Pra variar comecei a escrever um postzinho e virou postzão, mas acho que ele, modéstia parte, ficou muito bom. Lets, Bridget Jones, shaw we?. Na verdade não vou falar da Bridget especificamente (adoraria, e quem sabe in the future), mas vou falar de nós e como a gente se coloca esses planos de atrair situações diferentes nas nossas relações e o que acontece quando somos codependentes e também vou falar um pouco da minha jornada amorosa!
Quem ai se identifica com essa imagem? Eu respondi suspirando: Ai, como eu amo a Bridget Jones. Ela foi muito musa pra muitas nós de toda uma geração, não é mesmo? Eu fui MUITO fã. Juro! Ao ponto de ter sido o único filme que eu tinha o cartaz colado no meu quarto até os 24 anos de idade mais ou menos. E agora, quanto mais aprofundo minhas pesquisas internas e externas, sobre codependencia emocional, eu entendo mais ainda o porquê disso.
Eu amei essa imagem, primeiro porque me lembrou dela e do filme, e me deu vontade de assistir de novo, mas também porque essa é uma cena tão clássica. Quem já não escreveu algo parecido no seu diário, já não fez afirmações, já intentou e se botou novas metas?
Eu achava que estava em busca disso. E sabe gente, uma coisa a gente precisa entender é que: a gente sabe muito pouco sobre nós mesmas. A gente acha que está mirando em uma coisa, mas está agindo de maneira completamente oposta. Calma! Isso não é pra te machucar. Mas é para te dizer que: “Peraí, nisso tudo tem muito mais do que você imagina”, e tem coisas rolando dentro de você que na verdade talvez você nem tenha percebido ainda…
Eu demorei MUITO tempo para perceber que só me enredava com todos os tipos descritos na imagem. Eu demorei tempo pra perceber “Hello, eu posso ter algum “problema”, quando dois dos meus grandes relacionamentos foram com pessoas com vícios em drogas”. Por muito tempo achei que era destino ou uma coincidência, sabe? E isso mesmo quando eu já estudava muito autoconhecimento. E claro, como eu também já estive no mundo das drogas, pensava que isso me dava uma vantagem pra lidar com aquelas pessoas. Que eu estava ali, porque eu era tão fofa e iluminada e poderia ajudá-los.
Mas pegando a minha vida amorosa toda, não foi só isso, além dos viciados em drogas, teve os viciados em trabalho (como eu já fui), teve os comprometidos, do tipo, “ops, descobri mais tarde”. Eu já paguei aluguel de namorado que nem morava comigo, teve o professor 26 mais velho e eu menor de idade, teve histórias abusivas, teve os caras distantes, estranhos inacessíveis, teve os badboys de todos os tipos, teve relacionamento platônico de mais de um ano, teve até um ex-presidiário e teve também os longos e muitas vezes constrangedores (com a consciência que eu tinha me sentia muito mal por isso) tempos sem ninguém. Teve a coisa toda.
Ah, também teve os que se apaixonaram loucamente por mim e que eu fiquei um tempo que eram aparentemente legais, mas no fundo eu sabia que não queria nada com eles, e esse assunto é bem interessante também, porque tem muita coisa aí sobre padrões nas mulheres que fazem isso, e que quase ninguém fala (querem que eu fale, se identifica?! já fez muito isso também?). Ah, e devo acrescentar que as “sogras” todas me adoravam, afinal eu estava super ajudando, para não dizer, tentando “salvar” o filho delas.
Então vamos lá entender um pouco sobre isso: Quando temos comportamentos codependentes, enraizados na nossa forma de nos relacionar – ou desde a infância ou adquiridos ao longo da vida, quer a gente saiba ou não que agimos assim – quando encontrarmos a pessoa(ou pessoas, em quaisquer situações) legais, as chances são muito grandes da gente: 1) achar um tédio 2) nem perceber essa pessoa. E é aí que as nossas metas bem intencionadas a la diáriozinho da Bridget vão pro saco.
Ou então, achamos que escolhemos a pessoa legal, mas é quando a gente olha pra nossa vida amorosa, ou até me outras relações, e olha pro estrago e pensa: “Putz, sério? De novo? Eu jurava que tinha escolhido diferente dessa vez”.
Geralmente a nossa história fez a gente associar amor a coisas estranhas, confusas, embaçadas, turbulentas e dolorosas. Adicione a receita “Para se associar a relações tóxicas” a nossa apurada e bem desenvolvida “alta tolerância pra o sofrer” (fique de olho nisso em você! estamos dispostas e abertas a sofrer pra ter alguém!) por termos nos tornamos muito boas em fingir que a dor não existia. E fingir que a dor não existia, ou existe, fez com que a gente tenha se dessensibilizado dela (temporariamente – é reversível, aos poucos) tanto emocionalmente quanto fisicamente. Então quando estamos de frente pra ela: nem percebemos. Não percebemos que estamos em situações que geralmente uma pessoa com padrões mais saudáveis de entendimento de amor, sairia literalmente correndo! Mas nós não. Sabe o que a gente faz o que? A gente pensa assim: ” Vou me esforçar mais um pouquinho. Só mais um pouco, na próxima vai”.
A verdade é que: No fundo queremos salvar, consertar ou mudar a outra pessoa e isso nos faz nos sentir especiais, e também de alguma maneira substitui a nossa tarefa de termos que nos amar a nós mesmas (pleonasmo?). Se estamos focadas no outro não precisamos focar em nós, e se o outro me acha especial ou eu acho que sou especial para o outro porque o ajudo, salvo ou estou no projeto “te fazer um ser melhor”, eu posso fazer o que, sem quase ninguém perceber, principalmente eu mesma, o que eu mais desejo: fugir de mim. Fugir de ficar comigo. Fugir de ficar com todos os sentimentos do passado que por mais que tenhamos “nos dessensibilizado”, estão dentro de nós pedindo socorro, pedindo colo. Eu posso fugir da tarefa de real-oficial: me dar colo. E que ainda não sabemos fazer. Porque não recebemos, não nos ensinaram, não nos mostraram, e nem sabíamos que merecíamos ou poderíamos.
Então temos que estar atentas a nossa ligação forte com o conceito: “Meu amor vai salvar, vai mudar, vai consertar…” ou “É só eu amar mais pouquinho, tolerar mais um pouquinho, ser um pouquinho mais compreensiva” (Explico essa relação do amor que salva no post sobre papel de filha!). Então o cara bacana, que não precisa ser salvo, não funciona pra nós porque não aciona a adrenalina do DESAFIO. Não estamos bem em busca de amor e calmaria como acreditamos, estamos em busca de algo pra superar, que deixamos em aberto lá de trás. O pessoa legal não rola tanto porque “nosso amor tem que salvar” não cabe.
E na verdade, a parte mais interessante e mais difícil de se perceber quando estamos nos recuperando desse tipo de comportamentos é que: usamos tudo isso a nossa favor. O que Ariana? Eu não posso estar usando isso a meu favor. Sim, my precious, usamos de certa forma como proteção porque temos: medo. (abraço na gente!) A gente usa o problema dos outros pra disfarças nossas dificuldades de envolvimento e intimidade, e não é por mal, mas fazemos isso, e precisamos olhar pra isso, com amor e carinho. A gente usa uma relação difícil como um escudo que não deixa ver o que tá por debaixo, o medo do amor, o medo da entrega e da falta de controle. Como o obstáculo, a conquista, fica tão grande, nem dá pra ver que um dia se realmente fosse bom ficar com aquela pessoa, não saberíamos o que fazer. Ficamos viciadas nessa parte turbulenta, porque acalmaria parece “doer” ou incomodar mais.
Precisamos olhar pra nós mesmas e encarar que não aprendemos muito sobre intimidade, sobre comunicar o que sentimos de verdade, sobre nossas verdadeiras necessidades, que não aprendemos quase nada sobre conviver em paz e que não aprendemos a lidar com nossas emoções, apenas aprendemos a controlar elas (porque foi preciso controlar, e aí quando examinamos nossa história vamos entendemos nossos porquês). E com isso entender que hoje buscamos situações não para amar, mas para controlar. Não buscamos uma relação emocionalmente espontânea. Então relações com pessoas problemáticas são pratos cheios por que antes de mais nada elas precisam, elas pedem para serem controladas e melhoradas. E/ou também relações instáveis exigem que de novo nós controlemos o que sentimos, e essa dinâmica emocional é tão familiar para nós que de alguma forma é confortável que nem percebemos.
E sabe um coisa MUITO LOUCA que eu percebi sobre mim depois de começar a estudar sobre codependencia e até agora bate forte aqui no meu coração? Eu percebi, que eu nunca, juro, nun-ca, tinha parado pra me perguntar sobre nenhum cara que eu fiquei, me relacionei ou namorei, a simples pergunta: “Essa pessoa me faz me sentir bem?”. Gente, eu fiquei cho-ca-da. Eu tinha estudado tantas coisas, mas era tão inconsciente que dê tudo eu não focava no principal, no básico. E era porque: eu nem sabia que isso estava em jogo. E talvez, você também não tenha percebido que nem sabe que isto está sim em jogo. Eu, inconscientemente, nem percebia, que merecia isso, que era digna disso, que isso poderia ser algo normal.
Geralmente a minha pergunta era: Ele me ama? Ele gosta de mim? Vou conseguir conquistá-lo? Ele precisa de mim? Eu posso mudar esse jeito difícil dele? Ele me faz me sentir num jogo? Isso é um desafio? Como posso me sentir no controle aqui? Foi (e está) sendo extremamente curativo, perceber que talvez tenha vivido a minha vida toda feito MUITO POUCO essa pergunta em muitas outras relações também. Saber se eu de fato gosto e me sinto bem com alguém é algo relativamente novo.
Outra coisa que acontece muito, e que usamos pra disfarçar o quanto tememos a intimidade real e que também pegou fundo no meu coração, foi perceber como eu usava o sexo. Sexo sempre foi mais fácil pra mim. Usei tantas vezes sexo para disfarçar como as coisas não eram tão boas assim entre eu e uma pessoa, outras usei sexo pra controlar e ser amada, merecer atenção ou carinho. Usei sexo quando na verdade queria era ser abraçada. Usei sexo pra me sentir superior a outras mulheres, e até pra competir com o próprio cara. E as vezes a gente pensa: “ah, o sexo é tão bom com essa pessoa” que pensa que o resto vai se encaixar naturalmente. E muitas vezes não é bem assim, se tirar o sexo, não sobra nada. E gente que fique claro aqui que não estou dizendo que não acho que a gente possa ter uma relação só de sexo com alguém se a gente quiser, masssss, que a gente saiba que é apenas isso. E não misture outras coisas. Precisamos aprender a saber o que queremos de cada relação. Se é só sexo o que você quer, okay. Saiba disso, de verdade. E observe como você se comporta se condiz com isso. E aprenda a se proteger (literalmente, aprenda, leia, faça cursos sobre limites porque é um dos grandeeees ingredientes da recuperação da codependencia emocional).
Saibamos também que muitas vezes para algumas pessoas os comportamentos codependentes podem ser passageiros, e elas se curam/recuperam sozinhas. Mas pra maioria de nós, não. Para muitas de nós é praticamente a única forma que sabemos nos relacionar. E mesmo que a gente possa culpar o mundo pela impossibilidade de: apenas termos o que queremos – amar e sermos amadas, vamos precisar olhar se no fundo a gente quer realmente isso e sabe o que é isso.
E tá tudo bem. Depois que vamos tomando consciência é importante nos lembrar que esse é justamente o nosso ponto de partida da jornada mais real da vida: a jornada de volta a nós mesmas. Pra ficarmos sozinhas e sermos totalmente-independentes-não-preciso-de-ninguém? Não. E eu gosto de explicar sempre que você pode ler isso a palavra CODEPENDENTE e se ver como uma pessoa “independente, sem carências” e que não é do tipo que vai atrás de relações toda hora. Afinal a palavra “codependencia” vamos combinar não ajuda e te leva a pensar em alguém dependente, alguém que admite explicitamente suas carências. Mas muitas vezes as codependentes geralmente são as fortonas isoladas a muito tempo. Leia o post em que explico que estamos tão desconectadas do nosso sentir que não sentimos a nossa carência. Mas ela está ali sim só temos muito medo de sentir.
Então para finalizar, algo importante. (Sim, se me deixar vira livro). Depois que vamos entendo um pouco mais sobre codependencia e essas dinâmicas, vai ficando claro: os parceiros que nos atraem demonstraram, geralmente, na primeira interação seus grandes “defeitos” e o que lá na frente iria fazer a gente sofrer (no “mulheres que amam demais” ela descreve muito bem isso). E é louco, mas é justamente, aquela coisa que vai fazer a gente sofrer lá na frente, que no início os tornaram tão atrativos pra nós. É inconsciente. Sem você perceber ele deu sinais claros no comportamento, deixou várias dicas. Sabe assim quando você não entende de um assunto vê de fora e parece algo simples e depois que aprende vê o quão complexo é? Tipo eu com cerâmica, eu vejo uma peça e penso o quanto levou pra fazer, lixar, esmaltar, queimar, coisas que se você não entende do assunto nem percebe né? Quando você entende sobre codependencia, começa a ficar claro para você como nas primeiras interações estava tudo lá sim, você consegue ver muito mais claramente.
E isso é muito bom, porque nos mostra que tudo é aprendível. Tudo isso que citei aqui que não aprendemos, e faço questão de usar esse termo, não foi porque viemos com defeito de fábrica, como nós pensamos, e sim apenas porque não aprendemos, não vivemos aquilo ainda pra saber. Igual comida boa, se você não comeu, nem nota quando está comendo porcaria, mas depois que sabe o caminho do que é bom, nunca mais ninguém vai poder tirar isso de você… e isso é um excelente notícia. “Só” precisamos ter paciência (e até pra ter paciência é preciso aprender como ter paciência, com paciência, eita) com nós mesmas, perdoar os nossos erros, e seguir, porque é assim que se aprende algo novo.
A questão toda é amor próprio. Eu sei é clichê (como eu odeio clichês). Mas o dia que fincamos o nosso pé nesse caminho, tudo começa a mudar. É uma longa estrada pela frente? Sim. Cheiaaaa de altos e baixos? Sim! Vamos precisar de apoio? Com certeza! Mas aos poucos, mesmo que pouco, esse pouco começa a mudar tudo.
Espero que esse texto tenha te ajudado e como sempre: 1) eu quero muito saber se você gostou, se fez sentido, deixa comentários pra mim aqui embaixo. Fale coisas, rs! 2) se gostou, te peço para me ajuda a divulgar essas palavras e conhecimento se fizer sentido pra você! Obrigada! 3) E eu estou preparando mais materiais sobre esse assunto e se você quiser saber mais quando sair assine a minha newsletter aqui do lado, pra eu poder te avisar!
Ariana, adorei seu texto! Por acaso ou não estou lendo o livro Codependência Nunca Mais e descobri como sou codependente. Você menciona cursos sobre limites para nos livrarmos da codependência. Vc poderia me indicar algum? Muito obrigada!
Gostaria de saber dos livros e materiais também!
Oi Lara, respondi a Marília acima, vê se te esclaresce de alguma maneira 😉 Beijão
Oi Marília a maioria das coisas que fiz são cursos fora, em inglês. Mas como muita gente tem pedido, tô juntando um material e preparado um conteúdo de alguma forma pra gente poder falar mais sobre isso. E também pra eu colocar todas as indicações possíveis, de material acessível. Assim que eu tiver algo pronto eu vou avisar pela newsletter, se quiseres ficar saber, assina lá que aí tu recebe! Obrigada e beijãooo
Ariana, parabéns por trazer esse tanto de informação super pertinente nos meus processos! Grata! Você citou os períodos longos e constrangedores sozinha, há pouco tempo tomei consciência disso, minha vergonha por não ter um relacionamento, muito doido. Sozinha percebo que é como me sinto segura e protegida do medo da intimidade, de entrar nas minhas sombras por meio do outro….mas no texto você fala sobre estar consigo pra sentir as dores, é tênue a linha….
Obrigada Lu! Muita coisa boa pro processo que tu tá entrando em contato. Também sinto que é uma linha tênue… ficar consigo mesma pra sentir, e não ficar sofrendo sem entrar de fato em contato, e também não fugindo dos outros né? Beijão!
Olá Ariana, uma amiga me indicou vc. E nunca um relato caiu tanto como uma luva. Inclusive já paguei um aluguel de um ex namorado tb, se houvesse alguma dúvida que fosse codependente, não há mais. Estou num momento da vida que não quero mais esse modelo, ao mesmo tempo foi muito doloroso sair desse esquema pois é como se não fosse mais possível ser amada. Mas não quero mais, pois ficou mais dolorido me submeter num relacionamento assim do que viver minha vida. Ainda está doendo muito, estou buscando ajuda com terapia e reiki, pq nao é fácil mesmo mudar o modelo. Realmente os caras mais tranquilos ainda não me atiçam os olhos. Teu relato me emocionou muito e me clareou do que vivi e das escolhas que fiz. Gratidão por comepartilhar da tua experiência com o mundo!!!! Me trouxe outra visão sobre mim.
Fico super feliz de ler mensagens assim, sei que a jornada é longa, é e bom saber disso pra gente ter paciência com a gente, afinal estamos aprendendo a de fato nos amar! Que bom que estamos juntas nessa!
Excelente o texto !!! Tudo que eu sempre busquei como resposta para minhas escolhas repetitivas ! Gratidão ?? incrível descobrir a fuga de si mesmo e tb q os sinais estão no início de tudo !! Vou ficar muito mais atenta …???????
Fico tão feliz Valéria! #tmj
Olá, Ariana, sou muito grata por todo conteúdo que você produz. Na busca por autoconhecimento encontrei seus vídeos no YouTube, os quais me trouxeram muita luz… Esse texto mexeu muito comigo, me identifiquei muito com o comportamento descrito, chorei quando li pergunta “simples” que de fato, esquecemos de fazer, pq só enxergamos o outro. O contexto machista em que vivemos também contribui, o menor valor atribuído à mulher dificulta bastante. Digo isso, pq o feminismo também me ajudou muito, me fez questionar muita coisa e identificar uma relação tóxica, a qual finalizei há 8 meses. (ele fazia com que eu me sentisse inferior a ele pra poder me controlar). Ainda é difícil me perdoar por ter permitido essa situação. Muito grata, sempre! Muito amor e luz pra todas nós!
Oi manu, total, o machismo pega muito no meio disso também. Percebo isso dentro de mim ainda e devagarinho também venho mudando. Nossa, como fico feliz de saber que pode sair de uma relação assim. E sim, é difícil se perdoar as vezes, um exercício segundo a segundo se olhar e falar pra você mesma que você não tem culpa, porque se soubesse de fato diferente teria feito. Bonito teu caminho, obg por compartilhar #tmj Um beijão!
Aí, eu como uma grande co-dependente que sou, prometo a mim mesma que NUNCA MAIS vou controlar a vida do outro, e qdo vejo estou quase obrigando todas as minhas amigas a ler os seus artigos e assistir seus videos, além dos livros que busco que me ajudam no processo do despertar … é mais forte que eu. Só pq vc eh uma comunicadora espetacular que me ajuda muito e cada x mais neste processo de autoconhecimento e acho que todo mundo ganha com as suas palavras. Eu me identifico com cada linha e me sinto um pouco mais leve a cada ficha que cai no meu processo, ainda que NEM SEMPRE eu consiga controlar o meu controle hahah. Eterno processo né. Então vou continuar indicando sempre ( talvez com um pouquinho menos de persuasão para não parecer que não aprendi a me conter nessa tarefa ). OBRIGADA de todo o meu coração. Vc é um tapa na cara das minhas crenças limitantes. #deixavirarlivrosim
Uauuu, super te entendo sim, hahaha, que legal que tu tá enxergando tudo isso e já com leveza! Obrigada pela msg e por compartilhar, com certeza todas nós nos vemos nisso também! #ameiqueroverseroladeixarvirarlivrosim
Me descreveu… sinto você em mim em cada letra. Nunca a vi mas te sinto. Obrigada por estar presentes nas minhas tentativas de salvação… da minha própria
Que lindo Ana, sei bem como é essa sensação e obrigada pelo carinho! #tmj
Texto bom q dá uma incomodada quando se tem tantos pontos de identificação. Adoro seus textos! Bjs…
Amo seus posts e texto, mais uma que vou ter que me informar, muito me identifiquei, já havia percebido algumas questões num livro q li “o drama da criança bem dotada”.
Eu era assim tb, mas por algum motivo percebi meu comportamento repetitivo em ir atrás de caras com problemas com drogas e com dificuldades em crescer e entrar definitivamente na vida adulta.
Hoje sou casada com um príncipe, que não usa nem nunca usou nada; come saudável; pratica esportes, é master carinhoso e super atencioso e apesar de ser mais novo q eu em 4 anos, é bem mais velho emocionalmente. Cuida de nós, da nossa casa. E juntos trabalhamos os problemas que eventualmente aparecem.
O importante é perceber o padrão, daí a gente consegue fugir dele.
Obrigada, Ariana, pelo lindo texto.
Amei!!! Nossa, nunca tinha parado pra pensar se eu me sinto bem com a pessoa… minha única preocupação era “será que vou conseguir conquistá-lo?”, “ele gosta de mim?”, “ele me acha uma pessoa interessante?”. E também usei muito o sexo… isso eu já tinha me dado conta, e me senti beeemmm triste quando percebi isso… Obrigada por me ajudar 🙂 Beijão
Muito bom texto! Sim, é real o lance do que mais atrai a gente no início é o que mais faz a gente sofrer no futuro. To aprendendo muito com você, estas me inspirando a fazer muitas “pesquisas” sobre mim mesma! Obrigada!
Nunca na vida um texto do seguimento do assunto fez tanto sentido pra mim. Foi melhor que uma sessao de terapia. Vou ler todos os dias. Ja te sigo real. OBRIGADA!
Textão!!! Eu me percebi codependente depois do último relacionamento (com um narcisista patológico) e eu já tinha vários insights do meu passado. Mas esse texto me fez um bom de caimento de fichas. Vejo que como codependentes, o que nos faz mais repetir padrões, além da tolerância a dor e a falta de limites/bordas, é que como fomos muito pouco validadas ou orientadas (isso inclui não validar uma qualidade ou dom que você tenha quando criança, como “nossa, que legal que você fez isso” ou pontuar algo que está sem noção, tipo “querida, ao se posicionar desta forma você pode afastar as pessoas”) agimos e nos relacionamos de forma muito “solta”, cheia de pontas que não dão em lugar algum, não há norte e por isso não limites. Na infância é muito importante a validação ou a bronca, porque é nessa fase que percebemos que SOMOS PERCEBIDAS, que há lugar a nossa existência – se não temos isso, vamos simplesmente nos moldando pra caber em qualquer lugarzinho que seja, de maneira que não atrapalhe outras pessoas. E nisso, nos tornamos adultas sem tem a menos noção do que preferimos, sentimos, queremos e no que somos boas de fato (ou ruins). O trabalho é justamente esse, autoconhecimento – é uma libertação tremenda a cada ficha que cai e o auto amor vem vindo, devagarinho, mas vem sim. Porém, confesso que ainda não consigo ver resultados nos relacionamentos que atraio (então ainda restam dúvidas se o padrão vai mesmo “embora”, que tudo de fato muda aos poucos). E ainda tenho tanta coisa pra escrever sobre!
Obrigada pelo texto <3
Sabe, Ariana, você falou da questão do sexo no texto.. eu me identifico muito com o texto inteiro porque namoro alguém muito diferente de mim, e eu sempre usei o sexo a meu favor em varios momentos da vida, mas parece que me tornei assexuada, talvez perdi a cumplicidade com ele, me sinto tão “não compreendida” que perdi o tesao. Minha libido morreu total! Queria muito um conselho seu a respeito!!
Muito bom o texto, Ariana. Me identifiquei. Parece que realmente vinha me escondendo atrás de uma relação difícil… Muitas vezes não tinha vontade de voltar pra casa depois do trabalho, mas pensava “Ah, ele gosta de mim, só é uma pessoa difícil, precisa de ajuda”. Agora estou em processo de separação, mas ele resolveu (mais uma vez) que vai mudar… Mas já não sinto mais nada. Consigo, finalmente, enxergar tudo isso, desde que iniciei o caminho do auto conhecimento. Gratidão ?
Gratidão, Ari querida!!
Chorei qndo eu li essa parte:
“Então o cara bacana, que não precisa ser salvo, não funciona pra nós porque não aciona a adrenalina do DESAFIO. Não estamos bem em busca de amor e calmaria como acreditamos, estamos em busca de algo pra superar, que deixamos em aberto lá de trás. O pessoa legal não rola tanto porque “nosso amor tem que salvar” não cabe.”
Me identifiquei muito com o texto inteiro!! E fico pensando que não consigo me identificar como codependents por conta do meu perfil “eu sou ok e as pessoas que não são ok”. Será que tem essa relação?
Beijos no seu coração ❤️❤️❤️
Li esse texto duas vezes em dias diferentes para ter certeza se fala comigo. Eu era seguidora da Flávia Melissa ( Te conheci por ela) e ela falava muito de coodependência nos relacionamentos. Como eu tinha muita dificuldade nessa área comprei e li o livro Coodependência Nunca Mais e não me identifiquei. Acho que sou nada tolerante a dor. Sumi da vida de muitos caras porque eu não admitia que me fizessem mal, ou me dessem menos atenção do que eu me sentia merecedora.Teve uma época q me achei até exagerada, como se eu buscasse um relacionamento perfeito. Lendo o livro Amar e Ser Livre percebi que o meu problema era medo da entrega, eu vi que eu esperava ser escolhida “racionalmente” pelo o cara. Eu não me entregava de verdade, não me expunha, não mostrava meus sentimentos, minha fragilidade, não elogiava a pessoa que estava comigo, não agradecia e reconhecia o que ele fazia. E nenhum cara fica com uma mulher quando n se sente apreciado, só se tiver problemas. Depois desse livro fiquei com um amigo, cheguei nele no carnaval. Prometi pra mim que iria fazer diferente dos meus amigos relacionamentos. Conclusão, começamos a namorar logo em seguida e estou vivendo o melhor relacionamento da minha vida e ele me diz a mesma coisa.
Concordo com o que vc falou sobre aprender. Parabéns pelo texto!!
li, tudo isso com um sorrisão no rosto de saber que você foi lá e encarou o medo da entrega, uma mega inspiração pra mim! Obrigada por compartilhar a tua história, adoro todas!
Demais o texto, Ari! Amei a sua volta! Fui sua aluna e confesso que eu já estudava sobre esse tema e algumas vezes me questionei porque você não falava dele nas suas aulas, porque eu sentia ele em você, sabia? Agora eu entendo porque 🙂 Então você não faz ideia de como fiquei feliz de te ver mais você nessa volta! Mesmo! E quero muito agradecer tudo que aprendi e o quanto cresci quando fui sua aluna ♡. Essa vida é mesmo cheia de surpresas lindas, não é?
Eu amei o texto mas o que me ajudou mesmo foi esse comment aqui! 😉
Cacu! Que demais seu comentário! Passei pela mesma coisa do assunto codependência me chamar atenção mas eu não me reconhecer complenamente nele porque sempre coloquei meus limites e também já fugi quando me senti desconfortável e não valorizada, e também me questionei se não exagerei. Passei de cabeça erguida aos comentários de amigos dizendo que eu era cruel e em não dar uma chance. Risos. (Nossa, percebi agora lembrando da quantidade de gente que já me julgou por agir assim em algumas situações! Ou seja, como tem gente que acha esse padrão normal! Não só em relacionamentos, mas em não tolerar qualquer coisa que não me faz me sentir bem. Bem aquilo de aguenta mais um pouquinho… Tô chocada!) Mas sabia que precisava aprender algo ao me relacionar porque ainda tinha dificuldades… Até que cheguei no Amar e Ser Livre e tive a mesma conclusão que a sua. A entrega! E vou testar para ver como me saio porque já sinto que quero mergulhar… E Ari, é mesmo por aí de que tudo é aprendivel, né? Conhecendo o tema a gente aprende onde e como pode mudar. ♡ Obrigada, suas lindas!
Aí meu Deus. A Ari me respondeu! Que emoção!
Lívia, da vontade de sentar para tomar um café e conversar sobre esse assunto. Acredito que meu medo da entrega começava com o medo da rejeição que eu já previa, fruto do fato de eu também me rejeitar. Falta de me acolher e me amar. Antes do meu namorado, me entreguei para um cara que já tinha me rejeitado no passado (um desses que eu sumi, por não me sentir valorizada) e há tampos andava me procurando. Em determinado momento me declarei, falei de tudo q eu sentia no passado e pedi para ele ficar comigo. O que aconteceu? Ele me rejeitou e foi a coisa mais linda! Falou coisas incriveis para mim, me colocou no pedestal. E esse era o típico “cara errado”. No dia seguinte, eu acordei me sentindo a pessoa mais amada do planeta, segui minha vida e meses depois fiquei com meu atual namorado. Detalhe: o “cara errado” que me mandou por email o livro Amar e Ser Livre e me trouxe informação para minha cura.
Ari linda! O texto tá demais! Faz um post sim falando mais desse trecho por favor <3
"Ah, também teve os que se apaixonaram loucamente por mim e que eu fiquei um tempo, e que eram aparentemente legais, mas no fundo eu sabia que não queria nada com eles, e esse assunto é bem interessante também, porque tem muita coisa aí sobre padrões nas mulheres que fazem isso, e que quase ninguém fala. (querem que eu fale, se identifica?! já fez muito isso também?)."
Eu já tinha me dado conta da codependência mas não do porquê me sentia atraída por certos caras e outros não. O último foi um que fez cirurgia bariátrica, que ainda não havia emagrecido tudo. Ele ficou afim de mim, nos dávamos muito bem, mas eu não sentia atração por ele. Mas foi um prato cheio para eu ir na academia com ele, ajudar nas dietas. Até que ele terminou, disse que eu esperava um principe e não ele. E eu me senti perdendo o chão.
Ari, já tive muita gente que me traiu, me maltratou, me rejeitou e eu nunca parei para me perguntar se ele me fazia bem. Embora fosse óbvio que não. Eu to lendo o codependência nunca mais e o Mulheres que amam demais está na fila. É pesado demais embora seja curativo se dar conta disso. E hoje, não é querer ser a fortona independente, mas eu não “tô” pra relacionamento. Sinto como se não tivesse nada mais a doar. Que preciso mesmo ficar sozinha e cuidar de mim. Gratidão! Escreva mais e deixa virar livro sim.
Eu nunca tinha notado como tenho uma tendencia a essa codependencia. Nunca me relacionei com viciados ( mas pensando bem lembrei de um aqui tb), mas sempre tive uma atração fatal por caras indisponíveis e complicados. Sempre achei que ia conseguir mudar isso neles e obviamente jamais tive sucesso. Tenho começado a ler sobre o tema e dói me identificar com tantas partes. But, the truth will set you free! Tks!
Ari, adorei o texto! Você me ajudou a enxergar meu padrão codependente e te agradeço muito por isso. No meu caso, sinto que estabeleci mais padrões codepentes nas amizades e não na vida amorosa. Você passou por isso também? Poderia falar mais sobre isso? beijos mil e obrigado!
Quando falas que aquilo que no futuro vai nos fazer sofrer estava lah desde o inicio… para mim não era inconsciente. Nos meus 3 últmos relacionamentos, antes de namorá-los, cheguei a pensar: nossa, nunca vou ter nada com esse cara. Com um deles me case. Já separei, mas as escolhas continuaram as mesmas. Obrigada pela partilha, é muito reconfortante a gente se enxergar no outro assim, com essa verdade e compaixão.
Nossa Ariana! Como sempre, vc me sacode pra vida!! Não é a toa que gosto tanto de vc e do seu trabalho. Gratidão imensa por este texto.
Estou vivendo exatamente isso!! Mascarando algumas situações pra não sentir o que tenho que sentir. Projetando ilusões no outro pra não encarar o que preciso. Não foi por acaso que vim ler isso. Mais uma vez: gratidão!!! Muita luz em seu caminho pra continuar nos despertando assim. ❤️
Leria esse texto ainda que maior fosse e, quando vc anunciou o término no penúltimo parágrafo eu acho, me deu até uma tristezinha, rsrsrs. Me reconheci em tantas situações… Tinha hora que eu parava de ler e fechava os olhos, como quem precisava “digerir” a frase. Lembrei de tanta coisa… inclusive da minha vergonha de estar sozinha por algum tempo. E digo mais: mesmo nitidamente codependente já terminei vários relacionamentos que me faziam mal. Porém, tinha várias recaídas e me culpava muito por ser “radical”. O codependente termina relacionamentos sim. O problema é como ele lida com isso depois. Eu sempre lidava de forma que não condizia com a minha “coragem” inicial. Espero seguir me curando.
Uma vez comentei aqui pedindo que vc não parasse de escrever. E agora sinto a mesma vontade. Continua, Ari… Gratidão!
Ola ariana! Esse txt apareceu do nada no meu face, nem seguia sua pagina nem nada…devem ser os algoritmos funcuonando, enfim… Super plausivel e verdadeiro…estou no ponto de tratar justamente isso em terapia…nos excedemos em cuidados e tolerancias ate que um dia explodimos…forca para todas as bridgets e que consigamos mudar nosso padrao!
Me identifiquei tanto com esse texto que tou aqui chorando… Quero muito conseguir me curar
Oi Ari! Te acompanho alguns anos e, estou mega feliz pelo seu retorno e pelo seu novo “renascimento” :-))))
Você não tem ideia como suas experiências e descobertas pela codepêndencia e limites tem e vem me ajudando. Já desconfiava que eu era uma, depois dos seus posts as fichas estão caindo como uma luva, uma atrás da outra.
Essa codependencia me fez sempre botar a barra dos meus limites mais alto do que eu podería suportar, pois “precisava das pessoas para eu existir ( familia, trabalho, relacionamentos amorosos, a lista vai e vasta…até chegar no ponto máximo da exaustão. Durante meu percurso de vida já fui cometida 3 vezes pela sindrome de Burn-out, a última foi em 2016, que quase me levou a uma hospitalização.
Por isso, gostaría de um grande favor, se você podería me passar o os contatos dos profissionais os quais estão te ajudando (o Terapeuta e a Terapeuta da c
Constelaçâo Familiar). Como não moro no Brasil, e já passei com alguns especialistas por aqui, mas infelizmente nâo rolou o felling, gostaría de tentar novas linhas. Claro se for possível!
Desde já obrigada.
Oi, Ari!! Nossa, amei esse post, deu uma fechada sobre os meus relacionamentos… Ai, tanta coisa, mas vamos lá!!!
também sempre me meti em enrascada, entre elas um relacionamento super. Abusivo, depois com dependente químico, já fui heroina de muitas histórias!! Desde o ano passado descobri seus vídeos e os da Carolina Nalon, no final de um relacionamento que me ajudaram demais a me entender nos relacionamentos, foi como uma chave, depois de um video seu no dia seguinte eu estava completamente curada daquela dor!!
Depois disso eu estava pronta para seguir solteira e plena, mas dois meses depois eu me reaproximei de uma pessoa que eu já havia me relacionado em um RLonde ela tinha um namorado, foi tudo bem, mas no passado eu não era protagonista, e desta vez, garranos numa alegria do retorno e continuamos juntas, ha um ano… Aprendi demais, porque nós ainda não transamos, nem sei se vamos, mas deu para trabalhar muito o vazio que dá desse poder, aproveitar os detalhes, os carinhos sem finalidade, e nosso autoconhecimento, porque conversamos muito quando bate um mal estar.
Gostaria de compartilhar também que na relação aberta o relacionamento instável faz com que nós sempre nos reavaliemos e tenho visto muito crescimento, tem as,dores? Tem!! Tem questões novas principalmente no que permeia as responsabilidades emocionais sem mimimi rsrsrs
Tem espaço para eu me questionar se eh mais um auto boicote, apesar de pensar que não, como outros tantos kkkk
Grata pelo espaço, e por compartilhar suas apredizagens!! Sou sua fã!! Bjs
Sabe uma carapuça? Sabe quando ela encaixa perfeitamente como uma luva? pois é assim mesmo que eu me sinto nesse exato momento. eu não sei nem dizer mais nada. Só aqui dá a minha chorandinha e pedir que, pelo amor de deus, me ajude na jornada porque não sei como fazer
Menine, que texto foi esse?
Tudo fez sentido, não consigo falar nesse momento, vou processar.
Obrigada <3
Fico mega feliz de saber disso e adorei que está processando! <3 Beijocas gigantes!
Bah e o pior é que tem mais gente assim… ? tantas descrições dentro do “codependente” e todas tão certas e comuns… lendo os textos e tudo fazendo total sentido! Thanks! É, acho que sou isso aí mesmo, bora correr atrás do prejuízo.
De nada, fico super feliz em contribuir! Vamo que vamo :))) Beijão grande!
Incrivel, fiqueo realmentede boca aberta, parecia a minha historia de vida parece que estava falndo de mom. Fiquei chicadarsrsds muito a aprender
Eu fiquei extremamente feliz em ler seu texto. Ele é muito representativo e me contemplou em diversos questionamentos que sempre ignorei. Sempre que me deparei com meus medos, adotei como estratégia deixá-los de lado. Sexo sempre foi uma arma e um escudo em minhas relações. Tenho como padrão agraddar o outro sem esperar nada em troca e isso me dilacera. Foi uma grande passo ter consciência disso e ainda estou em processo de saber como lidar. Hoje, tenho mais consciência de minhas travas e aos poucos abro cadeados. Por favor, continue com suas reflexões e nos brinde com seus questionamentos
Obrigada por compartilhar teu processo Janaína, ajuda a todos nós, e achei muito bom a consciência de que você está fazendo isso aos poucos, acho uma grande conquista poder se dar seu tempo. Fico muito feliz de ter você aqui comigo. Beijão
Li tudo e todos os comentários pra não por a mente pra funcionar. Buscar mais do óbvio: eu vi um relacionamento de codependencia e tenho que me amar e respeitar mais. E gostar leve do outro. As minhas questões tendem a melhorar com toda essas perspectivas. Feliz por poder ainda me melhorar.
Sem tirar nem por, exatamente assim como tudo se processa dentro da gente. Amamos quem admiramos por alguma característica peculiar, ou até mais de uma. Atualmente sou ‘inspirada’ eu diria (prefiro esse termo do que ‘apaixonada’) por alguém que me ‘provoca’ a me desafiar pois ele mesmo é um grande desafio. É uma pessoa comum mas capaz de grandes feitos pois ‘foca’ no que é mais importante pra que ele evolua em todos os sentidos, embora no campo do relacionamento ele ainda precise se aprimorar pois chega a ser extremamente frio, mas de qualquer maneira o que o torna valioso pra mim é essa habilidade de se colocar em primeiro lugar a despeito de qualquer coisa e assim se tornar uma pessoa bem sucedida, que sabe usar o conhecimento e inteligência a seu favor..E assim, ele me ‘inspira’, me dá o seu exemplo e gera em mim uma enorme vontade de também buscar o meu último limite pra também evoluir, como é meu desejo. Não chegamos a nos envolver, apenas flerte superficial, mas não porque eu não queria mas certamente porque ele não se sentiu ‘inspirado’ por mim, pois comparando, apesar de eu ter mais idade que ele, não tenho tantas experiências e feitos como ele.
Bah…super me identifiquei. Já tinha lido algo sobre, mas nada tão esclarecedor como esse texto. E realmente somos programados sempre p enxergar o outro, e nós?! O q nos ensinaram a fazer por nós ..nada. Texto maravilhoso, se puder indicar algum livro sobre. Obg
Amando te ouvir e me entender. Entender que é possível sair da vida do outro e começar a viver a minha e que não sou a única nesse barco e que tem jeito. Muito obrigada!!