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Codependencia: precisamos falar sobre isso, Colecionando Confissões

Carta de uma filha para filhas no dia das Mães

15 de maio de 201814 de agosto de 2018

Dia das mães me faz pensar nestas coisas. Eu não sou mãe. Eu sou filha, então ainda só posso falar desse lugar: Hoje vejo que na etapa em que estamos meu maior presente pra você, mãe, além de toda a gratidão possível, é conseguir ser só filha e te deixar só ser a mãe que você é. E estamos aprendendo. Estamos crescendo, eu e você. Estamos descobrindo juntas o que isso significa conforme vivemos. E talvez os questionamentos abaixo façam parte do meu presente pra ti.

Acredito que ser mãe é o maior trabalho do mundo. E nem imagino o que é ter tido a responsabilidade de ser tudo para um ser nos seus primeiros anos de vida.

Mas ser filha também é confuso pra mim. Dizem que a nossa relação com a mãe é a relação com a vida. E todas as mães são filhas não é? Todas carregam a continuação de histórias de mães e filhas. Então eu me pergunto o que é realmente ser filha? O que é ser mãe? Não ser boa. Não ser boa filha ou boa mãe. Mas sabermos os nossos verdadeiros limites e nossas liberdades nessa relação.

E mais importante me questiono: Que mãe estou sendo pra mim? O quanto sou hoje a minha própria mãe e me dou o que preciso? Nossas mães, como todo mundo é, foram e serão imperfeitas, como nós somos e seremos se formos mãe. Diante disso o que faço comigo? Como eu preencho o que me falta?

Como eu lido com o que ficou em aberto lá de trás? Com a raiva, a culpa inconsciente que ainda dominam tantas partes da minha vida? Eu ainda me culpo pelo que não recebi? Como ainda te culpo mãe? Como eu ainda preciso crescer? E dizer estas coisas é quase como que pecar contra o arquétipo da mãe Maria e essa coisa toda idealizada imaculada.

Então hoje eu só quero ser, cada vez mais, a tua filha, dentro e fora de mim. E conseguir te deixar cada vez mais ser a minha mãe, dentro e fora de mim. E aprender que não preciso te dizer como ser melhor e ser grata de verdade pelo maior presente que recebi: a vida.

Mãe, obrigada ad eternum, por ter se doado, me dado sempre o seu melhor e me apoiar do seu jeitinho. Eu só existo porque você existiu, viveu, amou e se entregou com tudo que podia. Obrigada por ser a mulher phoda que você é e me inspirar tanto a crescer cada dia. Te amo.

Ariana Schlösser.

{E você, queria saber do seu processo: como é pra você ser filha/o? Afinal todos somos não é mesmo?}

Tags: alta sensibilidade, autoconhecimento, codependencia emocional, codependencia nunca mais, codependencianuncamais, escape espiritual, limites, melodie beattie, mulheres que amam demais, o amor é uma escolha, pessoas altamente sensíveis, recuperacao, robinnorwood, soporhoje, spiritual by pass
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Ariana Schlösser

Eu falo com mulheres que acham que ser fortonas e não precisar de ninguém é uma coisa boa. Isso se chama codependencia emocional. Prazer, eu sou Ariana Schlösser, pesquisadora na área de relacionamentos, intimidade e energia do feminino. Uma ex-fortona-tá-tudo-bem-cmg-não-preciso-de-ng em recuperação. Seja bem vinda ao meu mundo. Desde 1986 tentando me tornar e amar quem eu sou e sentir o que eu sinto de verdade. Uma quase escritora-poeta-empreendedora-escultora-pintora-terapeuta-dançarinadofaustão-pesquisadora-filósofa. Tarada por autoconhecimento, ex-viciada em terapia e uma Floral lover. Altamente sensível, introvertida porém inquietíssima. Dando um basta na minha Codependência Emocional e no Spiritual Bypass que amaldiçoa nós buscadores ☾

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