Hoje tenho 36 anos, sou casada com o Murillo e moro em São Paulo com nossos 2 gatinhos e estamos começando a nossa família. Sou uma mulher comum e por isso sou muito feliz e realizada, e vivo o meu sonho de vida, mas… nem sempre fui assim.

Eu sou o que chama de uma “ex-fortona-tá-tudo-bem-cmg-não-preciso-de-ng-dou-conta-sozinha”.

Como a grande maioria das mulheres de hoje eu era: workaholic, vivia exausta e nunca 

conseguia me relacionar bem com os outros (apesar de disfarçar bem), muito menos com os homens (só me relacionava com que eu tinha que tomar atitude para tudo) e principalmente não me relacionava bem comigo mesma (mas não deixava nem eu saber disso).

Durante a maior parte da minha vida sofri sozinha sem ninguém saber. Me fazendo de “resolvidona” desde de muito cedo e me isolando emocionalmente. Lutei contra minha vida, minha própria história e comigo mesma, oras me revoltando, oras tentando agradar todo mundo. Sem uma conexão verdadeira com o que eu sentia e fazendo escolhas pesadas na minha vida e no meu relacionar. Mas que hoje eu entendo que era o que eu sabia fazer… eu não sabia fazer diferente. 

Então, se algumas coisas bem impactantes não tivessem acontecido comigo (um dia eu te conto) e me forçado a buscar a ajuda especializada que eu precisava, talvez ainda estivesse assim. (E talvez você esteja justamente num momento assim!)