas processem suas emoções negativas sem perceber isso como um problema a ser resolvido
  • não correr para preencher o vazio numa conversa
  • confiar que se as pessoas tiverem um problema com você, elas vão te falar. E até lá, não rumine sobre isso
  • Tomar as pessoas pelas palavras delas e não tentar assumir coisas ou ler mentes
  • Permitir que as pessoas experimentem as consequências naturais das suas ações sem tentar correr para proteger elas disso
  • Ouvir seu eu interior e fazer o que é certo para você. E não usar o possível desconforto dos outros como o que determina as suas escolhas. (senti um leve tapa na cara aqui?)

>> Aproprie-se do que é seu e solte o resto. Algumas coisas para lembrar:

  • Dizer “Não”, não é equivalente ao “Abandono” (choquei a primeira vez que li isso de tão real que isso me parecia)
  • Não estamos abandonando outros adultos quando dizemos não
  • Quando não corremos para resolver o desconforto ou tensão no ar, um espaço se abre para que algo novo aconteça (forte, forte, forte! respiremos)
  • Nossa corrida para resolver a tensão e desconforto reflete como não tivemos outra escolha como crianças. Hoje é sobre nós e não sobre os outros
  • Correr para resolver tensões e desconfortos é roubar as pessoas das suas próprias experiências
  • Ficar presente, “hold space” e testemunhar é uma forma de respeito

Novas crenças para nós, podem incluir:

  • Eu posso ser eu mesma separada dos outros e ser amável,
  • Eu posso tolerar outras pessoas não me entendendo,
  • Eu estou segura mesmo quando as pessoas não gostam de mim.

E assim encerro esse longo post: “Ninguém aqui tem curso de recreadora.”

Meu sonho de codependente é imaginar o dia em que nós vamos experienciar alguém se sentir mal e não iremos sentir que é com nós mesmas, ou nossa culpa ou responsabilidade.

E me pergunto. Enquanto vivo o processo de transformação: Como é estar numa relação em que isso não seja o principal? O que é então se relacionar realmente? Venho aprendendo. Focando e ficando com o que é saudável ao meu redor, ou transformando o que ainda não é. E estamos juntas nisso!

E como sempre eu quero muito saber: Como é isso pra você, me conta, nos comentários abaixo, tudo sobre o que sentiu, sobre como é isso pra você? Eu sempre amo ler vocês e tê-las aqui.

 

p.s.: Até amanhã, domingo, 07/10/18, fica no ar a aula que gravei com tudo que queria que tivesse me falado sobre codependência, limites e amor-próprio: https://www.youtube.com/watch?v=3uAZGeOI-j0

Assim com o prazo pra se inscrever no meu novo projeto: SURTEI A TOA, que criei pra gente poder se aprofundar nestes 3 temas, para saber mais: www.surteiatoa.com.br

 

Tags: autoconhecimento, codependencia emocional, codependencianuncamais, limites, melodie beattie, mulheres que amam demais, robinnorwood
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35 comments

  • Vera Tavares disse:
    1 de outubro de 2018 às 6:56 PM

    Voltou com tudo rsrs estou me vendo nesse Poste !!! Apenas sem palavras !! Me bateu um desconforto , angústia no peito ! Estou sem saber o que dizer ! Gratidão Profunda 🙏

    Responder
  • Camila Martinelli disse:
    1 de outubro de 2018 às 6:59 PM

    Não tinha entendido bem ainda essa de ser “codependente”, nunca fui a fortona-não preciso de você. Sempre fui a sensível, mas a que sempre consegue ou deve resolver os conflitos. É isso aí, outra face do mesmo problema. Pra mim é super difícil dizer não pro outro, a culpa me mata! Como posso fazer alguém se sentir mal? Estive policiando para reverter isso e me respeitar mais, afinal pq devo respeitar os outros e eu não? Estamos juntas Ari! Até mais ❤️

    Responder
  • Pâm disse:
    1 de outubro de 2018 às 8:35 PM

    Ari⭐ Feliz por esse assunto ter se tornado pauta. Nosssaaaa…me vi mto nos textos. E como te enviei via DM hj, to tentando aceitar q pessoas sensíveis sabem dizer nao…sabem respeitar e colocar limites…
    To chocada pq é mt forte p mim essa coisa do desconforto do munnndooo. Eu cheguei a ponto de valorizar muitoooo meu tempo em casa como algo para me reabastecer pq qdo saio, sinto (E SINTO) o incomodo…a negligencia qdo alguem sofre…a dor do outro…e acabo sentindo q é meu dever fzr algo p mudar…
    Mas to crescendo! Rs aos 34 anos to crescendo! Nunca é tarde. Mudei de país…profissao…estado civil…MUDEI. Mas tbm trouxe na mala algumas “coisas” como essas….e q bom q nao estamos sós (olha ai o medo do abandono hahaha) alem da preocupacao de estar causando algum desconforto p ti por ter escrito esse textao kakakaka
    Mamma mia!!
    Bjo

    Responder
  • Maria Fernanda Peroni disse:
    1 de outubro de 2018 às 8:38 PM

    Quando comecei a ler esse post, pensei “isso ai não tem nada a ver comigo, mas ok, ja que estou aqui, vou ler ate o fim”. E obvio.. fiquei chocaaada quando me identifiquei em diversas atitudes descritas no texto. Porque as vezes a gente simplesmente não tem noção de que determinados comportamentos estão nos levando a um pedido, ou melhor, uma suplica pelo amor do outro. Incrível, Ari. Vc nos mostra a cada dia como nos observamos melhor, nos conhecermos.. porque so assim, de fato, estaremos progredindo e melhorando como pessoas, seres humanos, mulheres, espíritos, mentes, corpos.. Gratidão gratidão gratidão!

    Responder
  • Larissa disse:
    1 de outubro de 2018 às 9:01 PM

    Mais uma vez super me identificando com tudo… Venho percebendo muitas coisas que antes não percebia depois que comheci mais sobre codependencia. Ainda me vejo querendo agradar e me sentindo responsável se, quando estou com alguém, essa pessoa se mostra insatisfeita por algum motivo.. fico buscando formas de animar, de melhorar a situação… É muito desgastante sim! Então tá sendo ótimo ler sobre isso e perceber que não sou a única!! Muito grata Ari por mais esse conteúdo, tudo que você tem postado tem me ajudado demaaais!!!

    Responder
  • Carol Cortez disse:
    1 de outubro de 2018 às 9:03 PM

    EITA! hahahaha
    Super me identifiquei! A parte do estabelecimento/festa… é… que loucura! Eu tenho olhado pra esse lado meu no ultimo mês, mas nomear e olhar por esse ponto de vista é diferente e bom, ajuda, gostei. Ta sendo difícil aqui também. Minha dificuldade está no seguinte…
    Sabe quando alguém mostra uma vulnerabilidade (medo, trauma…) e vc sabe que a atitude que ela teve com vc tem relação com isso, e vc sabe como cutucar essa ferida com gosto, maaas o fato dela ter te contado da vulnerabilidade dela não te dá o direito de jogar na cara? Pq tem coisas que tem limite né?
    Passa na minha cabeça aquela resposta incrível que vai direto na ferida de infância do outro (muahaha), e aí por não encontrar uma resposta que eu ache ok, eu vou pro caminho de cuidar/poupar. Então o meu aprendizado ta nisso, em não ficar no 8 nem no 800 kkkkkk
    Bom, na ultima vez que precisei me saí bem! Estamos melhorando, aeeeee!
    E tbm to tentando me perdoar pelas vezes que me calei, e me arrependo de ter feito.
    Ainda vou reler esse texto mais algumas vezes. Obrigada por ele. E estamos juntas! 🙂

    Responder
  • Larissa disse:
    1 de outubro de 2018 às 10:09 PM

    Ari, obrigada demais por esse texto foda! E por compartilhar esse processo foda tb. Tô me vendo em tudo aqui…
    Entender que dizer não não é abandonar… nossaaa.. vou ficar nessa mais um tempo…

    Responder
  • Renata disse:
    1 de outubro de 2018 às 11:09 PM

    Então ser recreadora e ser codependente ? Ariana? 😲 meu Deus me vi em cada palavra sua .

    Responder
  • Nathalia disse:
    2 de outubro de 2018 às 1:03 AM

    “Você pode perceber por exemplo, também, quando entra num estabelecimento, ou numa festa que está meio vazia, se você se vê sofrendo e com muito medo. Temos medo de que o lugar vai falir, ou ficamos mal pela festa ou pelo negócio ainda estar começando. Queremos logo ajudar.”
    Quando terminei essa frase comecei a rir muito, era como se vc estivesse na minha frente contando uma piada… dps o riso foi ficando cada vez mais nervoso e trêmulo.. pois eh.. nos abracemos

    Responder
  • Debora Vasconcellos disse:
    2 de outubro de 2018 às 9:06 AM

    Hoje pela manhã estava olhando meu Instagram, e morri de amores quando vi o post da Flávia Melissa com a foto de vocês, porque eu comecei a seguir ela nas redes sociais, e um certo dia comecei a seguir você também, e adivinha??? Estou aqui até hoje!! Sempre acompanho seus vídeos, seus posts, e gratidão em especial por esse post, como posso ser tão repressora assim?? Ou melhor, como podemos ser ne? rsrs

    Gratidão por nos ajudar tanto!! ❤❤❤

    Responder
  • Simone de Oliveira Lemes disse:
    2 de outubro de 2018 às 9:15 AM

    Entrou fundo esse texto!!!!Sensacional!!!!!

    Responder
  • Terezinha disse:
    2 de outubro de 2018 às 11:57 AM

    Totalmente para mim, ari vc é incrível !!! Gratidão pelas soluções!!! vc advinha tudo q a gente sente. te amo

    Responder
  • Fernanda disse:
    2 de outubro de 2018 às 1:07 PM

    Nossa, Ari! Tô impressionada em como este teste e o de super sensível me tocaram. Reconheci-me muito e é maravilhoso você ter compartilhado tanta coisa! Muito obrigada 🙂

    Responder
  • FABIANA disse:
    2 de outubro de 2018 às 4:00 PM

    Amei o texto! Me identifiquei muito. Semana passada falei sobre isso com a minha terapeuta, mas no lugar do termo recreadora, eu me intitulei de “mulher cachorrinha”, aquela que quer sempre agradar, que é leal e dócil como um cachorro. Pavoroso e vexatório!

    Responder
  • Pri disse:
    2 de outubro de 2018 às 4:49 PM

    Meu Deus! Dá vontade de chorar, pq me vi exatamente assim, mas não sei como caminhar em direção a uma melhora nesse comportamento…

    Responder
  • Elislaine disse:
    2 de outubro de 2018 às 5:25 PM

    Fez muito sentido pra mim. Outro dia estava com meus filhos e encontramos a mãe de uma amiguinha do meu filho que simplesmente olhou e fingiu que não me viu. Fiquei discutindo com meus filhos se era mesmo a mãe e a menina ou se estávamos muito enganados (porque não queria acreditar na atitude dela e estava preferindo me iludir e fingir para mim mesma que não era ela), levando meus filhos ao mesmo erro que eu crio. Passado alguns dias encontrei essa mãe numa festinha que veio me dizer “outro dia minha filha disse que viu seu filho no shopping” (confirmando na minha cara que era realmente ela quem havíamos visto), e eu no impulso de não constrange-la disse: “Nossa, eu devia ter te chamado”, me responsabilizando total com a atitude dela de simplesmente virar a cara para nós.
    Lendo seu post, me percebi totalmente como recreadora. E olha que o exemplo que dei é de uma relação bem superficial, imagina o que já fiz nas minhas relações mais profundas e complexas. Chega de dar de louca e bora viver a realidade. Obrigada por esclarecer!!

    Responder
  • Beatriz Triverio Cardoso disse:
    3 de outubro de 2018 às 7:59 PM

    E eu achando que era uma pessoa “boa” ao fazer isso… Foram vários tapas na minha cara que eu não tinha a menor noção de que isso era codependencia… Bizarro! Gratidão Ariana por fazer me conhecer ainda mais! 🙏❤️

    Responder
    • Ariana disse:
      6 de outubro de 2018 às 8:47 PM

      Te entendo super. Que bom que ajudou Beatriz! Beijão

      Responder
  • Muriel Bomfim disse:
    7 de outubro de 2018 às 7:54 AM

    Você conseguiu condensar nesses dois textos o dilema de toda a minha vida! Kkkkk Muito obrigada por compartilhar. Estou processando tudo ainda e depois comento novamente! Kkkk

    Responder
  • Vilma disse:
    7 de outubro de 2018 às 2:04 PM

    Eu, especialista em salvar as pessoas! Gratidão

    Responder
  • Sue disse:
    8 de outubro de 2018 às 7:47 AM

    Me emocionei enquanto lia o seu texto e me identificava com cada linha dele.
    Por mais que já venha reconhecendo esse comportamento há vários anos, a forma tao clara como você o descreve me chocou…e me mostrou o caminho longo que ainda tenho pela frente.
    Thank you sooo much and keep the good work 😉
    Kisses from Germany

    Responder
  • Natalja disse:
    8 de outubro de 2018 às 8:52 AM

    Eu comecei a fazer essas mudanças em pequenas doses e a pessoa com quem me relaciono não está aceitando isso muito bem.
    Soa para ele que estou me tornando individualista e de certa forma egoísta também. Ele se doa facilmente e para ele parece não pesar em “me fazer feliz” e quando não vem o mesmo comportamento de minha parte, eis que vem a decepção e a cobrança.
    Realmente essa sensibilidade é muito difícil de lidar. Apesar de muito amor entre nós dois, algo está se transformando e se perdendo.
    Complicado demais.

    Responder
  • Laryssa Carvalho disse:
    10 de outubro de 2018 às 11:15 AM

    Eu apenas tive que ler devagar, pausadamente, parando pra respirar.. (como pode isso?) me vi em cada linha escrita aqui e no parte 1. Fui uma criança tensa (de ombros rígidos, o que carrego até hj), achava que tinha que apaziguar todas as discussões familiares, tinha que me preocupar com o tanto de vendas que meu pai fazia (pq ele ganhava comissão), cuidei de dois sobrinhos pequenos qdo tinha 11 anos e achava que eu era grande o suficiente pra levar td isso, pq precisava ser útil. Precisava ser útil pra que gostassem de mim? Fico com o questionamento… Qdo cresci, não falava de nenhum problema em casa, nem sobre paixões platônicas, nem sobre nd que me aflingisse, eu não podia incomodar meus pais com tais besteiras, não é? Cresci me vendo suficiente pra lidar com td que me acontecia, sem precisar de ajuda. Adulta, o incômodo de ser recreadora familiar dos meus pais foi ficando mto pesado e eu me sentia mal por não conseguir consertar td. Qdo decidi casar e morar longe, vivi o luto de me perguntar se meus pais, mesmo saudáveis, conseguiriam se cuidar sem mim (síndrome de mulher maravilha?) e cada dia que procuro saber mais sobre codependência, mais me analiso e vejo quão recreadora-animadora-luz-felicidade-constante eu fui todo esse tempo… Estou no caminho da mudança, é bem difícil não se ver má, mas eu sigo tentando.. Obrigada pelo texto, foi lindo, apesar de doloroso <3

    Responder
  • Heloísa disse:
    10 de outubro de 2018 às 12:12 PM

    Boa tarde, encontrei o seu blog hoje por indicação de uma grande amiga que sabe que eu tenho um problema bem grande de codependência e de querer agradar demais. Está ficando muito difícil me relacionar em qualquer nível com pessoas. Muito obrigada pelo txto, era exatamente o que eu estava precisando hoje especialmente e queria te pedir pra participar do grupo, sei que já encerrou o prazo, mas achei tão providencial ter te encontrado hoje que não custa nada tentar.

    Responder
  • Laura Bandeira disse:
    10 de outubro de 2018 às 4:24 PM

    Acho q vou precisar ler esse texto mil vezes antes de conseguir assimilar tanta coisa. É difícil digerir assim de pronto né? Eu sou do tipo q curte as fotos q ninguém curtiu no Facebook, peço desculpas e muito obrigada o tempo todo, me dei conta disso recentemente. Eu achava q era só educação, mas não deve ser normal pedir tantas desculpas. Estou em terapia agora e acho q seus textos estão me dando muito sobre o q pensar. Muito bom saber q tem outras pessoas com os mesmo medos e angústias. Um super beijo e parabéns pela sua coragem e disponibilidade em dividir sentimentos tão íntimos.

    Responder
  • Aline Silva disse:
    25 de outubro de 2018 às 12:47 PM

    Ariana querida!
    Amei te conhecer! Te achei através de um podcast no SoundCloud e tô super me encontrando em seus textos!
    Obrigada de coração por tamanhos ensinamentos! ♥
    Codependência é uma luta diária!
    Por favor, continue com o podcast!
    Vc é incrível!
    Bjs

    Responder
  • Isabela disse:
    4 de novembro de 2018 às 4:35 PM

    Nossa Ariana, você não tem ideia como eu me vi em cada pedaço desses dois textos, ainda não li da codependencia, mas eu sou claramente essa pessoa descrita. Durante o eclipse desse ano eu pedi a cura das minhas relações, eu nem sabia o porquê de pedir isso, achei que estava tudo certo, mas não estava nem um pouco, sempre senti muito medo que descobrissem que eu não era tão boazinha quanto me esforçava pra ser e isso tinha um preço enorme nos meus ombros, estou nesse processo de olhar pra isso e vejo o quanto essa devoção ao outro me fazia fugir de mim mesma, da relação primordial da vida, que é essa com nós mesmos e quanto me sentia culpada de tudo,até de ser esculhambada kkkkkkkkkk !! Socorro!
    Seus textos foram muito importantes agora nesse processo! Gratidão de todo o meu coração por isso!

    Responder
  • Roberta disse:
    20 de novembro de 2018 às 10:20 PM

    É, nesses termos me identifiquei com a recreadora rs… mas percebo que para mim é fácil esse papel quando existe a tensão/ desconforto no ar. Nisso já sou profissa kkkk

    Antes disso é que é difícil para mim. Ser a recreadora quando tá tudo bem, conversar só para preencher o vazio… isso que sempre me incomodou pq nunca consegui e eu via como problema em mim.

    Acho que minha vida foi um eterno apaziguar e poupar os outros…

    Responder
  • Dayane Gonçalves disse:
    24 de novembro de 2018 às 7:36 PM

    Ari! Ler esse texto foi um lindo presente!

    Descobri recentemente em uma sessão de ThetaHealing que carregava uma culpa por todo desconforto que eu acreditava ter causado aos meus pais por ter nascido. Minha mãe engravidou aos 16 anos, meus pais foram obrigados a casarem-se pelo meu avô. E eu cresci com sentimento de que a vida deles teria sido melhor ou diferente sem mim. E essa culpa me fez querer compensa-los por não terem vivido os sonhos da juventude, assim eu só pensava em ser a melhor filha e isso se expandiu para todas as áreas. Eu chorava se não fosse eleita a melhor aluna da sala, morria de medo de decepcionar a todos. E agora adulta vejo que o meus relacionamentos seguem o mesmo padrão, eu tinha que ser perfeita para não decepcionar, incomodar, atrapalhar .., quando o meu parceiro errava ou me machucava, eu perdoava para ele não ficar triste, tentava conversar e resolver para ele ver que eu era boa e amável. Eu até desculpas pedia por ter ficado triste ou chateada…

    Estou entregue no meu processo de cura e os seus textos e vídeos são ferramentas facilitando esse processo.

    Ari você é luz! Me inspiro e me espelho em você!

    Responder
  • Fabiana De Oliveira Perdiz disse:
    16 de abril de 2019 às 12:50 AM

    Ariana, adorei seu texto, me identifiquei muito e senti um certo alívio, pois tenho um trauma com umas ex-inquilinas que foram muito fdp comigo e eu, com medo de ser grossa, de exagerar, me calei e isso me fez muito mal e deu espaço para me “pisarem” ainda mais. E já tem 3 anos e vez ou outra ainda tenho lembranças fortes de tudo que passei. Mesmo fazendo terapia não consigo resolver. Mas lendo seu texto me veio a vontade de olhar bem na cara de cada uma delas e dizer: te odeio e quero que você morra! E está tudo bem eu sentir isso, e eu me perdoo por isso!
    Aaaaaahhh, que alívio que me deu!!! Era como se não tivesse direito de ter esses sentimentos, como se precisasse ser validada pelos outros pra naoe sentir errada, como se só eu não soubesse lidar com barulho e excessos. Foda-se se A ou B fariam diferente! Só eu sei pelo que passei e reajo como dou conta! Não como é certo, ou como deve ser. Apenas como eu sinto. E tenho a sensação de que me permitir sentir raiva e indignação, finalmente está me fazendo ter paz e conseguir deixar para trás o que passou! Não sei se era essa a proposta, mas é o que tem pra hoje!! Obrigada 😘

    Responder
    • Ariana disse:
      16 de abril de 2019 às 12:11 PM

      Que maravilhoso você poder entrar em contato com o que sente sem se julgar Fabi! Obrigada pela partilha! Um mega beijão

      Responder
  • Fabiana de Oliveira Perdiz disse:
    16 de abril de 2019 às 11:57 AM

    ontem fiz um comentário pelo smartphone, vi que ele foi publicado, mas hoje pelo computador não está aparecendo. O que teria acontecido?

    Responder
    • Ariana disse:
      16 de abril de 2019 às 12:12 PM

      Fabi, não sei se você viu, mas depois que você faz seu primeiro comentário aqui aparece uma mensagem: aguardando aprovação. Os comentários são aprovados para serem publicados, para não termos risco de SPAM, etc. E algumas vezes eu não consigo ler na hora, nem aprovar na hora, então pode demorar um pouco.

      Responder
  • Fabiana disse:
    22 de abril de 2019 às 8:19 AM

    Queria que vc falasse das diferenças de agir de forma codependente e de forma empatica. E de ser uma pessoa codependente-independente e de se bastar, ser uma boa compania para si mesmo.
    Fico um pouco perdida entre o limite do que é saudavel e desejável, para o doente e inconsciente.

    Responder
  • Cristiane Araujo disse:
    6 de junho de 2019 às 11:52 AM

    Ai…vamos lá. É segunda vez que leio esses textos e hoje meio uma sensação de liberdade, sabe? quando li a primeira vez eu era a recreadora to master class! Até falar sobre um troco recebido errado era algo que eu evitava. Era explorada, as pessoas me criticavam, magoavam,riam de mim e eu até me desculpava acredita? depois, me sentia um lixo. Me odiava, me sentia um fracasso, mas não conseguia mudar nada. Hoje eu sou aluna do curso de Psicanálise e tenho feito terapia intensamente. Todo esse conteúdo acumulado está saindo, infelizmente, com uma fúria de quem aguentou muita coisa dos outros mas que hoje está se libertando (ainda que não da maneira mais equilibrada!). Mas estou me perdoando, me dando o direito de me expressar e de não ser tão legal. Me sinto aqui aberta hoje, em uma mesa de cirurgia, operada com bisturi, de tão precisas que foram as suas colocações. Hoje me surpreendi porque eu vinha para o trabalho quando entrou uma pessoa no vagão, um rapaz com deficiência (intelectual, creio), e fala muito alto perto de mim. Comecei a me irritar, e quis me afastar. Veio o pensamento “mas ele pode se sentir mal. As outras pessoas vão achar estranho, etc etc etc…”. Na estação seguinte eu desci e entrei em outro vagão. Priorizei o que eu queria naquele momento. E me assusto com isso! é tão novo e libertador! sinto uma gratidão imensa por tudo que compartilhou aqui. Vou imprimir algumas coisas daqui e guardar na minha carteira para reler sempre! Deus te abençoe!

    Responder

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Eu falo com mulheres que acham que ser fortonas e não precisar de ninguém é uma coisa boa. Isso se chama codependencia emocional. Prazer, eu sou Ariana Schlösser, pesquisadora na área de relacionamentos, intimidade e energia do feminino. Uma ex-fortona-tá-tudo-bem-cmg-não-preciso-de-ng em recuperação. Seja bem vinda ao meu mundo. Desde 1986 tentando me tornar e amar quem eu sou e sentir o que eu sinto de verdade. Uma quase escritora-poeta-empreendedora-escultora-pintora-terapeuta-dançarinadofaustão-pesquisadora-filósofa. Tarada por autoconhecimento, ex-viciada em terapia e uma Floral lover. Altamente sensível, introvertida porém inquietíssima. Dando um basta na minha Codependência Emocional e no Spiritual Bypass que amaldiçoa nós buscadores ☾

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