Ah, a codependencia. Se você se identificou de certa forma com as palavras do livro abaixo (aliás leia muito, muitas vezes, com atenção e guarda no coração com força) pode ser interessante pesquisar um pouco mais sobre o tema. A minha intenção é trazer bastante consciência pra gente sobre isso e contar da minha experiência como codependente em recuperação. Você pode se ver codependente em uma relação, em várias, as vezes mais na vida amorosa… as vezes você se torna no meio da vida, e as vezes você está comprometida por ela desde a infância por conta das condições instáveis do seu lar… cada pessoa tem um histórico e se comporta diferente em relação a isso e mas o lance é que muitas vezes disfarçamos mto bem viu? E as vezes nem sabemooooos.
No meu caso não tinha clareza alguma até que fui percebendo indícios claros na minha biografia – conto mais depois – e fui percebendo “OMG, meus relacionamentos não são saudáveis!”, as vezes é sutil… é um limite ali que não damos “Ah, eu sou assim tão boazinha”, “Ah magina, não ligo, vc nem me magoou” ou é a culpa “Hum… tudo isso deve ser minha culpa então nem vou falar mais nada e vida que segue…”, sempre muita e inconsciente. Pra nós é normal e a gente mata no peito (como fizemos desde crianças).
E ai quando vamos entendendo o que é saúde emocional nas relações a gente fica tipo Maisa: Meu mundo caiuuuu! Porque dá aquele choque: “O que? Não é assim que todo mundo pensa e se comporta não? Achei que era normal!” Big news sisters, era normal na nossa casa, com nós mesmas. Era normal nos tratarmos mal e nos culpar e nos over responsabilizarmos por tudo que acontece nas relações… não vemos a responsa do outro lado.
Nos sentimos tão mal por quem somos que não percebemos que o codependente muitas vezes se isola. Porque o nome codependecia sempre me levou a pensar numa pessoa super dependente e que era carente (nós somos, mas não percebemos pq aprendemos a nos desconectar destas emoções) ai tem um grupo de codependentes que são do tipo “grudentinho” e tem a galera mais “tô de boa, não preciso de você” – que é mais o meu perfil. Então eu queria trazer um pouco disso… de como agimos. Desmitificar o tema e hoje comecei por este livro. Ele faz parte do meu KIT DETOX PARA INICIANTES que é basicamente:
O livro “Codependência nunca mais” da Melody Beattie, o livro “Mulheres que amam demais” da Robin Norwood, e este livro aqui (tá na foto no post) que eu amo PORQUE eu abro todo santo dia – valeu Robin por isso: “Meditações diárias para mulheres que amam demais”, Robin Norwood.
Ah, e o título já pode fazer você refletir sobre suas relações… “amar demais”: é não saber quando parar e dar os limites saudáveis e apropriados, mas nem sempre significa um perfil óbvio… que você sempre está numa relação. É mais perceber quando você está numa como se comporta.
E também no meu kit todos os cursos sobre LIMITES que tenho feito – spoiller limites é a palavra chave (mais importante da sua vida) o antídoto pra toda nossa dor e nosso caminho de volta irmãs!
Bom, voltando este livro da foto são 365 frases, tá do lado da cama então eu abro quando acordo e releio antes de dormir e pra mim é um ritual e significa amor profundo por mim. E muita atenção como temos o perfil controlador logo já achamos que entendemos tudo e não estamos mais agindo de forma não saudável e que estamos no controle. Ler todo dia um conteúdo breve porém sempre certeiro como deste livro me ajuda a ver: Nananinão Arianinha ainda temos que estar é MUITO atentas aqui minha coisa ryca! Então ele dá exemplos de comportamentos que me surpreendem e me fazem pensar e identificar como ainda tô me protegendo, fingindo que não tô controlando, me culpando aos montes…
Então eu acho super interessante ter ele diariamente. Vocês gostariam que eu compartilhasse ele por aqui com vcs? E me conta de vc… você se vê codependente, já sabia ou lendo se percebeu pela primeira vez assim? Como são suas relações, vc é mais do tipo que se isola fortona, mais do tipo que demonstra mais suas inseguranças e over projeta no outro? Ciumenta? Espero que tenha ajudado!
Ari querida, coincidência ou não também me descobri codependente há uns meses atrás e estou nesse mesmo processo que você. Pensei em comprar ontem o livro e hoje vejo o seu post. Preciso entender melhor a teoria porque é bem fácil pra mim cair no padrão novamente, ai ai, vamos juntas.. <3
Oiii lindona! Olha só que sincronia! que legal! Sim, entender ajuda bastante, os dois livros que falei vão ajudando, e depois entender mais sobre limites cobranças merecimento aquela coisa toda. Mas o lance todo é no final se amar! Vamos juntas com certeza, adorei te ter aqui!!! Sinta-se em casa!
Já tinha lido sobre codependencia rapidamente no livro da Flávia Melissa. Ainda preciso me aprofundar, mas tb li as coisas q vc escreveu a respeito aqui, e me indentifiquei. Acho q sou exatamente esse tipo q vc descreveu: q nao parece (e nem quer parecer) carente, mas é. Continua escrevendo aqui sim. Os posts ficam mais explicados. Estou amando. Gratidão.
Oi Nat, que bom que você conseguiu se ver nos exemplos… era isso que queria dizer! Vou continando sim e vamos ampliando o papo e mais um monte de coisas legais! Obrigada por compartilhar também, a ideia é a gente poder se abrir e não se sentir sozinhas!
Oi Ariana! Já tinha ouvido falar do livro Codependecia nunca mais da Melody Beattie, mas ainda não tinha ouvido falar desses da Robin Norwood! Genial a ideia de fazer um livro de meditações diárias! Obrigada por trazer esse conteúdo!
Sempre me identifiquei contigo, agora mais do que antes! Faz um tempo que busco respostas e busco viver a minha espiritualidade, meu eu de verdade em uma busca diária. Sempre percebi que me escondo numa postura de forte, de ser elevada espiritualmente pra certas situações… mas nunca soube falar sobre isso que me emperra, Sempre percebi a minha codependência, estou vivendo isso agora e sei que preciso sair, até mesmo pra me provar que estou no controle. É muito louco isso.
por favor, compartilhe mais sobre esse livro
Ari querida, te sigo desde seu primeiro site. Do seu curso de desbloqueando as relações, suas newsletters. Me identifico com você. Sou / estou codependente desde a infância mas vim a encarar isso recentemente, após constatar que TODOS OS MEUS RELACIONAMENTOS foram disfuncionais. Sempre fui traída, me anulava, me relacionava com pessoas que me mal tratavam. E o último foi o pior, veio com toda aquela aura de namorado perfeito, mas é um bariátrico, que chegou duas vzs quase morrer pela obesidade e percebi que também é codependente, foi como dois cegos se abraçando e tentando andar juntos, foi bem pesado, estou melhor mas ainda não superei 100%. Hoje tenho evitado relacionamentos amorosos e procurando tratar a primeira relação codependente: com minha mãe. Agradeço tudo que postar sobre, super vem à calhar. Gratidão e grande abraço!
Codependente nível hard daquelas que demonstra inseguranças e over projeto nos outros. Aí achei que tinha me desconstruído e me meti num relacionamento aberto por quase dois anos… Pasmem, engolia seco quando chegava no apartamento dele e via duas taças de vinho sujas que ele nem fazia questão de lavar e guardar. E eu lavava e guardava. E tem três semanas que dei um basta porque não aguentava mais me machucar tanto. Parece que sofro mais que antes, mas vambora fazendo!!!! hahaha
lidiaaaaa!!! amor!! eu tambem estive num relacionamento aberto por 1 ano..super intenso.. a gente morava junto.. eramos novinhos (ele tinha 18, eu tinha 20) e foi uma bagunça só.. cheguei a pegar a calcinha de uma menina na cama dele.. enfim muito traumatico mesmo.. nao conseguia sair da relacao sabe.. era uma projeção atrás da outra.. sinto que coloquei toda a minha luz nele.. e to aqui.. recuperando aos poucos <3 me idenfiquei muito quando vc falou sobre demonstrar as insegurancas e projetar tudo no outro… era exatamente o que eu fazia.. graças a todos os Deuses estou saindo disso <3 <3 <3 um processão de cura.. <3 bem melhor do que antes!!!!! caminhando em direção a amar minha individualidade.. me aceitar por inteiro.. e eis que fui conhecer o prembaba, dia 11 de maio. e ele falou MUITO (quase que as 2h) sobre o tal do "amor livre"… QUERIA MUITO POSTAR ESSE SATSANG AQUI!!!!!!! TEM TUDO A VER COM O TEMA!!!! mas nao achei esse satsang.. acho que ia elucidar muito seu/nosso processo.. pra mim CAIU UMA MEGA CHAVE… que foi – resumidamente – a seguinte: quem busca variedade (e eu me incluo – naquela época – nessa.. pq se atrai uma pessoa assim.. era pq de alguma forma queria um relacionamento livre tbm) é porque ainda não está pronto para olhar para o seu SER mais profundo.. para a suas feridas, traumas de infancia.. e CURA-LAS (acolhendo tbm as feridas e os traumas do outro).. pq SÓ com a intimidade isso é possivel.. e com a intimidade vem com a confiança.. vem o compartilhar, vem o ser inteiro, verdadeiro, vem o se DOAR.. e por si só receber… e que nesse momento que estamos (falando em termos de consciencia planetaria) ainda nao temos – aqui na Terra – habilidades para estar num relacionamento aberto e nao acessar de primeira uma dor enorme relacionada a rejeição, medo do abandono e medo de confiar… e ficarmos paralizados. sofridos…
nao achei o satsang que eu queria mas achei esse aqui que é do dia seguinte.. me parece que ele estendeu o assunto <3 ainda nao vi quero muito ver!
seguimos juntas! qq coisa me chama <3 to aqui!!!
https://www.facebook.com/sachchaprembaba/videos/vl.625179071149799/1718455421601695/?type=1
Lindeza!!!!!!!! vc voltou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 😀 <3 😀
TO AMANDO!!!!!!
Muito mais real e verdadeira.. no "mundo espiritual" sentia MUITA falta disso <3
muitas vezes me senti totalmente impotente, e nao espiritualizada o suficiente para compartilhar algo do meu caminhar… muitas vezes por não me achar "iluminada" o suficiente.. (logico que entre mil e milhoes de outras coisitas mais.. quiron em leao por exemplo hehe) 🙂 enfim…ameiiiiiiiiiii amei toda a transformação.. e saber do seu renascimento!!!!!!
POR FAVOR COMPARTILHA MAIS SOBRE O LIVRO E SOBRE TUDO QUE TEM PASSADO SIM!!!
TODAS NÓS FOMOS CRIADAS PARA SERMOS CODEPENDENTES (e os homens tbm…….. logico!! de varias e infinitas formas.. a começar por ter que sempre bancar o fortao… o que dá conta.. o que paga tudo.. e "mata no peito como voce disse"!)
fui numa feirinha esse fds e comprei esse livro…já devorei!
vc conhece? vai amar!!!!!!!!
Muito feliz por estar de volta, mais inteira, mais real, mais acessivel!
<3 😀 <3
Seguimos juntas com AMOR e INTEIREZA! <3
https://www.google.com.br/search?q=morrer+de+amor+e+continuar+vivendo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi4vdWbrJ3bAhXLjJAKHabMAoIQ_AUICigB&biw=1093&bih=530&dpr=1.25#imgrc=e6pv3bNm2MJ-0M:
Li o livro “codependência nunca mais” e me identifiquei como uma. Me falta muita consciência sobre o assunto e isso me traz desconfortos internos.
Ao ler o livro, me vi codependente mais em relações de amizade e, acredito que isso exista desde a minha infância, mas só recentemente, ao ler o livro, consegui relacionar isso à certos comportamentos e sentimentos.
A codependência me traz sentimentos de culpa, de não ser boa o suficiente, de dor… eu me fecho no meu mundinho, onde eu sou a “forte, madura e não sinto nada”, fingindo que entendo que o que o outro faz é problema dele e, se o que a pessoa fez me magoou, eu devo é olhar para mim, porque somos espelhos… e isso me gera mais dor e confusões!
Enfim… é um processo! E tem horas que fica pesado. Mas tô buscando melhorar isso e, é bom ler suas publicações… me ajudam bastante!
Ari querida, sou fortona como você e pedir ajuda ou me vulnerabilizar tem sido meu maior desafio, e agora, através dos seus textos dou luz a mais esse aspecto, e o mais engraçado é que no final das contas parece tão óbvio estar codependente, porque afinal de contas a “força” precisa vir de algum lugar…
Oi Anielly, obrigada por compartilhar! Adoro ler sobre os processos de outras fortonas! Esse é um puta desafio né? Que bom que estais aqui estamos descobrindo isso sobre nós! Você não tá sozinha <3
Ari, eu me peguei no pulo do gato duas vezes rsrsr, ou seja, em duas atitude codependente, mas não conseguir impor limite em uma, na outra conseguir. Vou contar: Meu ex namorado que já está casado e que eu tive caso por um bom tempo, só que agr não tenho mais, me pediu 300,00 emprestado, eu não tinha, mas não conseguir negar, pedir emprestado a um agiota com juros, e fiquei agoniada pra arrumar esse dinheiro, emprestei e ele me falou: sempre vc pra me salvar!. Super agradeceu!. Com alguns dias me pediu uma carona pra aproveitar e pagar o dinheiro e eu conseguir dizer que não podia pq meu filho ia comigo trabalhar pois, estava de férias, e que ele depositasse o dinheiro que iria me pagar. Eu sei que se eu desse carona, ele iria me levar para o motel e eu pagaria como sempre o motel. Se fosse como antes, eu tereia sacrificado meu filho para ir me encontrar com ele. Mas mesmo tomando essa atitude me sentir angustiada, culpada, achando que perdir a oportunidade de tá perto dele, fazer amor gostoso, pq gosto muito dele e não tenho ninguém, me sinto carente. Mas não posso tbm estar com um homem comprometido por mais que eu goste.
Oii Ari!!
Aqui mais uma fortona dês da infância… que adora estar no controle das relações e “tô de boa, não preciso de você”
Recentemente tenho parado de reprimir a minha carência e foi bastante assustador… agora estou me familiarizando com isso e começando a permitir que as pessoas façam e se envolvam mais na minha vida… Essa “coisa” de se relacionar (em todos os níveis) é um grande desafio pra mim… já estou percebendo que não é só comigo e isso causa um alívio :DDD
Abraço!
Olá! Descobri que sou codependente tb! Têm alguma formulinha de floral pra indicar? Bjinhos
Ari, é normal passar pelos dois extremos. Ser fortona e às vezes carente?
Sim, Aline, totalmente, é muito normal e muito comum. A gente tenta disfarçar a extrema carência com a extrema força. Ai tem horas que conseguimos disfarçar e vamos pra um oposto e depois quando algo pega num gatilho nosso e ficamos inseguras, vamos lá pro outro sabe como e ai ficamos muito carentonas <3