Na minha visão a auto-confiança verdadeira, para nós codependentes, só vem com estes 12 pilares sólidos dentro da gente:
1- Saber exatamente quais são seus limites e necessidades (isso faz parte de manter sua energia masculina sadia);
2 – Saber expressar esses limites. Só assim você confia que pode entrar em qualquer situação com segurança. Pois sabe se defender se necessário. E não aceita condições menores do que seus padrões. Tudo isso não de um lugar de egocentrado mas sim de consciência;
3 – Saber preencher suas necessidades ou pedir por elas. Quando você está preenchida no básico ou saber pedir o que precisa, não age pela fome/falta/desespero. Não se coloca em situações que não precisa (além disso, estar preenchida te faz magnetizar mais);
4 – Saber receber (uma das formas de manter sua energia feminina sadia), que te permite receber da vida, dos outros, inclusive obter resultados financeiros. Saber receber te mantém de igual para igual nas relações, não só no lugar de provedora, criando fluxos de reciprocidade;
5 – Saber reconhecer a sua vergonha internalizada tóxica e como ela age. Assim pode ir além das suas histórias de auto-crítica dela;
6 – Auto-compaixão incondicional por você. Não é piedade. Aqui você aprende a ter de fato uma relação com você mesma e não se a se usar para um fim. Exemplo: para ser perfeita. Quando pára de se usar, pára de se objetificar. Então não permite ser objetificada e pode entrar em relações com outros seres humanos sem objetificá-los também, exigindo a perfeição deles;
7 – Se expor arriscar e se permitir errar. Só quem se permite errar vai para frente. Auto-confiança não é para os perfeitos é para quem se permite viver os processos que as levam a ficar melhores. Para isso você precisa aprender a lidar com a culpa e como usar o perdão.
8 – Tomar pai e mãe. Receber a vida que você tem apenas por causa deles. E se manter no seu lugar verdadeiro dentro da sua hierarquia de família.
9 – Sua honra com você. Para ter confiança em você e poder confiar na sua própria palavra que te leva a ter respeito por você mesma.
10 – Flexibilidade porque somos viciadas na rigidez. E podemos usar todos estes pontos para nos endurecer mais ao invés de nos libertar.
11 – O ponto chave que quase ninguém te conta: Receber amor seguro. Ele cura. Estar em relações com pessoas “seguras” e amadurecidas de verdade que te permitam receber amor seguro para ter experiências reais de afeto e fechar gap que mantém presa em busca de necessidades infantis. Estas pessoas podem ser: terapeutas, amigos, relacionamentos, tutores. Precisamos saber identificar estas pessoas e nos relacionarmos com elas.
Esse ano pode ser um divisor de águas na sua vida.
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E por fim e não menos importante:
12 – “Amor-próprio” = A sua relação com você mesma pra vida toda:
Vamos falar sobre esse lance de “se amar” sobre a perspectiva da codependência?
Pra mim amor próprio tá longe de ser me sentir o máximo, me sentir bem o tempo todo, muito menos me mimar o tempo inteiro ou me tornar egoísta.
Amor é sobre se relacionar, e isso pode ser difícil quando você só conhece comportamentos codependentes.
Então hoje “me amar” é conseguir ter uma RELAÇÃO comigo mesma.
Uma relação tão sólida que eu possa me apoiar a passar por tudo que engloba ser humana. (Inclusive quando isso envolve pedir ajuda também, pois não significa que não precise de ninguém).
A solidez que vem da minha capacidade de lidar com O DESCONFORTO da minha experiência, não fugir e me abandonar. Eu não me relacionava comigo. Eu me usava para fins: pros outros, reconhecimento, status, para ser admirada .
“Estar com você mesma = relação com você dentro do seu corpo que sente e não só na sua cabeça.”
Sentir o que você sente e poder se fazer companhia. Estar no seu corpo de verdade – parte também da sua energia feminina.
Hoje eu me relaciono comigo e isso me permite estar comigo mesma quando tá tudo uma bosta e quando tá tudo bem e quando tá tudo misturado que é a maior parte dos casos.
Eu posso ficar comigo mesma? Quando não tá tudo bem? Quando não é confortável?
Se é uma relação e eu quero que seja saudável, e não uma relação abusiva.
Então eu preciso ser honesta: EU SEI ME RELACIONAR?
Eu precisei aprender ferramentas de relacionamento maduro mais do que encher a minha bola.
Foi quando eu aprendi: comunicação, lidar com desconfortos, emoções, sentimentos, culpa, vergonha, me pôr limites, ser generosa, responsável, me proteger, me reconhecer, ter comportamentos seguros, me tratar bem, com respeito, ter compaixão, me dar prazer, negociar, ser honesta e me mostrar quando estou me enrolando e me enganando e me dar meios para mudar que eu comecei a “me amar”.
Só assim posso me encarar e ser realista (dentro do que é humanamente possível) sobre quem eu verdadeiramente sou: o que eu sou capaz (bom e ruim) e do que não sou capaz (bom e ruim). .
Sem essa relação… sem podermos ficar com nós mesmas quando o desconforto vem a gente sempre vai se AUTO-ABANDONAR e fazer do outro responsável por lidar com o que não (achamos) que não damos conta.
“Quando a gente passa a ter uma relação com nós mesmas, o mundo passa a ser uma grande possibilidade de se relacionar também!”
Eu sei auto-confiança poderia vir do berço né? Mas a gente pode brigar com a realidade ou encarar ela com braços abertos e curtir o processo. Temos total livre-arbítrio.
E agora pensa comigo: Se você quisesse se sentir segura em ser dentista, você faria um curso sobre isso, certo? Para ficar boa. Ficar boa nisso é o que traria segurança.
Então segurança vem quando a gente aprende e prática o que ainda não sabemos fazer. Quaisquer um destes pontos podem e devem ser estudados e praticados.
Estes pilares são conhecimentos você não encontra de forma prática em quase lugar nenhum. Eu demorei muito tempo para reunir e aperfeiçoar cada vez mais esse processo e por isso eu posso dizer com tranquilidade hoje que é por isso que meu trabalho tem tanto resultado #SURTEIATOA
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